30 junho 2009
25 junho 2009
Crise leva fornecedores de software a adotar modelo SaaS
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A fabricante ainda declarou que cerca de 6 milhões de pessoas já baixaram o novo sistema operacional iPhone 3.0 desde o seu lançamento, há cinco dias.
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Sem Speedy, Telefônica pode perder até R$ 12 milhões.
TELESINTESE - WEB - 22/06/09
O mercado já começa a fazer as contas de qual será a perda para a Telefônica caso a empresa demore muito tempo para estabilizar sua rede e poder voltar a comercializar o serviço de banda larga, o Speedy, hoje proibido pela Anatel.
A perda de receitas não é muito grande. O pior é para a imagem da empresa , afirmou Jacqueline Lison, do banco Fator. Segundo ela, a operadora pode perder até R$ 12 milhões se ficar proibida de comercializar o serviço em três meses. Para chegar a esse valor, o banco projetou a adição líquida de usuários dos períodos anteriores e as mensalidades que deixarão de ser recolhidas em um trimestre.
Jacqueline salientou, no entanto, que o mercado não sabe o tempo que a empresa irá precisar para cumprir a cautelar da Anatel. Mas acredita que se for de apenas um mês, os concorrentes não terão tempo de traçar estratégia mais agressiva para ocupar o espaço da concessionária. A demanda por banda larga em São Paulo continua ainda muito aquecida e é difícil que alguma empresa consiga fazer mais , completou.
As ações da Telefônica fecharam em alta de 1,72, cotadas a R$ 44,25, enquanto as da Net subiram apenas 0,27%. É a lógica do mercado , ironizou um analista No total, o iBovespa teve queda de mais de 3%.
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O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) encaminhou hoje carta à Anatel cobrando sanções à Telefônica pelo descumprimento do despacho da agência, que determinou a suspensão das vendas de novas assinaturas do serviço de acesso à internet em banda larga da operadora, o Speedy. Segundo o Idec, seus técnicos constataram, em ligação feita nesta manhã à Telefônica, que a empresa continuava comercializando o serviço, em desrespeito ao despacho da agência.
A decisão da Anatel foi publicada hoje no Diário Oficial da União e determina que a empresa apresente, num prazo de 30 dias, um plano para garantir a disponibilidade do Speedy. A proibição tem caráter punitivo - a Telefônica vem enfrentando panes nos seus serviços de telefonia fixa e banda larga nos últimos 12 meses. De acordo com o Idec, além de manter as vendas do serviço banda larga, os atendentes da Telefônica não estão informando aos consumidores sobre a suspensão de novas vendas e seus motivos. Confira a gravação no site do Idec http://www.idec.org.br/
Para a advogada do Idec, Estela Waksberg Guerrini, sem a concorrência no setor, nenhuma medida será de fato eficaz para melhorar a qualidade e reduzir os preços . Por isso, o instituto defende medidas que a viabilizem a competição. (Da redação, com assessoria de imprensa)
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VALOR ECONÔMICO - TECNOLOGIA - SÃO PAULO - 23/06/09 - Pg. B3
A paralisação das vendas do Speed pode até não acarretar, no curto prazo, grandes prejuízos financeiros para a Telefônica. Em março deste ano, o Speedy somava 2,65 milhões de assinantes, um crescimento de 23,6% na comparação anual. Nos 12 meses, foram vendidos 490,8 mil contratos do serviço, uma média de 41 mil novas assinaturas por mês.
No primeiro trimestre do ano, período em que a Telefônica já enfrentava uma série de reclamações sobre o Speedy, o faturamento com a transmissão de dados atingiu R$ 1,05 bilhão, alta de 20,9% sobre os R$ 870,6 milhões do mesmo período de 2008. Em seu relatório financeiro, a operadora destacou o crescimento no segmento residencial, através da oferta de internet com as marcas Speedy e Ajato .
Manter essas marcas no topo, porém, se transforma em um desafio cada vez maior, comenta Jaime Troiano, diretor da Troiano Consultoria de Marca. Essa sucessão de problemas é grave porque a Telefônica e o Speedy são marcas relativamente novas no país, em fase de consolidação , diz Troiano. Não serão ações de comunicação que resolverão os problemas, não há marca forte que resista a um produto de qualidade discutível.
Os analistas de marcas também chamam a atenção para o perfil dos usuários do Speedy, clientes que, em grande parte, são formadores de opinião.
Desde julho do ano passado, a infraestrutura da Telefônica sofreu quatro panes. Com exceção da mais recente, há duas semanas, todas causaram interrupções nas conexões de banda larga. Na semana passada, o Speedy voltou a ser alvo de reclamações, mas a operadora negou a ocorrência de problemas.
Os clientes não podem ficar reféns da impunidade da Telefônica , diz Maria Inês Dolci, coordenadora da organização Pro Teste. Na avaliação da instituição, a decisão da Anatel demorou a ser tomada. A empresa vendeu mais do que a sua capacidade atendia e procurou maximizar o lucro em vez de investir nos clientes , afirma.
A Pro Teste pede na Justiça paulista a anulação da cobrança da taxa de assinatura básica para todos os 11 milhões de clientes da Telefônica em São Paulo por conta da pane na telefonia fixa ocorrida neste mês. Nas contas da Pro Teste, a operadora arrecada R$ 313,7 milhões por mês com a assinatura básica.
