10 setembro 2009

AES Eletropaulo Telecom se prepara para ofertar redes para PLC

TELESINTESE - WEB - 03/09/09
 
Por Lúcia Berbert

A disposição das empresas de telecomunicações do Grupo AES no Brasil - a AES Eletropaulo Telecom, em SP, e AES Com, no Rio -, em disponibilizar suas redes para que operadoras e prestadoras de serviços de telecom ofereçam conexão em banda larga por meio da tecnologia PLC (Power Line Communications), destoa da posição das outras empresas de energia do país. Desde que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) regulamentou o uso da tecnologia, no último dia 25, sobram críticas às condições impostas.

A principal queixa das distribuidoras é sobre a exigência de publicar a disposição em alugar suas redes, numa espécie de oferta pública, obrigando-as a aceitar o maior preço. Com isso, reduz a possibilidade de que possam oferecer o serviço por meio de subsidiárias. A destinação de 90% da receita do aluguel da rede para a modicidade da tarifa de energia elétrica também é criticada, mas não é novidade, já que esse critério já é utilizado no aluguel de postes para passagem dos cabos da telefonia.

No caso da AES Eletropaulo Telecom e AES Com o problema inexiste porque já são subsidiárias e possuem redes próprias de fibra ótica. Segundo a diretora-geral Operações das duas empresas, Teresa Vernaglia, a solução será oferecida a seus atuais clientes logo que seja homologada. "Eles que irão formatar o serviços ao cliente final", disse. A preocupação do grupo é com inovação contínua de seus negócios.

Nos testes realizados pelas AES Eletropaulo Telecom, em três bairros da capital paulista, a velocidade conexão foi de 10Mbps, tanto para upload quanto para download. "Entretanto, a velocidade que chegará ao usuário final dependerá dos pacotes oferecidos pelas operadoras", ressalta a diretora. Em relação à qualidade do sinal, ela disse que há filtros elétricos especialmente desenvolvidos para isolar as interferências provenientes de equipamentos ditos "ruidosos". Estes filtros são conectados diretamente na tomada onde está instalado o equipamento causador da interferência, melhorando muito o desempenho do serviço.

Para Tereza Vernaglia, a definição das regras é fundamental para que empresas interessadas tenham maior segurança nos investimentos. "Agora iremos monitorar a movimentação do mercado tanto por parte de nossos clientes, como dos fornecedores, para definir a melhor estratégia do uso da tecnologia em maior escala", disse.

O uso do PLC, que é capaz de levar banda larga pela rede elétrica, podendo atender, em tese, mais de 90% dos domicílios que recebem a energia elétrica, pode se transformar em forte aliado nos programas de inclusão digital.
   


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