TV por assinatura aguarda nova regulamentação
VALOR ECONÔMICO - ESPECIAL - SÃO PAULO - 24/06/09 - Pg. F7 |
Assim como o WiMax, a IPTV aguarda regulamentação para que mais
empresas possam oferecer TV por assinatura, além da liberação de novas outorgas,
em análise na Anatel. Segundo dados da agência, a penetração do serviço de TV
por assinatura é baixa no Brasil, com cerca de metade da população (51,9%, ou 91
milhões de pessoas) com acesso a essas ofertas em 8,4% dos municípios que têm o
serviço por meio das tecnologias MMDS, cabo, ou ambas. As empresas de TV por
assinatura somam 6,1 milhões de usuários, de acordo com estatísticas da agência
de setembro do ano passado, e outros 2,4 milhões de clientes de banda larga,
segundo a Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA).
A tecnologia de TV a cabo responde pela maior parte dos clientes, com 62,14%, seguida pelo DTH (Direct to Home), com 33,88%, e pelo MMDS, com 3,96%. Apenas a Net e a TVA oferecem serviço de banda larga por meio de suas redes de cabo.
As operadoras de telecomunicações têm interesse em entrar nesse mercado para oferecer os chamados pacotes triple play , que reúnem TV por assinatura, banda larga e telefonia. O diferencial dessas ofertas é a possibilidade de reduzir o custo por consumidor e aumentar o ARPU (Receita Média por Usuário).
As concessionárias de telecomunicações aguardam a regulamentação desse mercado com o Projeto de Lei 29/2007 (PL 29) para os serviços de TV por assinatura e do mercado audiovisual que tramita na Câmara dos Deputados com várias versões e adendos e sem perspectiva de aprovação. O PL-29 revogaria a Lei do Cabo que veda a participação de empresas estrangeiras na radiodifusão. De acordo com a legislação, empresas de telefonia não podem ter participação superior a 20% no negócio de cabo em sua área de concessão. Além disso, companhias de capital estrangeiro devem respeitar o limite de 49% na participação acionária em negócios do setor.
Hoje a Telefônica, Oi e Embratel oferecem serviços de TV por assinatura, utilizando as tecnologias MMDS e DTH, já que a Lei do Cabo impõe restrições à participação das teles na TV a cabo.
Aguardando regulamentação, empresas de telefonia fazem testes com vídeo em pacotes triple play . A Telefônica oferece banda larga e voz e é parceira da TVA para vídeo com a oferta TVA Extreme. A empresa também oferece Video On Demand na rede de fibra para os clientes de banda larga com um catálogo de 600 filmes. Na Espanha seu serviço de IPTV, o Imagenio, tem 5 milhões de usuários ou 70% do mercado.
Como a Telefônica, a Oi tem oferta de TV por assinatura por meio de uma parceria com a Way e a Brasil Telecom, antes de fundir-se com a Oi, iniciou oferta de VOD em Brasília para testar sua rede de vídeo.
Para Celso Fernando Valério, gerente de tecnologia e produto da GVT, a empresa entende que IPTV será um produto forte no futuro. A empresa fez testes de equipamentos com a Ericsson e a Cisco e pensou em iniciar oferta de VOD (Video On Demand), mas decidiu aguardar a aprovação do PL 29. Estamos em compasso de espera , diz Valério. A rede está pronta para a oferta comercial, mas aguarda o sinal verde para poder retransmitir canais. As tentativas de contornar a falta de regulamentação da IPTV com a oferta de conteúdo de VOD não tiveram sucesso porque o mercado prefere uma combinação de programação avulsa com canais programados. Outra opção analisada pela GVT é uma parceria com uma empresa com licença de DTH para oferta de TV via satélite.
Similar à Telefônica, a Oi tem oferta de TV por assinatura por meio da Way TV. Antes de integrar-se à Oi, a Brasil Telecom iniciou oferta de VOD em Brasília para testar sua rede de vídeo. (A.L.M.)
A tecnologia de TV a cabo responde pela maior parte dos clientes, com 62,14%, seguida pelo DTH (Direct to Home), com 33,88%, e pelo MMDS, com 3,96%. Apenas a Net e a TVA oferecem serviço de banda larga por meio de suas redes de cabo.
As operadoras de telecomunicações têm interesse em entrar nesse mercado para oferecer os chamados pacotes triple play , que reúnem TV por assinatura, banda larga e telefonia. O diferencial dessas ofertas é a possibilidade de reduzir o custo por consumidor e aumentar o ARPU (Receita Média por Usuário).
As concessionárias de telecomunicações aguardam a regulamentação desse mercado com o Projeto de Lei 29/2007 (PL 29) para os serviços de TV por assinatura e do mercado audiovisual que tramita na Câmara dos Deputados com várias versões e adendos e sem perspectiva de aprovação. O PL-29 revogaria a Lei do Cabo que veda a participação de empresas estrangeiras na radiodifusão. De acordo com a legislação, empresas de telefonia não podem ter participação superior a 20% no negócio de cabo em sua área de concessão. Além disso, companhias de capital estrangeiro devem respeitar o limite de 49% na participação acionária em negócios do setor.
Hoje a Telefônica, Oi e Embratel oferecem serviços de TV por assinatura, utilizando as tecnologias MMDS e DTH, já que a Lei do Cabo impõe restrições à participação das teles na TV a cabo.
Aguardando regulamentação, empresas de telefonia fazem testes com vídeo em pacotes triple play . A Telefônica oferece banda larga e voz e é parceira da TVA para vídeo com a oferta TVA Extreme. A empresa também oferece Video On Demand na rede de fibra para os clientes de banda larga com um catálogo de 600 filmes. Na Espanha seu serviço de IPTV, o Imagenio, tem 5 milhões de usuários ou 70% do mercado.
Como a Telefônica, a Oi tem oferta de TV por assinatura por meio de uma parceria com a Way e a Brasil Telecom, antes de fundir-se com a Oi, iniciou oferta de VOD em Brasília para testar sua rede de vídeo.
Para Celso Fernando Valério, gerente de tecnologia e produto da GVT, a empresa entende que IPTV será um produto forte no futuro. A empresa fez testes de equipamentos com a Ericsson e a Cisco e pensou em iniciar oferta de VOD (Video On Demand), mas decidiu aguardar a aprovação do PL 29. Estamos em compasso de espera , diz Valério. A rede está pronta para a oferta comercial, mas aguarda o sinal verde para poder retransmitir canais. As tentativas de contornar a falta de regulamentação da IPTV com a oferta de conteúdo de VOD não tiveram sucesso porque o mercado prefere uma combinação de programação avulsa com canais programados. Outra opção analisada pela GVT é uma parceria com uma empresa com licença de DTH para oferta de TV via satélite.
Similar à Telefônica, a Oi tem oferta de TV por assinatura por meio da Way TV. Antes de integrar-se à Oi, a Brasil Telecom iniciou oferta de VOD em Brasília para testar sua rede de vídeo. (A.L.M.)
Postar um comentário