31 agosto 2009

LHS migra seu sistema de billing para .NET

A LHS, empresa alemã fabricante mundial de sistemas de billing para Telecom e atendimento ao cliente, necessitava migrar seus grandes sistemas de billing de companhias de telecomunicações para uma plataforma moderna e padronizada mundialmente.

Após uma primeira análise ficou facilmente perceptível que o redesenvolvimento de sistemas utilizados mundialmente e de grande manutenção e expansão não seria a melhor abordagem neste caso.

Utilizando a tecnologia e serviços do Porting ProjectT, grupo de empresas mundiais associadas para a migração de aplicativos para ambiente .NET do qual a Unisystem faz parte, este cliente foi capaz de concluir o seu projeto de migração em menos de seis meses !

Atualmente eles tem um sistema .NET completamente operacional e moderno suportando UNICODE e totalmente pronto para ser expandido nos próximos anos.
 
Fonte: www.iceteagroup.com

Crise e sinergia reduzem em R$ 350 mi custo da Oi com rede 3G


VALOR - WEB - 26/08/09

Valor Online

A Oi conseguiu uma redução de custos de R$ 350 milhões nos contratos firmados com a finlandesa Nokia Siemens e a chinesa Huawei Technologies para compra da rede móvel de 3G que será instalada na área de concessão da Brasil Telecom (BrT) e em São Paulo.

De acordo com o diretor financeiro da empresa brasileira, Alex Zornig, as sinergias obtidas com a aquisição da BrT e o cenário de crise internacional beneficiaram a redução dos preços em comparação com o que as duas companhias, separadamente, teriam conseguido um ano antes.

Zornig, que participou de reunião da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec Rio), ressaltou que o contrato foi fechado por um total de R$ 1,3 bilhão. O executivo não fez estimativas se a maior parte da economia de R$ 350 milhões se deveu à crise internacional ou à união Oi-BrT mas lembrou que hoje o poder de barganha da companhia é maior.

Foi um pouco da crise e um pouco porque eles têm interesse de vender para a maior empresa de telecomunicação do Brasil. Esse foi o maior contrato de compra de (equipamento para telefonia) móvel e a gente aproveitou, frisou Zornig.

O diretor ponderou que este ano as reduções de custos decorrentes das sinergias obtidas com a aquisição da BrT já levam a reduções de custos, mas os gastos com investimentos - como a entrada no mercado em São Paulo - ainda impedem que essa queda fique tão visível nos resultados da companhia este ano.

Mas em 2010 vai se ver claramente (a redução de custos), disse. Zornig lembrou que a Oferta Pública de Ações (OPA) feita aos minoritários da BrT depois da aquisição da empresa teve um custo de cerca de R$ 1 bilhão inferior ao esperado.

A adesão foi boa, de 73%, mas a gente tinha estimado um pouquinho mais, 85%, destacou Zornig, acrescentando que muitos investidores preferiram continuar como acionistas para receber papéis da Telemar Norte Leste (TMAR).

(Rafael Rosas | Valor Online)

Cade aprova, sem restrições, parceria Embratel/Claro


TELESINTESE - WEB - 26/08/09


Por Lúcia Berbert

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou hoje, sem restrições, o ato de concentração sobre a parceria estabelecida entre a Embratel e a Claro, em 2004, para desenvolvimento conjunto e comercialização independente de redes de comunicação corporativa. O serviço resultante da parceria, o VipNet Móvel, agrega a mobilidade da Claro ao serviço de rede privativa virtual de voz da Embratel, suplementar ao serviço de telefonia fixa comutado, ofertado a clientes corporativos.

Na instrução do processo, a Anatel não encontrou “óbice concorrencial” e recomendou a provação do ato de concentração sem restrições. Apesar de ser considerado um processo sem grandes polêmicas, a agência demorou cinco anos para concluir o relatório, enviado ao Cade no início de junho deste ano.

Oi economiza R$ 1 bilhão na compra da BrT



O ESTADO DE S. PAULO - NEGÓCIOS - SÃO PAULO - 27/08/09 - Pg. B20


Mônica Ciarelli

A operadora de telefonia Oi desembolsou R$ 1 bilhão a menos do que esperava com a aquisição das ações dos minoritários da Brasil Telecom, em oferta pública de compra de ações feita no final de junho, segundo o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, Alex Zornig. A adesão foi boa, de 73%, mas, nós estávamos esperando um pouco mais, em torno de 85%, afirmou. No total, a Oi desembolsou cerca de R$ 2,7 bilhões nessa oferta pública.

Além dessa economia inesperada, Zornig apresentou também outros ganhos com a integração da BrT à Oi, traçando um cenário bastante positivo da operação. De acordo com o executivo, os benefícios com a sinergia entre as duas empresas devem chegar a R$ 1 bilhão em 2010. Isso porque a união das companhias deu maior poder de barganha na negociação com fornecedores.

O grupo conseguiu, por exemplo, economizar R$ 350 milhões no acordo fechado com a Nokia Siemens e a chinesa Huawei para a compra da rede de telefonia móvel de terceira geração (3G) que será instalada em São Paulo e na área de concessão da Brasil Telecom. O custo total do contrato somou R$ 1,3 bilhão. Esse é o maior contrato de compra em telefonia móvel, disse. E completou: Eles (fornecedores) têm interesse em vender para a maior empresa de telecomunicações do País.

CAPTAÇÃO

Depois de emitir cerca de R$ 3 bilhões em debêntures este ano, a Oi também confirmou ontem que planeja novas captações para 2009 ou início de 2010. Estamos pensando sim, mas ainda não posso falar, disse Zornig, após uma reunião promovida pela Apimec-Rio.

Segundo ele, a redução do endividamento do grupo é prioridade para a atual administração, que trabalha para baixar a dívida até 2012, de modo que ela passe a corresponder a 1,8 vez a geração anual de caixa. Atualmente, a relação está em 2,4 vezes. Se der, (faremos a captação) ainda este ano. Se não, fica para o começo do ano que vem - (2010) é um ano de eleição e você nunca sabe como vai estar o mercado, explicou.

O endividamento da operadora cresceu após a compra da Brasil Telecom, no final do ano passado. Zornig conta que 2010 será o pico no cronograma de amortização do grupo, quando vencem R$ 7,4 bilhões em dívidas. O executivo lembra que o ciclo de queda da taxa Selic no Brasil tem beneficiado a companhia. Para cada ponto porcentual de corte na taxa básica, a Oi calcula uma economia de R$ 220 milhões a R$ 230 milhões com pagamento dos juros incidentes sobre a dívida.

Entretanto, a companhia preferiu adotar uma postura conservadora na elaboração do orçamento para 2010 e não previu novas reduções. Zornig acredita, porém, que o governo ainda tem espaço para baixar os juros, o que colaboraria para um alívio no nível do endividamento do grupo

Isso não vai mais se repetir


O ESTADO DE S. PAULO - NEGÓCIOS - SÃO PAULO - 27/08/09 - Pg. B22

Renato Cruz

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, criticou ontem a atuação de empresas estrangeiras que operam telecomunicações no Brasil. É importante que elas façam aqui o mesmo trabalho que fazem em seu país de origem, disse Sardenberg, na abertura do Painel Telebrasil, no Guarujá, litoral de São Paulo. Elas têm de demonstrar que estão mais conscientes. A crítica aconteceu no mesmo dia em que o conselho da agência liberou as vendas do Speedy, serviço de banda larga da Telefônica, depois de dois meses de suspensão.

