450 MHz: Do Campo à cidade, uma faixa nobre em licitação
CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 29/06/09 |
O governo planeja finalizar o plano de sustentabilidade do uso da faixa - 450 MHz/470MHz - para a oferta de banda larga móvel na área rural até o final deste ano. Objetivo é licitar a frequência no início de 2010. Os fornecedores já se mobilizam. A consulta pública da Anatel para o melhor uso da frequência segue até o dia 13 de julho.
A Huawei, por exemplo, está preparada para entrar no processo licitatório, uma vez que é a maior fornecedora de soluções na China e no Leste Europeu. A Qualcomm, que detém a tecnologia CDMA, diz que a faixa é bastante eficiente para áreas rurais, mas não deve ser descartada nos grandes centros. O senão para o uso das faixas nas cidades maiores é a necessidade de limpeza , que deverá um tempo para ser concluída.
Para os diretores de Soluções da Huawei do Brasil, Marcelo Motta, e de Marketing, Carlos Inglez, as operadoras brasileiras terão grande interesse em utilizar a faixa de 450 Mhz. É uma faixa onde há uma propagação eficiente e que requer o uso menor de Estações para a oferta de serviços , destaca Motta.
A Huawei é uma das principais fornecedoras de infraestrutura para a faixa, principalmente, na China, onde 450 MHz, é a faixa que oferta serviços da chamada Terceira Geração - acesso rápido à internet, através da tecnologia CDMA Rev.A, que permite dowwload de até 9 Mbits e upload de 3,1 Mbits.
A China Telecom está expandindo sua rede nessa faixa porque sabe que ela é a ideal para oferta de banda larga em lugares com geografia acidentada e mais distante dos grandes centros , explicou Motta. Mundialmente a fabricante chinesa já possui 57 mil estações Radiobase CDMA vendidas. Temos a convicção que o Brasil será um forte apelo para o uso maior dessa faixa na América Latina, onde ela ainda é pouco utilizada , completa Carlos Inglez.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, diz que o objetivo do governo é, agora, discutir as opções para as áreas distantes dos grandes centros urbanos. Ele admite que a licitação da faixa só deverá ocorrer em 2010. Até lá, a Anatel finalizará um estudo de sustentabilidade de negócio para operadoras e provedoras, além, é claro, do edital para a venda do uso do espectro. Acompanhe a entrevista concedida por Martins, à CDTV, do Convergência Digital, durante o evento LTE: Tecnologia e Mercado, realizado no último dia 25 de junho, em Brasília.
O diretor Geral da Qualcomm do Brasil, Paulo Breviglieri, admite que a faixa de 450 MHz é excelente para a oferta de serviços em áreas rurais em função da sua capacidade de propagação de sinais. Comemora o fato de o Brasil estar, agora, trabalhando melhor o uso da frequência, principalmente, para levar serviços de última geração para áreas ainda não-atendidas, mas adverte:
O uso da frequência nas grandes cidades não pode ser descartado porque a faixa é nobre . Breviglieri também conversou com a CDTV,do Convergência Digital, no evento sobre LTE, em Brasília.
O grande senão do uso da faixa de 450 MHz nos grandes centros, observam especialistas da Anatel em frequência, é a necessidade de limpeza da faixa. Essa faxina , dizem os técnicos, que pedem para não serem identificados, pode ser feita com menor ou maior rapidez, mas as operadoras interessadas terão de arcar com o custo. Não tem dúvida que a faixa pode ser usada nos grandes centros, mas essa limpeza de espectro, que já começa a ser feita, tem um prazo técnico, mas pode ser adiantado, caso as operadoras tenham interesse em pagar aos atuais usuários para saírem mais rápido. Será a lei de mercado , assinala um especialista da Agência.
A Huawei, por exemplo, está preparada para entrar no processo licitatório, uma vez que é a maior fornecedora de soluções na China e no Leste Europeu. A Qualcomm, que detém a tecnologia CDMA, diz que a faixa é bastante eficiente para áreas rurais, mas não deve ser descartada nos grandes centros. O senão para o uso das faixas nas cidades maiores é a necessidade de limpeza , que deverá um tempo para ser concluída.
Para os diretores de Soluções da Huawei do Brasil, Marcelo Motta, e de Marketing, Carlos Inglez, as operadoras brasileiras terão grande interesse em utilizar a faixa de 450 Mhz. É uma faixa onde há uma propagação eficiente e que requer o uso menor de Estações para a oferta de serviços , destaca Motta.
A Huawei é uma das principais fornecedoras de infraestrutura para a faixa, principalmente, na China, onde 450 MHz, é a faixa que oferta serviços da chamada Terceira Geração - acesso rápido à internet, através da tecnologia CDMA Rev.A, que permite dowwload de até 9 Mbits e upload de 3,1 Mbits.
A China Telecom está expandindo sua rede nessa faixa porque sabe que ela é a ideal para oferta de banda larga em lugares com geografia acidentada e mais distante dos grandes centros , explicou Motta. Mundialmente a fabricante chinesa já possui 57 mil estações Radiobase CDMA vendidas. Temos a convicção que o Brasil será um forte apelo para o uso maior dessa faixa na América Latina, onde ela ainda é pouco utilizada , completa Carlos Inglez.
O secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, diz que o objetivo do governo é, agora, discutir as opções para as áreas distantes dos grandes centros urbanos. Ele admite que a licitação da faixa só deverá ocorrer em 2010. Até lá, a Anatel finalizará um estudo de sustentabilidade de negócio para operadoras e provedoras, além, é claro, do edital para a venda do uso do espectro. Acompanhe a entrevista concedida por Martins, à CDTV, do Convergência Digital, durante o evento LTE: Tecnologia e Mercado, realizado no último dia 25 de junho, em Brasília.
O diretor Geral da Qualcomm do Brasil, Paulo Breviglieri, admite que a faixa de 450 MHz é excelente para a oferta de serviços em áreas rurais em função da sua capacidade de propagação de sinais. Comemora o fato de o Brasil estar, agora, trabalhando melhor o uso da frequência, principalmente, para levar serviços de última geração para áreas ainda não-atendidas, mas adverte:
O uso da frequência nas grandes cidades não pode ser descartado porque a faixa é nobre . Breviglieri também conversou com a CDTV,do Convergência Digital, no evento sobre LTE, em Brasília.
O grande senão do uso da faixa de 450 MHz nos grandes centros, observam especialistas da Anatel em frequência, é a necessidade de limpeza da faixa. Essa faxina , dizem os técnicos, que pedem para não serem identificados, pode ser feita com menor ou maior rapidez, mas as operadoras interessadas terão de arcar com o custo. Não tem dúvida que a faixa pode ser usada nos grandes centros, mas essa limpeza de espectro, que já começa a ser feita, tem um prazo técnico, mas pode ser adiantado, caso as operadoras tenham interesse em pagar aos atuais usuários para saírem mais rápido. Será a lei de mercado , assinala um especialista da Agência.
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