Em janeiro, o Ministério Público de São Paulo entrou com uma ação contra a Telefônica pedindo o ressarcimento a danos materiais e morais causados a milhões de consumidores nos últimos cinco anos diante da má qualidade dos serviços prestados . Os promotores pedem uma indenização de R$ 1 bilhão, o equivalente a cerca de 10% do faturamento da operadora nos últimos cinco anos. O processo está parado no Tribunal de Justiça de São Paulo, aguardando a apresentação da defesa da operadora.
Em relatório, a analista Jacqueline Lison, do Banco Fator, considera que a decisão da Anatel aumenta o desgaste da Telefônica. As falhas do Speedy já prejudicavam a imagem da empresa e a proibição piora ainda mais este ambiente , escreveu. Segundo cálculos da analista, a operadora deixaria de ganhar R$ 12 milhões por trimestre com a paralisação das vendas do Speedy. Alex Pardellas, do Banco Banif, também vê como negativa a decisão da Anatel, mas minimiza o impacto nas finanças da companhia. É ruim para a imagem da empresa, mas na geração de caixa não afeta muito , diz.
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INFO ONLINE - WEB - 22/06/09
A Ericsson assinou seu primeiro contrato de licenciamento de patentes da tecnologia LTE.
Gustav Brismark, vice-presidente de estratégia de patentes da companhia, afirmou que a Ericsson mantinha cerca de 80 acordos de patentes similares relacionados com tecnologias de redes móveis, como GSM e WCDMA.
Os primeiros contratos relacionados com a LTE foram fechados e, provavelmente, todos os outros acordos semelhantes serão renegociados para incluir a LTE , declarou Brismark.
A LTE ou Long Term Evolution é uma nova tecnologia de redes móveis de alta velocidade, que visa aumentar a capacidade das redes para lidarem melhor com o crescente tráfego de dados.
A companhia sueca investe pesado em pesquisa e desenvolvimento e licenciar patentes é uma das formas de capitalizar esses investimentos.
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O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA - SÃO PAULO - 21/06/09 - Pg. B16
Longe de ser mera provocação, o título acima é um dos remédios mais eficazes que proponho para corrigir os problemas dos call centers brasileiros - hoje principais responsáveis pela destruição da imagem da maioria das operadoras de telefonia, de TV por assinatura, companhias aéreas, empresas de cartões de crédito ou de serviços de saúde.
Sim, leitor, como clientes, eu e você podemos contribuir para a melhoria dos padrões de relacionamento entre empresas de serviço e seus clientes da forma mais simples e direta. Como? Punindo-as. Se sua operadora - de telefonia, TV por assinatura, cartão de crédito ou seguro saúde - não o respeita e o maltrata reiteradamente, seja implacável, mude para uma melhor. Ou menos ruim.
Insensíveis, irritantemente lentos e burocratizados, os centros de atendimento se transformaram em verdadeiros centros de tortura para o cliente. As exceções justificam a regra. Se milhares de clientes se dispuserem a repudiar o mau tratamento, não tenha dúvida, os call centers mudarão e se transformarão em verdadeiros serviços de apoio ao cliente (SAC), cordiais e eficientes.
Nesse cenário, é injusto culpar apenas os funcionários pelo inferno em que se transformou o velho call center, quase sempre operado por atendentes de baixa escolaridade, mal pagos, mal treinados, hiperestressados, sem perspectivas de carreira e sem qualquer razão para gostar de seu trabalho. Tanto quanto nós, eles são vítimas dessa estrutura desumana e irracional.
São três os maiores responsáveis pela degradação progressiva do call center: 1) a atitude passiva e conformista dos dirigentes das empresas de serviço; 2) a pressão dos acionistas por lucros sempre maiores; e 3) a metodologia e as rotinas irracionais nos call centers que levam o funcionário a fazer perguntas idiotas e a impor esperas intoleráveis à maioria dos clientes.
Os piores resultados decorrem de decisões empresariais equivocadas, como substituir pessoas bem treinadas por máquinas automáticas de ponta a ponta. Ou baixar o nível de escolaridade visando exclusivamente à redução de custos. Ou ainda cortar os investimentos no relacionamento com clientes, porque é assim que o mercado faz . No entanto, por mais absurdo que pareça, leitor, tudo isso ainda prevalece como filosofia gerencial em muitas empresas. Eis aí porque o call center se tornou o grande vilão no relacionamento entre empresas e clientes, com um turnover de empregados superior a 80% ao ano.
Respeito antes de tudo
Numerosas pesquisas demonstram que para 77% dos clientes a qualidade do atendimento é o fator que mais pesa na fidelização do cliente, muito mais do que o preço, que a qualidade ou que a tecnologia empregada. A maioria esmagadora dos cidadãos quer, antes de mais nada, ser respeitada, como clientes - de serviços de telefonia, de hotéis, empresas aéreas, planos de saúde, TV por assinatura, cartões de crédito ou serviços públicos. Poucas empresas, no entanto, parecem convencer-se de que o bom tratamento e o respeito ao consumidor são fatores decisivos tanto para a conquista do cliente como para sua manutenção por longos anos, e que a redução de investimentos nas áreas de relacionamento com a clientela é a decisão mais contraproducente que uma empresa pode tomar.
Sim, é possível
Reagindo corajosamente contra a degradação do call center, algumas operadoras de celular europeias e asiáticas decidiram fazer o que poderia ser chamado de revolução do atendimento. Os resultados dessa quebra de paradigma começam a surgir em alguns call centers modelares, como os da inglesa Vodafone ou das japonesas NTT DoCoMo e KDDI.