Ao ser perguntado se ele achava que essas empresas prestavam serviços melhores em seus países de origem, Sardenberg respondeu: É normal que seja assim. O presidente da Telefônica, Antonio Carlos Valente, preferiu não comentar ontem a liberação do Speedy. Ele é presidente da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), organizadora do evento, e disse que não falaria do assunto em respeito aos outros associados. Em seu discurso, porém, respondeu ao presidente da Anatel, afirmando ter anotado as referências que foram feitas. Ele planeja falar sobre o assunto somente na segunda-feira.

Nunca mais ocorrerá a mesma coisa, afirmou Sardenberg, sobre o Speedy. Ele não afastou a possibilidade de acontecerem novas panes, mas disse que a agência agirá prontamente, com uma reunião do conselho para decidir medidas a serem tomadas. Criou-se uma consciência na empresa e na Anatel, disse o presidente da agência. Segundo ele, quando aconteceram as primeiras panes, a percepção inicial foi de que eram acontecimentos isolados. Depois, percebemos que era um problema mais amplo.

A Anatel vai acompanhar de perto a empresa durante 180 dias, e pode tomar novas medidas durante esse período, se os compromissos assumidos pela Telefônica não forem cumpridos. Além disso, existem seis processos administrativos abertos, relativos a problemas específicos enfrentados pela operadora. Esses processos estão em andamento, explicou Sardenberg. Eles podem resultar em multas ou outras sanções.

Internet pela rede elétrica enfrenta desafios



VALOR ECONÔMICO - EMPRESAS - SÃO PAULO - 27/08/09 - Pg. B3


Gustavo Brigatto, Josette Goulart e Heloisa Magalhães, de São Paulo e do Rio

A esperada aprovação das regras que permitem o acesso à internet por meio das redes de energia elétrica - feita esta semana pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - promete estimular um novo movimento entre as concessionárias do setor, mas o caminho para que o consumidor brasileiro navegue na web pela tomada elétrica parece longo e caro.

Pelo menos três empresas de energia já possuem projetos pilotos - a CEEE no Rio Grande do Sul, a Copel no Paraná e a AES Eletropaulo em São Paulo. Mas dois pontos mostram porque ainda é difícil transformar essa oferta em produto de massa. O primeiro é o alto custo exigido para explorar o serviço. O segundo é a própria regulamentação: as regras estabelecem que as concessionárias têm de criar subsidiárias de telecomunicações e fazer ofertas públicas de uso de suas redes, mas sem garantias prévias. Ou seja, elas correm o risco de alugar sua infraestrutura para outras empresas e ficar sem rede para seus próprios serviços.

Ao invés de estimular a criação de alternativas, a decisão da Aneel vai estimular a concentração. A maioria das concessionárias não vai realizar a concorrência, diz Pedro Jatobá, presidente da Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel).

A Copel Telecom, braço da paranaense Copel, é uma das candidatas a entrar na concorrência pela oferta de internet ao consumidor. A companhia tem um projeto piloto em cerca de 60 residências na pequena cidade de Santo Antônio da Platina, onde fornece acesso à internet com velocidades entre 3 e 30 megabytes por segundo (Mbps). A previsão, diz o gerente comercial da Copel Telecom, Orlando Cesar de Oliveira, é que os testes comerciais vão começar no ano que vem. Para chegar a todo o Estado, o investimento estimado é de US$ 400 milhões. A decisão de investimento, porém, deve ficar para o próximo governo estadual, já que a Copel é estatal.

Para Oliveira, o fato de as empresas de energia não terem exclusividade sobre suas redes é um dos principais empecilhos ao avanço desse tipo de projeto. Mesmo assim, os planos de comercialização já estão traçados. A Copel Telecom estuda um modelo de cobrança por consumo de banda e não pela velocidade de conexão. Seria algo parecido com a tarifa de energia elétrica, em que o cliente paga pelo que consumiu.

O presidente da gaúcha CEEE, Sérgio Campos de Morais, diz que o projeto piloto da empresa, feito em um bairro pobre de Porto Alegre, mostrou que os investimentos são muito pesados e podem inviabilizar o negócio no curto prazo. Só o modem de acesso custa R$ 400, fazendo com que perca competitividade para a tecnologia sem fio, diz Morais. A CEEE está em fase de estudo para montar sua empresa de telecomunicações.

A AES Eletropaulo Telecom, de São Paulo, pretende fornecer o serviço para outras operadoras, não vê o preço do modem como um obstáculo. A diretora da empresa, Teresa Vernaglia, diz que a vantagem das rede elétrica é o fato de chegar a lugares em que as redes tradicionais de internet não chegam ou já estão saturadas. Em São Paulo, 150 apartamentos testam a internet pela rede elétrica.

A Ampla, do Rio de Janeiro, informou que ainda estuda o uso da rede elétrica para oferecer serviços de telecomunicações. A Neoenergia, com redes de distribuição em Pernambuco e na Bahia, informou que ainda não tem posição definida sobre o assunto.

Já a CPFL não tem intenção de prestar esse tipo de serviço. O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira Júnior, disse que estudos de viabilidade mostraram que o investimento seria mais bem aproveitado pelas próprias operadoras de telefonia.

Pelo lado das operadoras de telefonia existe alguma resistência em usar a rede elétrica para oferecer internet em banda larga. A GVT afirma ter avaliado a tecnologia e descartado seu uso no curto prazo. De acordo com a empresa, com a tecnologia não é possível oferecer velocidades de 100 Mbps como a companhia já dispõe, hoje, com redes de cobre e fibra óptica. Além disso, a operadora alega que a qualidade da navegação na internet pode ser comprometida por causa de interferências do sinal elétrico.

A Oi diz que seu investimento é destinado preferencialmente às redes de cobre e fibra ótica (no caso da banda larga fixa) e a tecnologias móveis sem fio, como a 3G, que já possuem boa cobertura e cujos custos são comprovadamente acessíveis. Segundo a Oi, a rede elétrica pode ser uma alternativa para a distribuição de dados dentro da casa do cliente, um modelo já testado pela Brasil Telecom, adquirida pela Oi.

A Embratel informou que já iniciou estudos para viabilizar o acesso à internet pela rede elétrica. Por questões estratégicas, não quis dar detalhes. A operadora disse acreditar que, se o investimento compensar, a tecnologia poderá ser usada na chamada última milha, a parte da rede que chega à casa do consumidor.

Outra empresa que avalia a tecnologia para ampliar sua infraestrutura de rede é a TIM. A operadora afirmou que também avalia outras opções. Em abril, a operadora de telefonia móvel anunciou a compra da Intelig por R$ 750 milhões com o objetivo de reforçar sua rede de transmissão de dados e reduzir os custos com o aluguel da rede de terceiros.

Por meio de suas assessorias de imprensa, Telefônica e Transit Telecom disseram que não iriam comentar o assunto.

Com tantas incertezas pelo caminho, executivos do setor acreditam que em vez de se tornar uma alternativa para o consumidor, a tendência futura é de que as distribuidoras de energia se tornem, elas próprias, usuárias da tecnologia para outros fins.

Um exemplo é a adoção dos medidores digitais de energia. Em vez de enviar funcionários a cada domicílio para fazer a leitura do consumo de energia, a concessionária poderia usar a própria rede elétrica para recolher os dados, o que reduziria os custos e aumentaria a qualidade das informações.

Acesso à Internet é "calcanhar de aquiles" da 3G


CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 27/08/09

Ana Paula Lobo

Quase 60% das reclamações originadas no Procon/SP com relação ao serviço de Terceira Geração estão relacionadas à oferta da banda larga móvel, revelou Evandro zuliani. Para ele, as teles precisam repensar seus modelos de negócios. Isso porque a banda larga móvel representa cerca de 50% dos acessos 3G vendidos no país, segundo dados da Anatel.

