01 julho 2009

Banda larga móvel brasileira: usamos todos os aplicativos possíveis?


IP NEWS - WEB - 23/06/09

Crescimento do 3G é expressivo no Brasil, mas as operadoras, segundo Luis Casuscell da Bull, ainda só investem no recurso de acesso à internet.

Durante o evento IDC - Brasil Telecom Forum 2009, realizado em São Paulo, o foco dos palestrantes foi a evolução das comunicações móveis no País e quais os aplicativos desenvolvidos nos últimos tempos. Os resultados, apresentado por Vinicius Caetano, analista de telecom da IDC, mostram que nos últimos anos a compra de smartphones superou as de TV e computadores de mesa. Ele também descreveu sobre a redução global do uso de voz como forma de comunicação principal, que está migranda para as transferências de dados.

Porém, esses dados não se comparam ao do Brasil, onde ainda existe uma enorme força cultural pelo uso de voz no dia-a-dia dos profissionais. É preciso haver uma mudança de mentalidade por aqui , alerta.

Um ponto negativo levantado é a respeito do velho clichê da falta de investimento para o setor de TI, devido aos custos altos que as empresas alegam não querer desembolsar, além de demonstrar satisfação com o que já utilizam. Esse pensamento de que a solução que possuem já é satisfatória é retrógrado e o pessoal da telecom precisa mostrar o contrário , completa Caetano.

Com esses dados, será que a sociedade é a grande responsável por sua lentidão de convergência digital? Para o gerente de integração de infraestrutura da integradora Bull, Luis Casuscelli, o problema está relacionado às operadoras que não investem em novas tecnologias de usabilidade dos recursos de banda larga móvel. Mentalmente as empresas do Brasil estão preocupadas simplesmente com os custos, além de competir entre elas. Por causa disso, há um entupimento no cano de tráfego, sem que ocorra uma preocupação com a parte de serviços , diz.

Na apresentação dos projetos da empresa, Casuscelli mostrou algumas opções de aplicativos de mídia e como eles podem ser transformados em estratégias de mercado. Dentre eles, ele ele apresentou um sistema de transmissão de TV ao vivo, que pode ser assistido de qualquer equipamento, TV, computador de mesa e móvel, além dos celulares).

Junto com essa ferramenta, há a exibição de anúncios. E, de acordo com a pesquisa do IDC, hoje, a publicidade da internet já alcançou o mesmo nível da TV em procura e audiência. Ou seja, os smartphones já fazem parte da vida de muitos usuários e as operadoras têm que usar esse equipamento como fonte de renda, vendendo como mídia , alerta.

Outro aspecto abordado por Casuscelli sobre a evolução lenta da comunicação sobre no Brasil é a respeito da adequação do mobile payment. Segundo o executivo, o modelo se encontra em um grau de maturidade baixo e as operadoras precisam investir mais para, antes de comercializar, ter segurabilidade e oferecer confiabilidade do mesmo jeito que se tem na WEB convencional.

Por enquanto, conforme indica Vinicius Caetano, a única opção de banda larga móvel eficiente no Brasil é a 3G, cujo avanço de vendas foi significativo a partir do ano passado e crescerá em torno de 6% até 2012. Mesmo assim, toda a infraestrutura está pronta para outras plataformas, como LTE, e não precisamos de nada que venha de fora. O que falta realmente é conscientizar que existem esses serviços e as operadoras precisam fazer isso ou elas só ofereceram simplesmente o acesso a internet , afirma Luis Casuscelli.

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