O melhor exemplo europeu talvez seja a experiência da Iliad, pequena operadora francesa de telefonia fixa do Grupo Free, que está revolucionando o mercado e crescendo rapidamente com melhores serviços e preços muito mais baixos. Empresas inovadoras como essas estão descobrindo a importância estratégica de um bom call center. Por isso, além da melhor tecnologia, elas investem pesadamente na elevação dos padrões de qualidade do atendimento ao cliente, inclusive trazendo de volta as lojas de atendimento pessoal, face a face - eliminadas nos últimos anos pelo atendimento à distância.
Se eu tivesse que citar apenas um centro de atendimento que considero modelar, no Brasil, não teria a menor dúvida em apontar o call center dos Laboratórios Fleury. Após ouvir o testemunho de seus clientes e testar pessoalmente esse serviço, pude comprovar seu padrão de qualidade, cortesia e eficiência.
Qual é a receita de sucesso desses bons centros de atendimento, no Brasil e no mundo? É a mais simples possível e se resume em coisas tão óbvias como melhor recrutamento, o maior nível de escolaridade possível para todas as atendentes, melhor treinamento, melhores salários e a melhor tecnologia tanto na operação do call center quanto nas comunicações com o cliente. Não é surpresa, portanto, que o retorno desses investimentos compense largamente tudo que se aplica na qualidade do atendimento.
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Patentes de WIMAX
A Open Patent Alliance publicou uma chamada de patentes, num esforço de elaborar um pool de patentes de WiMAX. A Via Licensing Corp. será o administrador. A própria Via tentou e falhou na tentativa de elaborar um pool de patentes há 18 meses. O novo esforço deve ser mais bem sucedido já que é suportado pelos membros da aliança - Acer, Alcatel-Lucent, Alvarion, Cisco Systems, Clearwire, Huawei, Intel e Samsung - todos fortemente interessados em levar a iniciativa adiante.
A OPA espera que este pool de patentes torne mais fácil para as companhias licenciar a tecnologia e servir como referência no licenciamento do WiMAX em qualquer disputa relativa à propriedade intelectual. Três grupos já fizeram chamadas de patentes para a Long Term Evolution (LTE), a outra tecnologia de quarta geração e concorrente do WiMAX. A organização desta prospecção da LTE está a cargo dos grupos Sisvel of Europe, MPEG-LA e da própria Via.
"Conversamos com todos os três e eles concordaram que ter múltiplos pools para uma única tecnologia não é o ideal, mas nenhum deles quer oferecer esta oportunidade", disse o presidente da OPA, Yung Hahn, ao EE Times.
A criação e pools de patente tem beneficiado o estabelecimento de tecnologias, como do bem sucedido padrão MPEG. Isto encorajou outras organizações, como o próprio IEEE, a estabelecer conjuntos de patentes em torno das tecnologias de comunicações.
"Um pool faz sentido quando a tecnologia busca obter aceitação do mercado", disse Mike Mclean, VP da Semiconductor Insights, divisão do EE Times. Segfundo ele, isto "permite que novos entrantes caminhem com mais facilidade para licenciar patentes, o que se faz necessário para a prática da tecnologia. Mas, obviamente, é necessário também a realização de acordos com organizações fora do poll para reforçar as patentes em todo o ecossistema"
Os detalhes para submissão de patentes estão disponíveis no site da OPA.
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FOLHA DE S.PAULO - DINHEIRO - SÃO PAULO - 21/06/09 - Pg. B2
Mais de 1 milhão de assinantes aderiram ao modem 3G no mês de maio, resultando em 4,4 milhões de pessoas conectadas por meio do dispositivo móvel. O número representa cerca de 50% do mercado. Hoje o Brasil possui cerca de 10 milhões de usuários da tecnologia 3G HSPA. De abril a maio, o avanço do 3G foi de 100%, segundo a Anatel. O Brasil representa em média 56% de todos usuários de 3G da América Latina.
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COMPUTERWORLD - WEB - 22/06/09
Por IDG News Services/Suécia
Estocolmo - O anúncio do acordo foi feito na última sexta-feira (20/06) e permitirá à Nokia aumentar sua presença no mercado CDMA na América do Norte.
A companhia de equipamentos de telefonia Nortel Networks informou na última sexta-feira (20/06) que vai vender os negócios wireless para a Nokia Siemens Networks. O negócio é avaliado em 650 milhões de dólares e a previsão é de avancem negociações para a aquisição de outras unidades.
A Nortel, que já foi uma das maiores fabricantes de equipamentos de telecomunicações do mundo, entrou com pedido de falência em janeiro passado, atribuindo à crise econômica a culpa pelo fracasso de seus esforços de recuperação que começaram em 2005.
A transação inclui os negócios CDMA da Nortel, que possui aproximadamente 30% de participação no mercado global CDMA. O acordo vai permitir que a Nokia Siemens aumente sua presença na América do Norte e transforme a empresa na principal fornecedora de produtos de infraestrutura wireless na região, de acordo com a companhia.
Nos últimos anos, a consolidação do setor de equipamentos de telecomunicações deixou apenas alguns poucos representantes globais, a exemplo da Ericsson, Huawei , Nokia Siemens e Alcatel-Lucent. Pelo acordo, cerca de 2.500 funcionários da Nortel podem continuar trabalhando para a empresa.