"A 3G está começando e a maioria das queixas é ligada ao serviço de acesso à Internet, que não corresponde ao desejado pelo usuário", destacou Zuliani, que participou nesta quinta-feira, 27/08, do 53º Painel Telebrasil, que acontece no Guarujá, no litoral paulista, de painel sobre Qualidade de Serviço e Atendimento ao Consumidor.

Um dos desafios, enumerou Zuliani, das operadoras é, de fato, ampliar a cobertura e delimitar a questão da oferta de serviços - dentro da velocidade vendida ao consumidor, uma vez que a cobertura 3G ainda está aquém da infraestrutura GSM/GPRS/EDGE.

"Quem compra banda larga móvel, quer serviço rápido e nem sempre tem isso. Esse é um desafio para as teles e elas terão que cumprir suas metas e o acordado com o consumidor", sinalizou.

Teles propõem meta de 75% de penetração de banda larga até 2014



TI INSIDE - WEB - 27/08/09

A associação Telebrasil, que congrega as empresas de telecomunicações, finalizou o seu 53º Painel Telebrasil com a Carta do Guarujá. O documento propõe, em linha com o trabalho que está sendo desenvolvido pelo governo, um Plano Nacional de Banda Larga com uma ambiciosa meta para o país: chegar ao ano de 2014 com 75% de penetração, ou 150 milhões de usuários, e que se desenvolvam e implementem soluções para a produção e entrega de serviços do Estado à sociedade. Para isso, o setor pede políticas públicas que busquem a desoneração tributária; a redefinição de competências federais, estaduais e municipais na implantação de infraestrutura; a adequação de regras de custos de direitos de passagem; a alocação de novas faixas de freqüência de forma a "não prejudicar concorrentes estabelecidos em condições mais onerosas"; a oferta de novas outorgas para a prestação de serviços com a eliminação das restrições de acesso ou origem de capital. A carta destaca que "tanto o "Plano Nacional de Banda Larga" como as políticas públicas e as metas dele decorrentes devem ser resultado de diálogo amplo, franco, respeitoso e urgente entre os responsáveis por sua formulação e os agentes privados que as implementarão", deixando claro o recado de que a intervenção estatal não deve se dar no plano da execução, segundo a vontade das empresas. A íntegra da carta está disponível para download na homepage do site TELETIME.

Samuel Possebon

Com a regulamentação, Eletropaulo Telecom intensifica negociações para oferta de PLC


TELECOM - WEB - 27/08/09

Marineide Marques

Diretora da companhia reconhece que as conversas são demoradas porque não envolvem um produto de prateleira

Com a aprovação do regulamento que dispõe sobre as condições de oferta da tecnologia PLC (Power Line Communication), a Eletropaulo Telecom deve intensificar os contatos que já vinha mantendo com as operadoras de telecom, potenciais clientes do serviço. "Já vínhamos conversando há algum tempo, mas agora temos a segurança regulatório para fechar contratos", pondera a diretora-geral da Eletropaulo Telecom e da AES Com, do Rio de Janeiro, Teresa Vernaglia.

Ela reconhece, no entanto, que pelo fato de a tecnologia ser muito nova, as negociações devem tomar mais tempo do que as conversas normais para contratos de uso de infraestrutura. "Não se trata de um produto de prateleira, que as operadoras estejam acostumadas a contratar", avalia.

A Eletropaulo Telecom testa o PLC desde 2007 e já investiu mais de R$ 20 milhões no projeto. Atualmente, contabiliza em São Paulo 300 prédios prontos para receber a oferta de banda larga pela rede elétrica, ou seja, estão localizados em áreas onde a rede está preparada para a oferta do PLC, mas ainda não há oferta comercial. "A expansão depende do sucesso da oferta junto às operadoras", avalia Teresa.

Ao contrário da Aptel (Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados para Telecomunicações), que não acredita no sucesso do PLC na forma regulamentada pela Aneel, Teresa aposta na capilaridade da rede como fator de sucesso para a tecnologia. O modelo de negócios proposto pela Eletropaulo Telecom continua sendo de carrier to carrier, ou seja, sem oferta do serviço ao usuário final. Os clientes serão as operadoras de telecomunicações, que hoje contratam o backbone e a última milha da Eletropaulo Telecom para suportar o tráfego de dados.

Governo quer usar Fust para iluminar com banda larga 12 cidades da Copa do Mundo


TELESINTESE - WEB - 27/08/09

A Copa do Mundo, que acontecerá no Brasil em 2014, pode ser o motivo que faltava para que o dinheiro do Fust (Fundo de Universalização das Telecomunicações) seja finalmente usado para o fim a que foi criado. Pelo menos, esta é a proposta da Finep, Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da CIência e Tecnologia, que quer usar os recursos (já foram arrecadados mais de R$ 7 bilhões) para a construção de uma rede de altíssima velocidade nas 12 cidades que acolherão os jogos da Copa do Mundo.

Segundo o diretor de inovação da Finep, Eduardo Costa, esta proposta foi apresentada ao presidente Lula esta semana e ele deu sinal verde para que o projeto avance. "Nós queremos surpreender o mundo iluminando as 12 cidades com banda larga em altíssima velocidade", afirmou. Para concretizar esse projeto, Costa acredita que os recursos do Fust poderão ser liberados com mais boa vontade.

Ele espera que no próximo ano o governo já tenha concluído o estudo dessa proposta para a rede começar a ser construída. Mas, para que os recursos do Fust possam ser aplicados em banda larga, é preciso que o Congresso Nacional mude a lei que o criou, pois atualmente o dinheiro só pode ser destinado para programas que envolvam a telefonia fixa. 

Secretaria de Assuntos Estratégicos quer que banda larga tenha ISS


TELESINTESE - WEB - 27/08/09

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Daniel Vargas (que ficou no lugar de Mangabeira Unger), lançou, durante do 53° Painel Telebrasil, que se realiza no Guarujá, uma outra proposta de desoneração do setor de telecomunicações: ele quer transformar o acesso banda larga em serviço de valor adicionado e não mais serviços de telecomunicações. Com isso, passaria a ser cobrado o ISS (Imposto sobre Serviços, municipal), que tem alíquota menor do que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, estadual).

Segundo ele, essa proposta já está sendo discutida em diferentes órgãos da administração federal, como os ministérios das Comunicações e Cultura. Mas para que sua idéia possa seguir adiante ele teria que convencer os governos estaduais a abrirem mão de mais de 30% de arrecadação, o que não parece factível. (Da redação). 

Alvarez:banda larga no Brasil é pouca, lenta e cara.


TELESINTESE - WEB - 27/08/09

Por Miriam Aquino

O coordenador do programa de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez, conclamou as empresas de telecomunicações a se engajarem no Projeto Nacional de Banda Larga, que deverá estar definido pelo governo em 30 dias, conforme determinou ontem o presidente Lula. Segundo ele, o governo está disposto a discutir todas as questões que possam ajudar a criação de uma política nacional de banda larga, desde que as empresas também saibam que precisam fazer a sua parte. "A banda larga no Brasil é pouca, concentrada, lenta e cara", disparou ele.

Em um duro recado paras as empresas, ele assinalou que a banda larga é uma ferramenta para efetivar os direitos de cidadania, mas ela não estaria cumprindo este papel. Assinalou que dos 24% dos domicílios brasileiros que têm computador, apenas 17% têm acesso à internet, dos quais 30% com velocidades de até 256 Kbps. "Além disso, 40% da banda larga do país está concentrada no estado de São Paulo e 80% nas regiões Sul e Sudeste". Para demonstrar que o serviço também é muito caro, ele lembrou que, na cidade de Manaus se oferece 200 Kbps por R$ 119,00. Outro exemplo para respaldar as críticas do governo: 78% das empresas brasileiras têm banda larga abaixo de 2 Mbps. "Com a política, o governo quer não apenas estimular a oferta, mas também apoiar a demanda", concluiu. 

