Banda larga móvel está presente em apenas 11% dos municípios brasileiros
TELESINTESE - WEB - 02/09/09 |
Em junho de 2009, a banda larga móvel estava disponível em 11,3% dos municípios brasileiros e para 62% da população, totalizando 4 milhões de acessos e uma densidade de 2,1 acessos/100 habitantes, abaixo da média mundial de 5 acessos/100 habitantes. Os dados são do primeiro balanço Huawei de banda larga móvel, realizada num trabalho conjunto com a consultoria Teleco, e que estão sendo apresentado hoje. A proposta do projeto é acompanhar o crescimento da banda larga móvel no Brasil comparativamente ao seu avanço em outros países. Por meio de balanços trimestrais contendo quantidade de acessos e densidades, cobertura, planos disponíveis e preços dos aparelhos e dos serviços, será possível avaliar o crescimento e a expansão da banda larga móvel.
Para Marcelo Motta, diretor de marketing e soluções da Huawei, diversos estudos mostram a ligação entre a os impactos da penetração de banda larga e o crescimento do PIB, sendo este um dos motivadores para a realização do projeto. Além do monitoramento da banda larga no Brasil, atividade ligada à atuação da Huawei, este projeto tem a intenção de trazer informações relevantes para operadoras e a sociedade brasileira, comenta o executivo. A identificação de gargalos e a discussão de propostas para a contínua evolução deste serviço são fundamentais para o progresso das telecomunicações e da economia de nosso país, destacou Motta.
No lançamento do estudo, que está acontecendo em São Paulo, a Huawei reuniu representantes das operadoras Vivo, Oi, Claro e TIM e também o diretor de serviços e da universalização de telecomunicações do Ministério das Comunicações, Átila Souto. O objetivo é debater questões como a baixa disponibilidade da banda larga móvel para usuários do segmento pré-pago no Brasil e o preço dos aparelhos, ainda uma barreira para a expansão da banda larga móvel no Brasil, assim como o papel da banda larga móvel na universalização do serviço no Brasil, estimulada por dispositivos como netbooks e smartphones. (Da redação)
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