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Receita mundial de serviços móveis crescerá 1,2% até 2014
TI INSIDE - WEB - 22/06/09
Apesar do agravamento da crise financeira, a receita mundial de serviços móveis crescerá 1,2% em média até 2014, o que representará uma perda de 0,5% em relação ao período anterior à crise, segundo estudo da ABI Research.
Mesmo sendo o país mais afetado pela recessão econômica mundial, os Estados Unidos terão um avanço de cerca de 8% na receita com serviços móveis até 2014, no pior dos cenários. Na Ásia/Pacífico, o que impulsionará a receita do setor são os pacotes de incentivo, que contribuirão para a desaceleração do ritmo de demissões na região.
Ainda assim, o diretor da consultoria, Dan Shey, alerta que as empresas do setor precisam melhorar seus serviços e buscar cada vez mais a personalização. Ele diz que os clientes corporativos também devem ser priorizados pelos fornecedores, já que serviços móveis são uma maneira de reduzir custos.
Da Redação
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A Oi foi a empresa que mais cresceu no mercado de telefonia celular durante o mês passado, segundo dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A empresa ficou com 44% das adições líquidas de maio, que chegaram a 2,9 milhões. Houve um crescimento excepcional na região da Brasil Telecom , apontou Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.
No mês passado, a Oi lançou sua marca na região da Brasil Telecom (BrT), operadora que comprou no ano passado. Em menos de um mês, a Oi vendeu mais de 600 mil chips na área da BrT. Na promoção de lançamento ofereceu créditos de até R$ 600 por mês para quem fizer recargas de R$ 1. Em março e abril, antes do lançamento da marca Oi, a empresa tinha perdido clientes na área da BrT.
Tude destacou que foi a primeira vez que uma empresa que não subsidia aparelhos, como a Oi, lidera a captação de clientes no mês de maio. O aparelho celular costuma ser um presente importante no Dia das Mães, o que beneficia outras operadoras, que dão desconto nos aparelhos em troca da assinatura de contratos de fidelidade.
O aumento de 2,9 milhões do total de assinantes em maio, alcançando 157,5 milhões, foi maior do que a verificada no mesmo mês de 2008, quando o mercado ganhou 2,8 milhões. Nos quatro meses anteriores, o crescimento havia sido menor que no ano passado. Apesar disso, o avanço da base de celulares este ano continua menor que em 2008. A Teleco estima para este ano um aumento de 25 milhões de celulares na base de assinantes. Em 2008, foram 30 milhões.
Além das promoções agressivas da Oi, o presidente da Teleco destacou o fato de a empresa ser a que tem menos participação de mercado entre as operadoras celulares com presença nacional (as outras são a Vivo, a Claro e a TIM). A tendência é que as quatro tenham participações muito próximas , acredita Tude. Segundo a Anatel, em maio, a Vivo tinha 29,4%, a Claro 25,5%, a TIM 23,6% e a Oi 21,1%.
A Oi ainda tem mercado para conquistar, seja na operação nova (São Paulo) ou na área da BrT , disse Luciana Leocadio, chefe de análise da Ativa Corretora. Segundo ela, o fato de a empresa ter se tornado recentemente uma companhia com presença nacional ainda não aparece nos resultados.
A segunda empresa que mais cresceu no mês foi a TIM, que ficou com 24% dos novos clientes. A Vivo ficou com 20% e a Claro com apenas 12%. Quanto à Claro, a redução de seu ritmo de crescimento parece estar ligada à maior competição promovida pela Oi, uma vez que o perfil de usuários (mais pré-pagos, low-end) das duas empresas é semelhante , escreveu ontem Luciana em seu relatório, sobre os dados divulgados pela Anatel.
A chefe de análise da Ativa Corretora disse que é preciso esperar os resultados das empresas no segundo trimestre para avaliar o impacto de suas estratégias comerciais. Consideramos o desempenho da TIM também positivo, em termos de conquista de clientes, porém ainda temos dúvidas quanto ao impacto da maior atividade comercial sobre os resultados da empresa, e preferimos aguardar o segundo trimestre para avaliarmos sua performance , escreveu. Ela considerou bom o fato de a Vivo ter conquistado mais clientes em maio que no mesmo mês de 2008, apesar de ter perdido participação no mercado.
A teledensidade brasileira chegou a 82,4 celulares por 100 habitantes. O Distrito Federal é onde se concentra o maior número de telefones móveis por habitante, com um índice de 149,1. O Rio está em segundo lugar, com 99,6, e o Mato Grosso do Sul em terceiro, com 98,4.
Números
44% dos novos clientes de telefonia celular foram para a Oi em maio
2,9 milhões de acessos foram adicionados a base de telefones móveis no País
157,5 milhões foi o total de celulares em todo o Brasil no mês passado
24% dos novos clientes de telefonia celular ficaram com a TIM
20% ficaram com a Vivo no mês passado
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Pagamento móvel impulsiona bancarização
CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 29/05/09
Para quem ainda desacredita da possibilidade de o dispostivo móvel (celular) vir a ser uma ferramenta de pagamento, o Gartner divulgou um estudo no qual revela que o uso do pagamento móvel (m-payment) crescerá 70.4% em 12 meses, passando de 43,1 milhões, em 2008 para 73,4 milhões este ano.
Daqui a quatro anos, o serviço será utilizado por pouco mais de 3% do total de assinantes móveis no mundo - algo em torno de 190 milhões de usuários. Sandy Shen, diretora de pesquisa do Gartner, o mercado de pagamento via celular (m-payment) começou a ganhar robustez no ano passado, a partir do lançamento de serviços de transferência de dinheiro em diversos países. Mas o modelo ainda precisa ser aperfeiçoado com uma adesão maior dos serviços financeiros.