30 agosto 2009

MEC quer que concessionárias antecipem metas e aumentem banda


TELESINTESE - WEB - 27/08/09

Por Miriam Aquino

O secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação, Carlos Bieschowsky, ao fazer um balanço do programa de Banda Larga nas Escolas, durante o painel Telebrasil, apresentou para as concessionárias uma nova demanda: algumas escolas urbanas já estão necessitando de mais banda, e, por isso, quer que seja antecipada em pelo menos um ano a oferta de 2 Mbps, prevista para ocorrer somente após dezembro de 2010."Várias escolas que contam com a oferta de 1 Mbps já querem mais banda", avisou o secretário.

Segundo ele, as empresas, depois de alguns momentos de crise, estão cumprindo à risca o acordo firmado com o governo, de levar a banda larga para todas as escolas urbanas do país até o final do próximo ano. Em 16 meses, desde que o programa foi iniciado, a banda larga chegou em 29 mil escolas, em 3.124 municípios e atende a 24 milhões de alunos. No final do programa, 56 mil escolas e 83% de todos os alunos das escolas públicas terão os laboratórios de informática com acesso à internet em banda larga.

Escolas Rurais

Mas o secretário lançou outro desafio: é preciso levar a internet banda larga para as 86,233 mil escolas rurais, medida que, reconhece, demandará muito mais recursos, visto que muitas dessas escolas estão localizadas em áreas de difícil acesso e a sua maioria conta com um máximo de 30 alunos. Conforme Bieschowsky, essas escolas congregam 17% dos alunos de escolas públicas brasileiras e apenas 3,5% delas têm acesso à internet, e 15% têm laboratórios de informática. "Nós estamos comprando os equipamentos para, atá o final do próximo ano, instalar laboratórios em todas as escolas rurais brasileiras e temos necessidades urgentes do acesso à internet", completou. 

29 agosto 2009

Arycom anuncia serviço de banda larga via satélite


TELESINTESE - WEB - 27/08/09

A Arycom, operadora e provedora de soluções de comunicação via satélite, lança o Arycom Mobile Newsgathering durante a Broadcast & Cable 2009, feira engenharia de televisão, rádio e telecomunicações que acontece em São Paulo. Uma das principais aplicações da nova tecnologia é a cobertura jornalística de guerras e catástrofes naturais por parte de emissoras de TV de todo o mundo. Nestas ocasiões, as redes fixas de telecomunicações são geralmente danificadas, impossibilitando a transmissão por vias normais. É indicado também para uso em localidades muito remotas, em que a infra-estrutura básica de telecomunicações é inexistente. O serviço permite transmissão de imagem e som em velocidade ultra-rápida. (Da redação, com assessoria de imprensa)

Anatel questionada



VALOR ECONÔMICO - DESTAQUES - SÃO PAULO - 28/08/09 - Pg. b1

A Neotec, associação das empresas de TV por assinatura que operam com a tecnologia de micro-ondas (MMDS), entrou ontem com um mandado de segurança solicitando à Agência Nacional das Telecomunicações (Anatel) acesso aos estudos que embasaram a publicação da consulta pública que prevê a destinação de parte da frequência de 2,5 gigahertz (GHz) detida por elas para uso em outras atividades. A proposta foi divulgada pela Anatel no dia 3 de agosto. Segundo Carlos André, presidente da Neotec, a agência afirma que os documentos só estarão disponíveis para consulta a partir do dia 5 de setembro, dez dias antes do fim da consulta pública, prazo que não é considerado suficiente para a elaboração de um parecer sobre o assunto. A Neotec pede também que o prazo de consulta passe ser contado somente a partir da data em que a Anatel liberar os estudos para avaliação.

Intel quer montar, na Índia, novo consórcio de WiMAX


E-THESIS - WEB - 27/08/09

por e-Thesis

A Intel Capital, braço de capital de risco da fabricante de Santa Clara, pretende criar um consórcio, como o dos EUA, para a implantação de serviços de banda larga baseados em WiMAx na Índia. A idéia faz da estratégia da companhia para incentivar a formação de um ecossistema e promover a implantação da tecnologia no país. Sriram Viswanathan, vice-presidente da Intel Capital e gerente-geral, do Programa de WiMAX, disse à publicação Business Line que nós gostaríamos de ter um consórcio na Índia. Os parceiros serão, obviamente, os especialistas numa área específica. Este consórcio pode ser uma mistura de operadores, fornecedores e até mesmo de companhias financeiras, disse o VP.

A Intel Capital já fez abordagens semelhantes no consórcio dos EUA, do qual participam Sprint, Google e operadoras a cabo, entre outros, e também no Japão, onde ela montou parceria com os bancos locais para criar a UQ Communications, cuja rede de WiMAX móvel, como a dos EUA, já entrou em operação.

Embora Viswanathan não cite os nomes dos possíveis parceiros, ele adiantou que a Intel Capital está em negociações com players indianos e estrangeiros para montar o empreendimento. Um parceiro possível seria a Phi Televenture, start-up indiana montada por ex-executivos da Alcatel-Lucent e Motorola.

A Intel Capital tem o apoio de players de peso, como a operadora russa Yota e a japonesa UQ Communications, interessadas em atuar no mercado indiano de WiMAX. No tocante aos dispositivos, a Intel pretende concluir acordos com operadoras indianas para fornecer aparelhos de mão de netbooks com WiMAX embarcado.

Embora Viswanathan adiantasse que um anúncio nesta linha será feito em breve, não quis dar mais detalhes. Mas, fontes da indústria disseram que a Intel está em estágios avançado de assinar um acordo com Bharat Sanchar Nigam Ltd (BNSL) no segmento de dispositivos. A BSNL é a única operadora indiana que já tem espectro para prover serviços de WiMAX na Índia.

O VP da Intel afirmou que a companhia está disposta a fechar uma parceria com algum fabricante indiano com capacidade para produzir dispositivos habilitados para WiMAX. É tempo de a Índia ter sua empresa de fabricação, como a Huawei da China. Todo ano, os operadores indianos compram equipamentos no valor de US$ 4-5 bilhões e nenhuma parte deste montante vai para um fabricante indiano.

A oportunidade está aí, continua Viswanathan, no entanto, o governo terá de oferecer incentivos para a criação de uma fábrica local. Isso poderia ser feito, tornando-a obrigatória para BSNL e MTNL para comprarem parte dos requisitos de equipamentos junto a fabricantes locais, disse. Segundo ele, embora a atual atribuição de espectro de WiMAX seja pouca ele seria suficiente para prover serviços de banda larga para 60 milhões de assinantes ao longo dos próximos anos.

Gostaríamos de ter mais de 20 MHz de espectro, mas este é apenas um começo, e vemos que para as redes GSM e CDMA o governo fará uma nova oferta de espectro para aumentar o número de assinantes, disse o executivo da Intel Capital.

28 agosto 2009

TIM se reestrutura para venda de aplicativos móveis para empresas


TI INSIDE - WEB - 27/08/09


Uma grande reestruturação está em curso na área de vendas corporativas da TIM. O objetivo é transformar a operadora em um ponto de contato único para seus grandes clientes no que tange soluções móveis. Em outras palavras: a ideia é vender não apenas voz, mas também serviços de valor agregado (SVAs) corporativos, cobrados na conta dos clientes. Vender commodity é fácil. Difícil é vender solução, valor agregado, explica Renato Ciuchinhi, diretor de top clients da TIM.

