Intel quer montar, na Índia, novo consórcio de WiMAX
E-THESIS - WEB - 27/08/09 |
por e-Thesis
A Intel Capital, braço de capital de risco da fabricante de Santa Clara, pretende criar um consórcio, como o dos EUA, para a implantação de serviços de banda larga baseados em WiMAx na Índia. A idéia faz da estratégia da companhia para incentivar a formação de um ecossistema e promover a implantação da tecnologia no país. Sriram Viswanathan, vice-presidente da Intel Capital e gerente-geral, do Programa de WiMAX, disse à publicação Business Line que nós gostaríamos de ter um consórcio na Índia. Os parceiros serão, obviamente, os especialistas numa área específica. Este consórcio pode ser uma mistura de operadores, fornecedores e até mesmo de companhias financeiras, disse o VP.
A Intel Capital já fez abordagens semelhantes no consórcio dos EUA, do qual participam Sprint, Google e operadoras a cabo, entre outros, e também no Japão, onde ela montou parceria com os bancos locais para criar a UQ Communications, cuja rede de WiMAX móvel, como a dos EUA, já entrou em operação.
Embora Viswanathan não cite os nomes dos possíveis parceiros, ele adiantou que a Intel Capital está em negociações com players indianos e estrangeiros para montar o empreendimento. Um parceiro possível seria a Phi Televenture, start-up indiana montada por ex-executivos da Alcatel-Lucent e Motorola.
A Intel Capital tem o apoio de players de peso, como a operadora russa Yota e a japonesa UQ Communications, interessadas em atuar no mercado indiano de WiMAX. No tocante aos dispositivos, a Intel pretende concluir acordos com operadoras indianas para fornecer aparelhos de mão de netbooks com WiMAX embarcado.
Embora Viswanathan adiantasse que um anúncio nesta linha será feito em breve, não quis dar mais detalhes. Mas, fontes da indústria disseram que a Intel está em estágios avançado de assinar um acordo com Bharat Sanchar Nigam Ltd (BNSL) no segmento de dispositivos. A BSNL é a única operadora indiana que já tem espectro para prover serviços de WiMAX na Índia.
O VP da Intel afirmou que a companhia está disposta a fechar uma parceria com algum fabricante indiano com capacidade para produzir dispositivos habilitados para WiMAX. É tempo de a Índia ter sua empresa de fabricação, como a Huawei da China. Todo ano, os operadores indianos compram equipamentos no valor de US$ 4-5 bilhões e nenhuma parte deste montante vai para um fabricante indiano.
A oportunidade está aí, continua Viswanathan, no entanto, o governo terá de oferecer incentivos para a criação de uma fábrica local. Isso poderia ser feito, tornando-a obrigatória para BSNL e MTNL para comprarem parte dos requisitos de equipamentos junto a fabricantes locais, disse. Segundo ele, embora a atual atribuição de espectro de WiMAX seja pouca ele seria suficiente para prover serviços de banda larga para 60 milhões de assinantes ao longo dos próximos anos.
Gostaríamos de ter mais de 20 MHz de espectro, mas este é apenas um começo, e vemos que para as redes GSM e CDMA o governo fará uma nova oferta de espectro para aumentar o número de assinantes, disse o executivo da Intel Capital.
A Intel Capital, braço de capital de risco da fabricante de Santa Clara, pretende criar um consórcio, como o dos EUA, para a implantação de serviços de banda larga baseados em WiMAx na Índia. A idéia faz da estratégia da companhia para incentivar a formação de um ecossistema e promover a implantação da tecnologia no país. Sriram Viswanathan, vice-presidente da Intel Capital e gerente-geral, do Programa de WiMAX, disse à publicação Business Line que nós gostaríamos de ter um consórcio na Índia. Os parceiros serão, obviamente, os especialistas numa área específica. Este consórcio pode ser uma mistura de operadores, fornecedores e até mesmo de companhias financeiras, disse o VP.
A Intel Capital já fez abordagens semelhantes no consórcio dos EUA, do qual participam Sprint, Google e operadoras a cabo, entre outros, e também no Japão, onde ela montou parceria com os bancos locais para criar a UQ Communications, cuja rede de WiMAX móvel, como a dos EUA, já entrou em operação.
Embora Viswanathan não cite os nomes dos possíveis parceiros, ele adiantou que a Intel Capital está em negociações com players indianos e estrangeiros para montar o empreendimento. Um parceiro possível seria a Phi Televenture, start-up indiana montada por ex-executivos da Alcatel-Lucent e Motorola.
A Intel Capital tem o apoio de players de peso, como a operadora russa Yota e a japonesa UQ Communications, interessadas em atuar no mercado indiano de WiMAX. No tocante aos dispositivos, a Intel pretende concluir acordos com operadoras indianas para fornecer aparelhos de mão de netbooks com WiMAX embarcado.
Embora Viswanathan adiantasse que um anúncio nesta linha será feito em breve, não quis dar mais detalhes. Mas, fontes da indústria disseram que a Intel está em estágios avançado de assinar um acordo com Bharat Sanchar Nigam Ltd (BNSL) no segmento de dispositivos. A BSNL é a única operadora indiana que já tem espectro para prover serviços de WiMAX na Índia.
O VP da Intel afirmou que a companhia está disposta a fechar uma parceria com algum fabricante indiano com capacidade para produzir dispositivos habilitados para WiMAX. É tempo de a Índia ter sua empresa de fabricação, como a Huawei da China. Todo ano, os operadores indianos compram equipamentos no valor de US$ 4-5 bilhões e nenhuma parte deste montante vai para um fabricante indiano.
A oportunidade está aí, continua Viswanathan, no entanto, o governo terá de oferecer incentivos para a criação de uma fábrica local. Isso poderia ser feito, tornando-a obrigatória para BSNL e MTNL para comprarem parte dos requisitos de equipamentos junto a fabricantes locais, disse. Segundo ele, embora a atual atribuição de espectro de WiMAX seja pouca ele seria suficiente para prover serviços de banda larga para 60 milhões de assinantes ao longo dos próximos anos.
Gostaríamos de ter mais de 20 MHz de espectro, mas este é apenas um começo, e vemos que para as redes GSM e CDMA o governo fará uma nova oferta de espectro para aumentar o número de assinantes, disse o executivo da Intel Capital.
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