LTE inibe crescimento do WiMAX na América Latina
IP NEWS - WEB - 05/08/09 |
Mesmo lento, o avanço da 3G e a conseqüente oferta de serviços convergentes começam a fazer diferença, quando pensamos em universalização. Críticos à Anatel, no entanto, alegam que o modelo estabelecido na mais recente consulta pública do órgão regulador impede a plena concorrência. Quem está com a razão?
Especialistas culpam a crise econômica mundial pelo fraco desempenho das vendas de aparelhos celulares de terceira geração (3G) no mercado brasileiro, em 2008. Passado pouco mais de um ano após o lançamento dos serviços, os aparelhos com a nova tecnologia, que permite acesso rápido à internet, representam apenas 1,19% do mercado, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Isso, porque, como já publicamos em reportagens aqui no IPNews, o consumidor ainda não foi tocado pelos aplicativos, uma vez que as operadoras estimulam a compra dos modems para conexão, ao invés de desenvolverem soluções que façam diferença no dia-a-dia do usuário; e também porque a cobertura da nova tecnologia ainda é restrita.
O estudo Batizado de 3G Mobile Broadband Penetration And Usage - Brazil, feito pelo Yankee Group a pedido da Ericsson estima que, em 2008, o Brasil tenha atingido a marca de 1,6 milhões de assinantes WCDMA e cerca de 500 mil usuários de EVDO. Desse grupo, os usuários de modem/placa representam a maioria dos assinantes 3G com um total de 1,2 milhões de usuários (final de 2008).
A previsão é de que, até o final de 2009, os assinantes 3G representem um total de 4,6 milhões e cerca de 46 milhões em 2012, apontando para uma taxa de crescimento médio anual acumulado (CAGR 2007-2012) de 103%.
Por que vendem-se mais modems do que aparelhos celular?
As campanhas publicitárias em vigor, como as que oferecem os pacotes TIM Business e as soluções da Claro Empresas, por exemplo, não exploram a mobilidade, mas se esforçam para convencer ao assinantes sobre as vantagens de uso ilimitado dos serviços por um preço fixo, sem fazer qualquer referência sobre as melhorias, em aplicativos, que podem ser desenvolvidas para o negócio, leiam-se aplicações.
Em termos de cobertura, a oferta de Wi-Max - tecnologia de banda larga sem-fio, capaz de atuar como alternativa a tecnologias como cabo e DSL na construção de redes comunitárias e provimento de acesso de última milha, abarcada pelos provedores de serviços MMDS (Multichannel Multipoint Distribution Service) - corre o risco de ter o seu uso inviabilizado no País se o modelo proposto pela Anatel, e levado à consulta pública nesta semana, não sofrer alterações.
Os provedores de serviços MMDS até então ocupavam a faixa de freqüência 2,5GHz de forma exclusiva, e reclamam que a Anatel está reservando frequência para a LTE (Long Term Evolution), tecnologia que ainda está em fase de desenvolvimento mundial e interessa principalmente as operadoras de telefonia celular, para a chamada 4ª Geração da Telefonia Móvel (4G).
No mundo fixo, a boa notícia é a expansão da oferta ADSL, na figura da GVT. A operadora anunciou a oferta de pacotes de até 100 Mbps para empresas e residências, sendo frustrante, mais uma vez, o fato de esta oferta não ser competitiva em todos os estados brasileiros.
Ficamos, assim, à espera da competição, da universalização e de outros tantos ãos que dependem da agilidade da Anatel em regulamentar a adoção das novas tecnologias e serviços.
Especialistas culpam a crise econômica mundial pelo fraco desempenho das vendas de aparelhos celulares de terceira geração (3G) no mercado brasileiro, em 2008. Passado pouco mais de um ano após o lançamento dos serviços, os aparelhos com a nova tecnologia, que permite acesso rápido à internet, representam apenas 1,19% do mercado, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Isso, porque, como já publicamos em reportagens aqui no IPNews, o consumidor ainda não foi tocado pelos aplicativos, uma vez que as operadoras estimulam a compra dos modems para conexão, ao invés de desenvolverem soluções que façam diferença no dia-a-dia do usuário; e também porque a cobertura da nova tecnologia ainda é restrita.
O estudo Batizado de 3G Mobile Broadband Penetration And Usage - Brazil, feito pelo Yankee Group a pedido da Ericsson estima que, em 2008, o Brasil tenha atingido a marca de 1,6 milhões de assinantes WCDMA e cerca de 500 mil usuários de EVDO. Desse grupo, os usuários de modem/placa representam a maioria dos assinantes 3G com um total de 1,2 milhões de usuários (final de 2008).
A previsão é de que, até o final de 2009, os assinantes 3G representem um total de 4,6 milhões e cerca de 46 milhões em 2012, apontando para uma taxa de crescimento médio anual acumulado (CAGR 2007-2012) de 103%.
Por que vendem-se mais modems do que aparelhos celular?
As campanhas publicitárias em vigor, como as que oferecem os pacotes TIM Business e as soluções da Claro Empresas, por exemplo, não exploram a mobilidade, mas se esforçam para convencer ao assinantes sobre as vantagens de uso ilimitado dos serviços por um preço fixo, sem fazer qualquer referência sobre as melhorias, em aplicativos, que podem ser desenvolvidas para o negócio, leiam-se aplicações.
Em termos de cobertura, a oferta de Wi-Max - tecnologia de banda larga sem-fio, capaz de atuar como alternativa a tecnologias como cabo e DSL na construção de redes comunitárias e provimento de acesso de última milha, abarcada pelos provedores de serviços MMDS (Multichannel Multipoint Distribution Service) - corre o risco de ter o seu uso inviabilizado no País se o modelo proposto pela Anatel, e levado à consulta pública nesta semana, não sofrer alterações.
Os provedores de serviços MMDS até então ocupavam a faixa de freqüência 2,5GHz de forma exclusiva, e reclamam que a Anatel está reservando frequência para a LTE (Long Term Evolution), tecnologia que ainda está em fase de desenvolvimento mundial e interessa principalmente as operadoras de telefonia celular, para a chamada 4ª Geração da Telefonia Móvel (4G).
No mundo fixo, a boa notícia é a expansão da oferta ADSL, na figura da GVT. A operadora anunciou a oferta de pacotes de até 100 Mbps para empresas e residências, sendo frustrante, mais uma vez, o fato de esta oferta não ser competitiva em todos os estados brasileiros.
Ficamos, assim, à espera da competição, da universalização e de outros tantos ãos que dependem da agilidade da Anatel em regulamentar a adoção das novas tecnologias e serviços.
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