Até então, a operadora agia de maneira reativa na oferta de SVAs corporativos: quando um grande cliente a procurava solicitando uma solução, a TIM lhe indicava um de seus parceiros certificados. Então o cliente assinava um contrato à parte com o desenvolvedor para a criação de uma solução corporativa móvel. Agora a operadora quer seguir o conceito de one stop shopping, além de realizar uma oferta mais pró-ativa de aplicativos móveis para grandes empresas. Para isso, a equipe de engenheiros de soluções da operadora está sendo especialmente treinada. A venda de aplicativos é mais técnica, mais consultiva. O perfil do vendedor precisa ser outro, explica Ciuchini. Ao todo, são 50 engenheiros dedicados a esse fim. Eles estão neste momento concluindo um trabalho de mapeamento das soluções dos desenvolvedores parceiros, para terem mais clareza do que oferecer para cada tipo de cliente.

A cobrança pelo uso dos aplicativos será feita na conta telefônica. Os ajustes no sistema de billing já foram concluídos. A receita será dividida com os desenvolvedores, mas os percentuais ainda não foram definidos. A expectativa é de que o novo modelo de vendas entre em funcionamento para valer a partir de outubro, informa Ciuchini.

Evento

Ciuchini será palestrante no painel O que vem por aí em mobilidade corporativa?, que acontecerá no dia 9 de setembro, entre 9h e 10h30, durante a segunda edição do Forum Mobile+, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Participarão do mesmo painel Marcelo Condé, da Spring Wireless; Fernando Pansan, da Vivo; e Julio Ramos, da Microsoft. O evento é organizado pela Converge Comunicações. Para mais informações, acesse www.converveeventos.com.br

Fernando Paiva

Venturus faz testes de portabilidade numérica em redes IMS


EXECUTIVOS FINANCEIROS - WEB - 27/08/09


O Venturus realiza teste de interoperabilidade em seu projeto de portabilidade numérica sobre plataforma IMS (IP Multimedia Subsystem).

De acordo com a empresa, o produto resultante desse projeto permitirá que as operadoras de telefonia brasileiras ofereçam portabilidade numérica, utilizando arquiteturas de redes de próxima geração (NGN).

O projeto do Venturus teve início em meados de 2008. Com um aporte financeiro de R$ 1,6 milhão, da Finep/Funttel (Financiadora de Estudos e Projetos/Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações), o instituto deve apresentar o produto final até dezembro deste ano.

“Com os testes, já podemos comprovar que este recurso de rede permite a portabilidade numérica e viabiliza a migração de assinantes da telefonia tradicional para uma plataforma multimídia convergente das redes fixa, móvel e de Internet”, explica Cassiano Becker, gerente do Venturus.

O projeto de portabilidade numérica em redes IMS foi idealizado pelo Venturus, em parceria com a Ericsson, após o anúncio da determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de que as operadoras de telefonia deveriam se reestruturar tecnologicamente para oferecer portabilidade numérica.

Presidente da Ericsson Brasil defende LTE



IT WEB - WEB - 27/08/09


por Vitor Cavalcanti*

Fátima Raimondi acredita que tecnologia será adotada em grande volume e, com isso, não será muito cara

A tecnologia Long Term Evolution (LTE) está ampliando o número de aliados. Dados divulgados nesta quinta-feira (27/08) pela Global mobile Suppliers Association (GSA) mostram que houve um aumento de 50% no comprometimento com redes 4G desde o último levantamento, feito em março de 2009. A associação informa que, agora, já estão previstas 39 redes comerciais, sendo que 14 devem estar em funcionamento até o final do ano que vem.

Enquanto isso, no Brasil, a discussão aos poucos ganha corpo. Isso porque, o investimento alocado nas redes 3G ainda não foi recuperado e não se sabe ao certo qual seria a disposição das operadoras de investir em novas tecnologias neste momento. O presidente da Algar Telecom, Divino Sebastião de Souza, por exemplo, lembra que, só em frequência, as operadoras gastaram R$ 5 bilhões para implantar a terceira geração. Tem discussão de LTE, mas ainda está em andamento o investimento da 3G. Se coloca outra, não paga.

Em entrevista durante o 53º Painel Telebrasil, a presidente da Ericsson Brasil, Fátima Raimondi, se mostrou otimista em relação ao futuro da rede 4G. LTE será importante, como 3G está sendo. É uma oportunidade no sentido de rapidez e de levar para regiões remotas, acredita.

De acordo com a executiva, a Ericsson está comprometida e bem adiantada com as pesquisas nesta área. Não temos nada contra o WiMax, mas precisa volume. Há mais 3G que WiMax, por isso é mais barato, avalia.

O mesmo processo ela enxerga em relação a tecnologia 4G. A Ericsson defende o LTE. Está adotada por diversas operadoras, terá volume e será mais barata, prevê. Fátima explica ainda que o fato de LTE falar 3G e GSM, as operadoras podem usar infraestrutura existente para ofertar LTE.

Essa defesa feita pela Ericsson Brasil acaba não sendo uma novidade e segue um alinhamento global. A fabricante tem se mostrado tão empenhada em estabelecer o LTE como padrão para 4G que acertou a compra da divisão wireless da Nortel, que possui muitas patentes em Long Term Evolution.

Até por conta dessa investida, a Research In Motion (RIM), que também estava interessada na tecnologia, tentou bloquear a venda por meio de pedidos endereçados ao governo canadense, mas a movimentação não surtiu efeito.

*O repórter viajou a convite da Telebrasil

27 agosto 2009

Na briga com iPhone, Nokia lança smartphone com Linux


TI INSIDE - WEB - 27/08/09



Na tentativa de roubar participação de mercado do iPhone, da Apple, a Nokia anunciou nesta quinta-feira, 27, o seu primeiro smartphone baseado em Linux. Batizado de N900, esse é o primeiro celular da companhia que utiliza o sistema operacional de código aberto, o Maemo.

Com o novo aparelho, a fabricante finlandesa de celulares quer oferecer uma experiência de uso diferenciada para o usuário, com a utilização do celular como se fosse um PC, principalmente no que se refere à conexão à internet.

Além de abocanhar mercado do iPhone, a Nokia também mira aumentar a participação no segmento corporativo de mobilidade, que atualmente é dominado pela Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry.

A Nokia utiliza o Maemo desde 2005 em seus aparelhos voltados exclusivamente para conexão à web, chamados de internet tablets.

O aparelho é equipado com chip ARM Cortex A-8, conectividade 3G e Wi-Fi e seu navegador de internet é basedo em tecnologia da Mozilla, fabricante do FireFox.

O N900 será lançado comercialmente em alguns mercado em outubro deste ano e terá preço de 500 euros, excluindo as taxas de venda e os subsídios. Ainda não há previsão de chegada do aparelho no Brasil.

Da Redação

23 agosto 2009

Indústria de telecom móvel defende a tecnologia LTE


RTI-REDES TELECOM E INSTALAÇÕES - INFORMAÇÕES - SÃO PAULO - AGO/2009 - Nº 111 - Pg. 09 e 10

Os principais fabricantes da indústria de telecomunicações móvel estão unidos para tornar a tecnologia LTE - Long Term Evolution uma realidade no país. Um primeiro passo nesse sentido foi o evento LTE - Tecnologia e mercado, realizado em junho último, em Brasília, DF, onde empresas como Alcatel-Lucent, Nokia Siemens, Ericsson, NEC e Qualcomm mostraram a operadoras e representantes do governo e da Anatel estudos de caso e aplicações do novo padrão.

Segundo Newton Scartezini, consultor da Horizontes Consultoria, de São Paulo, cerca de 30 operadoras em todo o mundo estão comprometidas a lançar o LTE até 2010. Entre elas estão a Verizon, dos EUA, Telstra, da Austrália, NTT Docomo, do Japão, e Bell Canadá, do Canadá. Vale ressaltar que a TeliaSonera, da Suécia, já iniciou a implantação do LTE em Estocolmo, utilizando a infraestrutura da Ericsson.