A consultoria, é bom observar, define pagamento via celular o produto que usa a tecnologia móvel como SMS, WAP, USSD( Unstructured Supplementary Service Data, ou NFC. Para a consultoria, serviços bancários via telefone não são considerados m-payment.
Para a diretor de pesquisa do Gartner, o pagamento móvel é um forte elemento de bancarização para as classes não-atendidas pelo serviço financeiro tradicional. "Ao oferecer ferramentas para esse público, através do celular, bancos e operadoras poderão encontrar um modelo de negócio bastante rentável", observa Shen.
A região Ásia/Pacífico, incluindo Japão, mantém a maior participação do mercado, em usuários e transações, com a perspectiva de passar de 2% de penetração em 2009 para 3,8% em 2012. Na Europa, o crescimento deverá ser de 0,9% para 2,5% no mesmo período e na América do Norte passando de 1,7% para 3%. Na América Latina, a expectativa é de que passe de 3% em três anos.
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Oi reforça ação para ter novos clientes e custos disparam
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Tarifa básica
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VAREJISTA - WEB - 17/06/09
Pelo menos 12 operadoras devem lançar serviços de quarta geração de telefonia celular (4G) baseados no padrão Long Term Evolution (LTE) no próximo ano, informou a consultoria ABI Research nesta terça-feira (16/06). O mercado de assinantes desse serviço ultrarrápido de dados deve chegar a 34 milhões de pessoas em todo o mundo em 2010.
A promessa é que o LTE ofereça velocidades capazes de concorrer à altura do cabo (como o Virtua, da NET, e o Ajato, da TVA) e do DSL (no Brasil representado por serviços como o Speedy, da Telefônica, e o Velox, da Oi). Segundo a consultoria, a disponibilidade de espectro é o principal fator a impactar os planos de desenvolvimento.
Em países onde os órgãos reguladores do setor de telecom estão tornando o espectro disponível, muitas operadoras anunciaram planos para lançar ofertas de LTE, incluindo Estados Unidos e China, por exemplo. Já onde não há espectro disponível, as empresas estão postergando esses planos.
A faixa de frequência homologada e mais adotada pelos países para o LTE é a de 2,5 GHz (embora, nos Estados Unidos, a opção tenha sido pela de 700 MHz), que atualmente é ocupada no Brasil por serviços oferecidos pelas operadoras de TV a cabo por meio da tecnologia Multipoint Multichannel Distribution (MMDS).
A ocupação desta faixa de frequência é um assunto que está sendo debatido pelo governo, Agência Nacional de Telecomunicações e indústria. Fabricantes como Qualcomm, Nokia-Siemens, Alcatel-Lucent, NEC e Ericsson defendem que essa faixa de frequência seja destinada ao LTE, seguindo um alinhamento mundial que daria maior escala econômica à tecnologia e consequente queda de custos.
São 300 mil usuários de TV por assinatura contra 155 milhões de telefonia celular. Deve haver um deslocamento de serviços para outra faixa , avalia Newton Scartezini, consultor do setor de telecomunicações. A proposta que existe é no sentido de reservar parte ou toda a faixa para o serviço móvel , completa.
Globalmente, as primeiras operadoras que pretendem lançar LTE em 2010 são Verizon Wireless, MetroPCS Wireless e U.S. Cellular, nos Estados Unidos; NTT-DoCoMo e KDDI, no Japão; TeliaSonera, Tele2 e Telenor, na Europa; e a maior operadora do mundo, a China Mobile, que deve oferecer os serviços a partir de 2011.
No Brasil, os especialistas dizem que a demanda por serviços de dados e o crescimento da base de assinantes 3G levarão as operadoras a necessitar de mais espectro para dar vazão às necessidades dos usuários. Existindo ou não o LTE, elas [as teles] precisarão de mais espectro , pondera Scartezini.
Paulo Breviglieri, presidente da Qualcomm, estima que, em função do crescente consumo de dados por parte dos clientes 3G, em no máximo dois anos as operadoras móveis alcançarão o limite de sua capacidade de espectro.
Por isso, o executivo acredita que ainda este ano a Anatel chegue a uma definição sobre o uso de frequências, mesmo que elas não sejam colocadas em oferta imediatamente - até porque as teles móveis investiram milhões de reais no leilão das faixas de 3G em 2007 e ainda não recuperaram o investimento.
Os defensores do Long Term Evolution argumentam que esta é a tecnologia que oferece a melhor relação econômica para a prestação de serviços de banda larga móvel, uma vez que tem o apoio de diversos fabricantes e operadoras em todo o mundo.
Breviglieri cita projeções da consultoria Pyramid Research que indicam que em 2014 haverá 100 milhões de usuários LTE, contra 10 milhões de assinantes WiMax (que chegou a ser apontada como rival do Long Term Evolution) e 1 bilhão de clientes 3G. É difícil ser competitivo com uma escala econômica inferior , observa, referindo-se ao WiMax.
O executivo da Qualcomm faz questão de dizer que a empresa é agnóstica em relação a tecnologias, mas acredita que o WiMax terá aplicações de nicho, como por exemplo o backhaul (que pode ser definido como a capacidade de transmissão da rede).