Aqui no Brasil ainda há muita discussão em torno da tecnologia. A indústria afirma que o padrão precisa da faixa de frequência de 2,5 GHz para oferecer todos os seus benefícios. Porém, hoje essa frequência está nas mãos das operadoras de MMDS, que não querem perder o seu direito de uso. A atual proposta, em debate na Anatel, prevê reservar 80 MHz da frequência de 2,5 GHz para serviços móveis, o que não deverá ser suficiente para atender à demanda dos assinantes, de acordo com os fabricantes. "Não podemos perder tempo. É importante ter uma definição rápida da Anatel. Para que todas as operadoras possam entrar na competição é preciso reservar pelo menos 140 MHz. No modelo atual há espaço apenas para duas teles. É uma questão de consenso. Hoje existem 300 mil usuários MMDS no Brasil e uma operadora em cada localidade. Essas empresas podem ficar com 50 MHz para oferecer banda larga", diz o diretor de regulamentação da Ericsson do Brasil, Jaime Blanco.

De acordo com Scartezini, o país tem 5 milhões de usuários de Internet móvel - 4 milhões realizam conexões via modems USB, utilizando notebooks (os smartphones e PDAS ficam com o restante dos acessos). "Inicialmente, o modem USB será o carro-chefe para os acessos LTE. Mas em breve serão lançados aparelhos com o padrão".

O executivo acredita que antes de 2012 o LTE deverá ser adotado por aqui. Isso porque o espectro disponível para 3G não irá suportar as altas demandas por banda larga móvel. Ele cita o exemplo da Claro, que viu o seu tráfego de dados multiplicado por oito num período de seis meses. "Para realizar a interligação das estações radiobase com a central a operadora precisou aumentar de dois para 10 o número de canais E1 por ERB. Acredito que, inicialmente, o LTE será usado nos grandes centros e a terceira geração em cidades menores", completa o executivo.

O LTE é uma evolução das redes 3G, capaz de oferecer taxas de pico de downlink de até 100 Mbit/s. Com a tecnologia, a experiência do usuário irá além dos serviços tradicionais disponíveis hoje e ganhará novas aplicações, como TV, jogos interativos avançados e blogs de vídeo móvel. Isso porque a latência é reduzida em até 10 ms, melhorando a eficiência do espectro em até quatro vezes, se comparado com sistemas HSPA. A tecnologia suporta portadoras com largura de banda flexível, além de FDD - Frequency Division Duplex e TDD - Time Division Duplex. O padrão usa OFDM - Multiplexão por Divisão de Frequência Ortogonal para downlink (da estação radiobase para o terminal), que permite soluções eficientes para portadoras banda larga com taxas de pico elevadas.

Segundo a consultoria Ovum, até 2020 metade dos acessos wireless serão via LTE.

21 agosto 2009

Brasil ultrapassa a marca de 2 milhões de celulares 3G


TELECOM - WEB - 19/08/09

Da redação

Em julho, a Anatel registrou crescimento de 5,6% na base de aparelhos que operam com a tecnologia.

O Brasil ultrapassou em julho a marca de 2 milhões de celulares operando na tecnologia de terceira geração. A Anatel contabilizou ao final do mês passado 2,01 milhões de acessos WCDMA, com crescimento de 5,6% se comparados ao 1,9 milhão do relatório de junho.

A agência mudou a forma de contabilizar os terminais de dados, que agora são computados por velocidade: até 256 Kbps e acima disso, independente da tecnologia, que significa que foram agrupados modems de acesso 3G, EVDO e GPRS. Segundo informações da agência, as velocidades acima de 256 Kbps correspondem às tecnologias 3G e EVDO, que alcançaram 1,98 milhão de acessos em julho. Outros 1,79 milhão de acessos estavam abaixo de 256 Kbps, somando 3,77 milhões de terminais de dados no total. Com a nova metodologia, não é mais possível saber o número de modems 3G em operação no país.

Na participação por tecnologia, a liderança continua sendo do GSM, com 145,8 milhões de acessos e 90% do mercado, inclusive com crescimento frente aos 89,8% do mês anterior. As linhas em CDMA recuaram de 9,95 milhões em junho para 9,52 milhões em julho, com participação de 5,8% da base.

Eletropaulo Telecom e AES Com aumentam lucro e faturamento


TELESINTESE - WEB - 19/08/09



A AES Eletropaulo Telecom e a AES Com, prestadoras de serviços de telecomunicações do Grupo AES Brasil, faturaram R$ 99,8 milhões no primeiro semestre de 2009, o que representa um crescimento de 35% em comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido também apresentou crescimento, somando R$ 37,4 milhões de reais, 36% superior ao mesmo período do ano passado.O Ebitda das duas empresas no período atingiu R$ 67,5 milhões, aumento de 38% em relação ao primeiro semestre de 2008.

Para o segundo semestre, as expectativas de crescimento da AES Eletropaulo Telecom e da AES Com giram em torno da expansão da capilaridade e capacidade da rede para atender a demanda do mercado. Hoje, as duas empresas têm, juntas, rede óptica de mais de quatro mil e setecentos km, sendo 2.400 km na região metropolitana de São Paulo e 2.300 km na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ambas têm em sua carteira de clientes todas as grandes operadoras de telefonia fixa e móvel e provedores de Internet. (Fonte: assessoria de imprensa).

GVT ampliou em 4,5 mil quilômetros a rede óptica da ex-Geodex



TELETIME ONLINE - WEB - 19/08/09



Passados quase dois anos da aquisição da Geodex pela GVT, o backbone adquirido tem se mostrado crucial para a estratégia de expansão geográfica da companhia. É essa rede própria que tem permitido à GVT ofertar velocidades de banda larga acima de 3 Mbps com preços atrativos em novas cidades. O backbone da antiga Geodex vai de Porto Alegre à Fortaleza passando pelas principais capitais do País.

De dezembro de 2007 para cá – data em que a Geodex foi comprada pela GVT - esse backbone passou de 11 mil quilômetros de fibra para 15,5 mil atualmente. A quantidade de fibras iluminadas também cresceu de 6 mil quilômetros para 14 mil quilômetros. A dificuldade de contratação de links de alta capacidade foi um dos fatores que impediram a GVT de lançar sua nova família de produtos de banda larga, que vai até 100 Mbps, em todas as cidades de atuação da companhia. "Se eu tiver de contratar essa capacidade de terceiros, o custo é muito alto. Não estamos falando mais de 2 Mbps, estamos falando de Gigabit para cima. No Brasil há muito pouca oferta de rede entre cidades", afirma Cícero Olivieri, vice-presidente de engenharia e operações da GVT.

Olivieri explica que o preço cobrado pelas carriers de carriers não é "aderente" à demanda altíssima de tráfego que a Internet atualmente tem gerado. Assim, a GVT tem alguns poucos contratos desse tipo pelo Brasil e se vê impedida de entrar em mercados da região Norte e Centro Oeste onde a rede da Geodex não chega.

Governo

Na opinião de Olivieri, esse problema de infraestrutura poderia ser objeto de uma discussão no âmbito do governo, especialmente nesse momento em que se fala em reativação da Telebrás. "O governo poderia discutir com todas as empresas de telecom como viabilizar uma infraestrutura de chegada nessas cidades através de construção conjunta, investimento próprio do governo, tem ‘n’ modelos", afirma ele. Olivieri acredita que uma eventual reativação da Telebrás poderia ser mais útil ao setor se a empresa servir de carrier de carrier às atuais prestadoras do que prestando serviço à própria administração pública.

Helton Posseti

Banda Larga: Brasil teria que investir US$ 18 bilhões


CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 19/08/09



Luís Osvaldo Grossmann

A demanda por internet de banda larga cresce muito mais rapidamente que os investimentos em redes e serviços. Os sinais vão ficando cada vez mais evidentes, especialmente, quando se registra casos como o do Speedy, a banda larga da Telefônica, com vendas suspensas há quase 60 dias, devido às frequentes panes observadas no último ano.

A própria Telefônica, ao justificar as dificuldades, reconheceu que entre 2003 e 2009, o tráfego na rede cresceu duas vezes mais que o número de clientes. A avaliação tentava fugir da interpretação da Anatel - que suspendeu as vendas do serviço - ao justificar que a grande demanda é de clientes já existentes.

Para o professor de Logística e Sistemas de Informação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Fernando Arbache, que também é consultor na área, o descompasso entre a demanda e os investimentos é grande e assim continuará por mais de uma década. A falta de planejamento, sinaliza ele, faz com que diferentes iniciativas caminhem isoladamente, atrasando a oferta de banda larga de qualidade para grande parte dos brasileiros.

"Ainda que os investimentos tenham um crescimento de 20%, nos próximos anos o descompasso em relação à demanda reprimida ainda será da ordem de 500%. Há milhões de pessoas entrando, graças a computadores mais baratos", avalia Arbache. "Os investimentos estão no ritmo do crescimento vegetativo e não da demanda reprimida. Desse jeito, só haverá um equilíbrio entre investimentos e demanda daqui 12 anos", calcula o especialista.

Arbache reclama da falta de planejamento por entender que os investimentos, principalmente, os em infraestrutura, não são organizados. "Temos o ADSL já instalado, há o aumento de redes wireless, especialmente pelo celular, e há a possibilidade de oferta de banda larga pela rede elétrica. Tudo isso anda separado e ainda precisamos pensar no investimento em fibra ótica, que depende essencialmente do Estado", acredita.

Telebrás, o retorno?

O especialista é cético quanto ao poder da Internet pela rede elétrica – tema que é objeto de regulamentação pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Para Fernando Arbache, isoladamente a iniciativa não terá sucesso. “Há problemas na rede, muitos ‘gatos’ e locais onde não se consegue trabalhar. A vantagem é que se trata de uma rede já instalada. Mas tenho dúvida com relação à qualidade", afirma.

Para Arbache, é preciso fazer um planejamento conjunto da rede já existente de internet - (ADSL) com a mobilidade dos celulares 3G e a própria rede elétrica - para agilizar a demanda. Ainda assim, o professor da FGV acredita que será necessário investimentos numa rede de fibra óptica, principalmente nos centros urbanos, que concentram 80% da população.

"Irlanda, França, Noruega, Suécia e Coréia são exemplos de que uma rede de fibra ótica exige a participação do Estado à frente do processo. No mundo, foi o governo quem investiu para atender a demanda reprimida. Na Coréia, o governo colocou fibra óptica em 92% dos lares, mas o retorno se deu em três anos com o aumento no volume de impostos com os serviços sobre a rede”, sustenta o especialista.

No Brasil, Arbache calcula que um investimento semelhante exigiria US$ 18 bilhões. Por isso, embora ressalte receios com a criação (ou recriação) de uma estatal, o professor de Logística e Sistemas de Informação defenda uma estrutura como a Telebrás.

"Não é por ser estatal que é ruim, mas temos uma cultura complicada, de corrupção. Ainda assim, acho que é uma estatal mesmo que deve fazer, como aconteceu em outros países. O uso da Eletronet é interessante. Mas o fundamental é ter planejamento. Isoladamente, vamos levar muito tempo ainda para contarmos com uma infraestrutura adequada à demanda", completa Arbache.

20 agosto 2009

Claro faz reserva para o novo iPhone



TELESINTESE - WEB - 19/08/09



Quem quiser garantir seu iPhone 3GS, novo modelo do celular da Apple que será lançado em breve no Brasil, poderá reservá-lo na Claro. A partir desta quarta-feira, 19 de agosto, os interessados devem se cadastrar no site www.claro.com.br e aguardar o contato da operadora para confirmação da reserva. Além de ser duas vezes mais rápido que sua versão anterior, o novo iPhone possui filmadora e possibilidade de editar e compartilhar os filmes por e-mail ou no YouTube, câmera de 3 megapixels, controle de voz e bússola digital. O modelo traz também os benefícios da versão 3.0 do software, como envio e recebimento de MMS, gravador de voz, recortar/copiar/colar, busca, e digitação em modo paisagem. (Assessoria de Imprensa).

Telefonia móvel


VALOR ECONÔMICO - DESTAQUES - SÃO PAULO - 20/08/09 - Pg. B1



O número de linhas celulares ativas em julho no Brasil cresceu 1,45% ante junho, segundo dados da Anatel. O país encerrou o mês passado com 161,922 milhões de linhas móveis, quase um celular por habitante. Comparada com os 135,33 milhões de julho de 2008, a base avançou 19,64 %. A Vivo encerrou o mês com 29,38% de participação. A Claro teve leve recuo de 25,36% para 25,35%, enquanto a TIM fechou julho com 23,75%, praticamente igual a junho. A Oi, incluindo a Brasil Telecom, caiu de 21,22% para 21,15%, conforme a Reuters.

Governo avalia exigência de produção de celulares com TV digital


COMPUTERWORLD - WEB - 19/08/09



Por Fabiana Monte, da Computerworld

O governo vai analisar a possibilidade de flexibilizar a obrigatoriedade que os fabricantes de telefones celulares terão de produzir aparelhos capazes de receber sinais de TV digital no Brasil a partir de janeiro do próximo ano. O assunto vai ser avaliado ainda em agosto.

Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC), na semana passada, representantes da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica e dos fabricantes LG, Samsung, Sony Ericsson, Nokia, Motorola, Flextronics, Governo do Amazonas e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) se reuniram com o MDIC para discutir o assunto.

A posição dos representantes da indústria informaram ao governo que não há condições de cumprir a meta de 5%, porque estimativas de mercado apontam que a demanda por aparelhos capazes de receber sinal de TV digital é de 0,5%. "Se houver demanda, vai haver produto, a briga entre as empresas pela liderança é monstruosa. A obrigação não vai incentivar este mercado", afirma uma fonte ouvida pela COMPUTERWORLD que esteve na reunião em Brasília.

Atualmente, Semp Toshiba, LG e Samsung oferecem produtos no mercado capazes de receber o sinal de TV digital. Mas nem essas empresas já estariam cumprindo a exigência do governo, porque, segundo a fonte ouvida por COMPUTERWORLD, a produção não atinge 5% do total fabricado por elas, porque não há demanda no mercado por um produto com esses recursos.

O caminho alternativo seria oferecer novos benefícios fiscais para as empresas que optassem por fabricar aparelhos do tipo. Na visão do entrevistado, obrigar os fabricantes a produzir esses celulares provoca instabilidade, já que as empresas podem perder os incentivos fiscais se não cumprirem a meta em determinado mês, por exemplo. "Se mantiverem a obrigação duas empresas estão fora. Fabricar sem o PPB é praticamente inviável", diz a fonte.

A determinação foi publicada no Diário Oficial da União em 30/12/2008, por meio das portarias interministeriais nº 236 e nº 237, dos Ministérios do Desenvolvimento Indústria e Comércio, Comunicações e Ciência e Tecnologia. O texto determina que 5% da produção total das empresas que fabricam celular no Brasil deverão contar com essa funcionalidade. As companhias que descumprirem a exigência perderão incentivos fiscais como suspensão da isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e da redução do Imposto sobre Importação (II).