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Mapear consumidor via celular é a nova tendência em marketing
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TELECOM - WEB - 17/06/09
Ministro mantém a alíquota de 25% acatando a tese de grave lesão à ordem pública
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu decisões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) que favoreciam empresas de telecomunicações contrárias à cobrança da alíquota do ICMS acima de 18%. A decisão do presidente da corte, ministro Gilmar Mendes, acaba com a limitação à alíquota de ICMS, como queriam as empresas de telecom e energia elétrica, contrárias à taxa de 25%.
A decisão atendeu ao pedido do estado do Rio de Janeiro, segundo o qual, a suspensão da cobrança, determinada pelo TJ-RJ, resultaria em grave lesão à ordem e à economia públicas e na possibilidade de ocorrer o efeito multiplicador. O estado alegava perda anual relativa às áreas de energia e comunicação em torno de R$ 1,5 bilhão, segundo informações do próprio STF.
No pleito, as empresas alegavam que os serviços de telecom e energia elétrica são considerados essenciais e não supérfluos, portanto, a cobrança do percentual de 25% violaria o artigo 155 da Constituição Federal que limita os serviços essenciais em 18%. O ministro Gilmar Mendes, no entanto, acatou a tese de grave lesão à ordem pública tendo em vista que a redução da alíquota pode afetar a prestação de serviços públicos essenciais, considerando a relevância da arrecadação desse tributo para o orçamento estadual. Com isso, ficam suspensos os efeitos das decisões dadas pelo TJ-RJ.
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THESIS - WEB - 17/06/09
A Clearwire lançou ontem a Clear, rede de WiMAX móvel, em Atlanta (EUA), disponível para cerca de 3 milhões de pessoas. A mídia especializada norte-americana destaca que o serviço de banda larga é ultra-rápido, tem alta capacidade e cobre 1,2 milhas quadradas. A operadora também selou alianças com seis revendas de varejo. Os assinantes podem ter sua conexão em WiMAX através de um modem USB ou ligando seu modem residencial na tomada elétrica. Os serviços têm velocidade de download entre 4 e 6 Mbps e os preços dos planos oscilam entre US$ 20 e US$ 50. Também há disponibilidade de planos de pacotes. É possível, até, adquirir créditos diários de conexão a US$ 10.
Os produtos compatíveis com a rede Clear incluem modems, dispositivos de Wi-Fi e laptops compatíveis com WiMAX. Um modem compatível com WiMAX e as outras tecnologias de banda larga já disponíveis na cidade estarão disponíveis no próximo verão do Hemisfério Norte. Um handheld habilitado para WiMAX, o Samsung Mondi, também estará disponível em breve, segundo o release divulgado pela Clearwire. Tudo isto levou alguns a denominarem Atlanta de a cidade sem fio mais rápida do Sul.
A Clearwire já lançou serviços de WiMAX em Baltimore e Portland. A companhia planeja lançar a Clear em Las Vegas antes do final de agosto próximo. Outras cidades previstas para receberem a rede de WiMAX móvel são Chicago, Charlotte, Dallas/Ft. Worth, Honolulu, Filadelfia e Seattle, este ano. Os mercados que devem receber a rede Clear em 2010 são Nova Iorque, Boston, Washington, Houston e San Francisco Bay. O projeto total da Clearwire é oferecer serviços na rede de WiMAX móvel para mais de 120 milhões de pessoas, até o final do ano que vem.
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Flat-fee - sugestões de uso
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A Oi também ampliou sua participação no mercado de 20,73% para 21,14%, já incluídos os clientes da Brasil Telecom. A Claro também registrou perda de participação no mercado no período, passando de 25,76% para 25,51%. (Da redação)
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Operadoras irão à Justiça contra o Fistel
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O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA / ETHEVALDO SIQUEIRA - SÃO PAULO
Ao falar na abertura do Congresso Brasileiro de Radiodifusão da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), no dia 19, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, criticou a juventude por só ficar dependurada na internet em lugar de ouvir rádio e assistir à televisão.
É no mínimo surpreendente que tal crítica e apelo partam de um ministro cuja pasta é responsável por um projeto de universalização do acesso à internet via banda larga em todas as escolas do País. Além disso, qualquer jovem destes novos tempos sabe que é possível ouvir rádio e ver TV na internet, bem como acessar jornais, revistas, bibliotecas e centenas de outros conteúdos. E existem hoje softwares que nos permitem sintonizar via web mais de 15 mil emissoras de todo o mundo.
Outra pérola do ministro das Comunicações: "O setor de comunicações fatura R$ 110 bilhões por ano. Desse total, somente R$ 1 bilhão é do rádio e R$ 12 bilhões das TVs. O resto vocês sabem muito bem onde está". Não é a primeira vez que o ministro ressalta essa diferença de receitas entre a radiodifusão as operadoras de telecomunicações - fato que ocorre em todo o mundo e que não configura nenhum pecado ou problema. Seria oportuno também ressaltar que a radiodifusão tem muito mais poder político e influência sobre a opinião pública do que qualquer outro setor - o que, igualmente, não configura nenhum crime. Em conversas reservadas, o ministro diz temer que "as teles venham a engolir as emissoras de TV".
Radiodifusão e telecomunicações são setores que, na verdade, se complementam. Melhor seria para o Brasil se o Ministério das Comunicações se empenhasse seriamente em debater e preparar uma legislação moderna e avançada que englobe e harmonize todas as formas de comunicações, como telefonia, rádio, TV aberta, TV por assinatura, correios, internet e outros. Só assim o País poderá eliminar conflitos e definir novos caminhos para o desenvolvimento setorial.
MULTICASTING
Numa decisão inusitada, sem debate nem consenso, em fevereiro passado, o Ministério das Comunicações surpreendeu o País ao proibir as emissoras de TV comerciais bem como as TVs públicas estaduais de usarem o recurso da multiprogramação (multicasting) - que permite às emissoras de televisão transmitir até quatro programas em definição padrão (standard definition) em um único canal digital de frequência.
Agora, nova surpresa. Ainda na abertura do Congresso da Abert, o ministro das Comunicações anunciou a mudança de rumos questão, dizendo que caberá ao Congresso Nacional a definição das regras de uso do multicasting - recurso inerente à tecnologia de TV digital, e que dispensa qualquer tipo de regulamento ou autorização. É uma medida que não interessa a grande número de emissoras comerciais e públicas estaduais.
Proibir a multiprogramação é algo totalmente descabido e tão ridículo quanto exigir autorização de uma emissora para transmitir imagens de alta definição. Ou para oferecer o melhor som surround. Ou ainda para usar os recursos de mobilidade, portabilidade e interatividade. Todos esses recursos dispensam regulação, salvo quanto a seus parâmetros técnicos, cabendo às emissoras implantar pura e simplesmente a tecnologia digital e oferecer o máximo de benefícios ao cidadão.
O envio do problema para o Congresso Nacional parece ser uma manobra puramente protelatória, pois até que entre na pauta de discussões e seja aprovada qualquer legislação sobre o multicasting, serão consumidos no mínimo 18 ou 24 meses. O Brasil terá, então, outro governo e outro ministro das Comunicações.
AH, O RÁDIO DIGITAL
A novela do rádio digital volta ao cartaz. Conforme anunciou o ministro Hélio Costa, a escolha do sistema de rádio digital a ser adotado pelas emissoras brasileiras poderá ser feita após consulta pública, com prazo de 180 dias. Para tanto, o Ministério das Comunicações divulga portaria específica, em que autoriza a consulta pública, para ouvir sugestões da sociedade sobre o tema.
A escolha do padrão de rádio digital para o Brasil, contudo, não é uma questão de opinião, mas de licitação. O País não pode aprovar o uso de uma nova tecnologia com base em sugestões de pessoas e entidades, por mais competentes que elas sejam. É preciso que uma comissão de especialistas altamente qualificados e isentos realize testes exaustivos em centros de pesquisas e aprove a nova tecnologia, num processo cristalino de licitação internacional.
PROTECIONISMO
A internet e o processo de convergência estão apavorando algumas emissoras de rádio e TV. Sem entender bem as mudanças de paradigmas em curso, alguns diretores de emissoras de TV afirmam que vão fechar suas emissoras e nem sequer irão implantar a tecnologia digital. Em nome desses empresários, o presidente da Abert, Daniel Slaviero, fez críticas e sugestões polêmicas ao modelo aberto de internet que vigora no Brasil, afirmando que a web também deve estar sujeita à mesma legislação que rege a comunicação social - em especial no tocante à limitação à participação de capital estrangeiro.
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VALOR ECONÔMICO - SÃO PAULO - 01/06/09 - Pg. D-03
A incorporação que estreia a aplicação das sugestões da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para esse tipo de operação foi bem recebida no mercado.
As ações da Telemig Celular Participações, que serão incorporadas pela controladora Vivo, tiveram alta na sexta-feira, de 2,8%, após serem reveladas as condições da transação. Em 20 de março, as empresas anunciaram que fariam a integração das bases de acionistas, mas não divulgaram os termos.
A decisão sobre as condições ficou a cargo do comitê especial formado para cuidar do tema, conforme uma das sugestões da CVM para que as companhias lidem melhor com os potenciais conflitos dessas transações. Com isso, o mercado não sabia qual seria a relação de troca para as ações.
Roberto Lima, presidente da Vivo, afirma que as opções usadas para essa incorporação tinham como objetivo investir no bom relacionamento com os acionistas minoritários. "É preciso aproveitar todas as oportunidades do dia a dia para construir a imagem da companhia."
O grupo de telefonia tem no histórico a polêmica tentativa de incorporação da Tele Centro Oeste Celular pela Telesp Celular, que não vingou após queixa de minoritários e parecer negativo da CVM. Mas também tem a criação da Vivo, com a unificação de cinco empresas listadas, num processo que não gerou nenhum embate com os investidores.
Embora sem saber a relação de troca para a operação, o mercado passou perto. Segundo o diretor de relações com investidores e fusões e aquisições da Vivo, Carlos Raimar, a relação entre os papéis na bolsa nas últimas semanas estava em 1,33 ação de Vivo para a de Telemig Celular Participação. Na transação, cada papel da operadora mineira será trocado por 1,37 da Vivo. Um dia antes de o processo ser anunciado, em 20 de março, a relação era de 1,08.
Pelo fechamento de quinta-feira, antes do anúncio das condições, cada papel da Telemig Celular Participações valia o equivalente a R$ 54,80 - considerando 1,37 do preço de Vivo. Esse valor deixava espaço para alta de 5,3% sobre o encerramento do pregão.
A opção da Vivo e da Telemig Celular Participações para a operação não contou com glamour. As companhias não fizeram nada além do sugerido. O comitê foi formado só nas empresas incorporadas - a Telemig Celular S/A será absorvida pela sua holding antes da unificação na Vivo. Além disso, o órgão não contava com integrantes externos. Raimar explicou que, com isso, foi possível agilizar o processo, pois a convocação de pessoas independentes exigiria mudança no estatuto das empresas.
A simplicidade, porém, não impediu que o mercado gostasse do resultado. O custo da operação para a companhia é estimado em R$ 15 milhões. De acordo com o diretor da Vivo, os trabalhos adicionais com as sugestões da CVM incrementaram o gasto, mas não de maneira significativa.
Outra operação de incorporação que está em andamento, mas com muita polêmica envolvida, é a da Aracruz pela Votorantim Celulose e Papel (VCP). As companhias contrataram nomes de peso da economia para os comitês que serão formados nas duas empresas.
Para Mauro Rodrigues da Cunha, presidente do conselho do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é importante que o mercado acompanhe os trabalhos e os resultados dos comitês de incorporações, dado o histórico dessas transações.
"Não podemos correr o risco de isso se tornar um jogo de empurra-empurra de responsabilidades e os comitês chancelarem as decisões tomadas pelos conselhos das empresas. É preciso garantir independência." (GV)
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TELESINTESE - WEB - 15/06/09
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) aprovou o ajuste da tarifa de interconexão das ligações entre telefone fixo da Brasil Telecom e móvel da TIM. O valor da ligação varia entre RS 0,54043 e R$ 0,37830 e vale apenas as chamadas originadas ou destinadas ao Rio Grande do Sul (Região II, setores 29 e 30).
A decisão publicada hoje no Diário Oficial da União revoga parcialmente o ato 4.290, de 21 de julho de 2008, que homologa os valores tarifários máximos dos Planos Básicos do STFC, modalidade de Serviço Local das Concessionárias do STFC, para chamadas destinadas aos acessos do Serviço Móvel Pessoal (VC-1) e chamadas de Longa Distância Nacional das operadoras fixas para serviço móvel (VC-2 e VC-3). (Da redação)
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VALOR ECONÔMICO - TECNOLOGIA - SÃO PAULO - 15/06/09 - Pg. B2
A perda de assinantes para a concorrência é o maior risco que as operadoras de telefonia enfrentam hoje. A conclusão é de estudo feito pela consultoria Ernst & Young, que aponta os dez principais desafios para as teles, segundo especialistas no setor.
A competição no mercado de telecomunicações tornou-se mais intensa e mais complexa depois da chegada de novos agentes - especialmente as companhias de TV a cabo e as empresas de internet. Com o aumento e a diversificação das ofertas, as operadoras têm encontrado mais dificuldades para garantir consumidores fiéis.
"O assinante está arisco e muito atento às oportunidades. É um consumidor que quer mais ofertas e que tem conhecimento de tecnologia", afirma Luiz Carlos Marques, sócio da Ernst & Young especializado no setor.
Esse cenário despontou há cerca de cinco anos, mas agora tornou-se palpável a ponto desafiar a geração de caixa das operadoras tradicionais. "As teles não estão conseguindo a fidelidade de seus clientes. Isso tem impacto no fluxo de caixa, na geração de recursos para fazer investimentos e na própria capacidade dessas empresas de obter crédito a um custo razoável", observa Marques.
O estudo, feito pela Ernst & Young em parceria com a empresa de pesquisas Oxford Analytica, é o resultado de dezenas de entrevistas com analistas, acadêmicos, executivos, consultores e jornalistas que acompanham o setor de telecomunicações nos Estados Unidos e na Europa.
Apesar disso, o consultor da Ernst & Young afirma que as conclusões também se aplicam ao mercado brasileiro. "O que está acontecendo é uma revolução global. E, desde a privatização, o Brasil tem acompanhado as grandes questões do setor muito de perto. Os investidores estrangeiros trouxeram suas tecnologias para o país", avalia Marques.
A lista dos principais riscos enfrentados pelas operadoras revela um panorama interessante sobre o momento crucial que esse mercado atravessa. Seis dos dez maiores desafios apontados pelo documento relacionam-se diretamente às inovações tecnológicas que estão transformando o perfil do setor.
A aproximação dos serviços tradicionais de telecomunicações com as oportunidades criadas pela internet - como a transmissão de vídeos e músicas e as chamadas de voz gratuitas - colocaram em xeque os modelos de negócios das teles mais antigas. Não é à toa que o estudo aponta as dificuldades em estimar o retorno proveniente de serviços baseados em novas tecnologias e em obter, nesse ambiente, um fluxo de caixa satisfatório como alguns dos grandes riscos para as companhias do setor. Garantir a segurança e a privacidade dos usuários no frágil ambiente do protocolo de internet (IP) também é uma ameaça com a qual as operadoras precisam aprender a lidar, na avaliação dos especialistas ouvidos pela consultoria.
Em consequência, outro grande fator de risco para o setor é de natureza regulatória. Segundo o levantamento, a adoção de novas tecnologias desafia as agências reguladoras, cujas decisões têm impacto nos negócios das empresas. Mais do que isso, a incerteza quanto ao tratamento que se deve dar a novos serviços eleva a temperatura no campo da regulamentação porque dá margem à interferência política. No Brasil, por exemplo, não tem sido poucos os embates travados entre a Anatel e o Ministério das Comunicações no Brasil nos últimos anos.
Apesar das disputas políticas e da percepção corrente entre as operadoras de que a regulamentação brasileira está defasada, Marques avalia que a Anatel tem procurado acompanhar o debate internacional sobre o setor. "A agência tem buscado respostas", afirma. "Mas a morosidade das decisões e as disputas políticas aumentam o risco regulatório para as empresas."
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