Os documentos tratam, respectivamente, do PPB (Processo Produtivo Básico) para terminal portátil de telefonia celular e do PPB de aparelhos industrializados na Zona Franca de Manaus. O PPB é uma das contrapartidas que devem ser cumpridas pelas empresas para a obtenção de incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus e da Lei de Informática. As empresas que descumprissem a exigência das duas portarias estariam desrespeitando o PPB e, por isso, perderiam o benefício.

Damovo


RELATÓRIO RESERVADO - WEB - 20/08/09

A Damovo, empresa de telecomunicações que nasceu da costela da Ericsson, investirá US$ 30 milhões no Brasil. A subsidiária é hoje a segunda maior operação do grupo, atrás apenas da Inglaterra.

Defesa do SCM domina consulta sobre uso da faixa de 450 MHz


CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 17/08/09

Luís Osvaldo Grossmann

Grande parte das contribuições à consulta pública sobre a destinação da faixa de 450 MHz defende que o acesso à banda larga nas áreas rurais do país seja feito preferencialmente pelas operadoras com licença de SCM, especialmente, os pequenos provedores de internet.

É uma frente nova de disputa, uma vez que o desenho sugerido até aqui tanto pela Anatel quanto pelo Ministério das Comunicações é o de privilegiar a atuação das operadoras móveis.

A ideia do Minicom, inclusive, é replicar o artifício usado no leilão das frequências 3G, no qual as teles foram favorecidas com licenças mais baratas, mas assumiram a obrigação de levar a telefonia móvel a todos os municípios do país.

Em geral, a lógica que sustenta a maior parte dos argumentos é que as autorizadas de SCM estão capilarizadas pelo país, o que seria uma vantagem inclusive técnica, conhecem melhor a realidade local e estão próximas dos usuários.

Assim, os principais pontos elencados em defesa do SCM são:

1) As operadoras de SMP e STFC irão prover os serviços em cima de suas licenças de SCM, logo não há lógica em alijar os autorizados de SCM do processo;

2) As operadoras de SCM tem muito mais capilaridade e podem promover a inclusão digital mais rapidamente e com custos mais baixos para a população;

3) A exploração em caráter secundário não condiz com as operadoras SMP e STFC, pois elas tem como princípio oferecer serviços em faixas primárias, logo, nestas condições dificilmente farão grandes investimentos nestas faixas.

Nessa linha, a Associação Brasileira de Telecomunicações Rurais (Abrater), entidade que reúne usuários, empresas instaladoras e de engenharia de sistemas de telecomunicações rurais, faz uma avaliação técnica da instalação dessa nova rede rural.

A entidade sustenta que não se pode considerar que uma estação radio base seja capaz de atender raios de 50 km no interior do país, especialmente sem a construção de infraestrutura adicional na propriedade rural receptora.

O país não é plano. O morfologia da ocupação das regiões não é uniforme. É evidente que em boa parte dos casos será necessária a construção de torres, edículas ou instalação de antenas externas nas propriedades rurais. Regiões como por exemplo o Sul do Estado de Minas Gerais, de relevo montanhoso, demandarão intensamente este tipo de infra-estrutura adicional, diz a entidade.

A prática demonstra que os arranjos produtivos locais hoje existentes na instalação e manutenção de sistemas celulares fixos, rádios monocanais e terminais de Internet SCM satelitais ou via rádio (2,4 GHz ou 5,8 GHz) convergem para pequenas empresas locais próximas ao usuário rural, defende a Abrater.

Como se vê, argumentos não faltam para uma aposta no SCM, entendido principalmente como um serviço de pequenos provedores, espalhados pelo país - há 1400 deles. Mas com o Ministério das Comunicações tentando realizar os leilões ainda em 2009, parece difícil acreditar numa mudança de orientação da política.

Tecnologia 3G: revolução na telefonia celular


TELESINTESE - WEB - 17/08/09

Por Giovani Pacífico *

Ao pensarmos no termo 3G, fica claro que houveram versões anteriores da tecnologia, já que ele designa a terceira geração das redes móveis. Resumidamente, podemos dizer que 1G refere-se ao sistema analógico de telefonia celular, que era utilizado exclusivamente para tráfego de voz. O 2G presenciou o nascimento do telefone celular digital, cuja tecnologia é muito boa para o tráfego de voz, porém, deixa a desejar quando o assunto é transmissão de dados em alta velocidade. Isto acontece porque o meio utilizado para transmissão de dados é basicamente o mesmo utilizado para transmissão de voz. Ou seja, a largura de banda é limitada.

A partir do crescimento da demanda por tráfego de dados, ficou evidente a necessidade do desenvolvimento de uma tecnologia que permitisse a transmissão e a recepção de dados em alta velocidade. Assim, finalmente chegamos à tecnologia 3G, cuja principal inovação ao usuário de telefone celular é a navegação na Internet sem a utilização de fios, suportando tráfego de dados em alta velocidade e com maior eficiência. A variação da velocidade de um celular 3G é de 384 Kbit/s (Kilobits por segundo) até 7,2 Mbit/s (Megabits por segundo), permitindo o download de arquivos como jogos, músicas e vídeos, além de aplicações como vídeo chamada.

Mas esta tecnologia não se restringe aos telefones celulares convencionais. Utilizando-se modems ou cartões de dados com tecnologia 3G, os computadores e notebooks também podem ser conectados à Internet. Existem também os roteadores 3G, que permitem o compartilhamento do acesso à Internet para diversos usuários.

Diante de tantas alternativas, a tecnologia 3G tornou-se uma excelente opção para a oferta de serviço para banda larga. Além da mobilidade, podemos listar uma grande quantidade de aplicações para esta tecnologia:

- Para as operadoras que não possuem rede de conexão fixa, o acesso 3G é a solução ideal para oferta de banda larga;

- Acesso à Internet em áreas rurais;

- Com a utilização de um roteador 3G, uma operadora pode oferecer o compartilhamento do acesso à Internet para usuários que possuem mais de um computador. Existem ainda roteadores 3G que possuem uma porta para a conexão de um aparelho telefônico tradicional, permitindo a oferta dos serviços de voz e dados combinados num único produto;

- Compartilhamento do acesso 3G em eventos especiais (convenções, feiras e shows, entre outros), onde o acesso à Internet por meio de um ponto fixo muitas vezes não é oferecido devido à falta de infra-estrutura;

- Viajantes em ônibus, trens ou embarcações podem manter-se conectados e desfrutando de todas as facilidades da Internet;

- Alguns roteadores possuem duas interfaces de conexão com a rede, geralmente uma fixa (porta Ethernet) e outra 3G. Deste modo, o usuário estará sempre conectado, evitando os transtornos causados por quedas temporárias na rede de telefonia celular.

Sem dúvida, a tecnologia 3G é uma realidade em centenas de países de todo o mundo e está crescendo exponencialmente no mercado brasileiro.

Porém, como a demanda atual pelo serviço 3G oferecido pelas operadoras é extremamente grande, isto pode acabar causando um gargalo nas redes de telefonia, fazendo-se necessário investimentos em infra-estrutura por parte das operadoras, de modo a garantir um serviço com boa qualidade, sem congestionamentos no acesso à rede e ampla cobertura.

Neste cenário, podemos verificar que a tecnologia 3G possibilita a oferta de novos serviços e inúmeras aplicações, trazendo grandes benefícios para os usuários, além de ser uma nova fonte de receita para as operadoras.

* Giovani Pacífico é gerente de produtos da D-Link para a área de telecomunicações

Petrobras e Polícia Federal temem limpeza da faixa de 450 MHz


CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 17/08/09

Luís Osvaldo Grossmann

A destinação da faixa de 450 MHz a 470 MHz para oferta de telefonia e banda larga na área rural vai exigir que a Anatel limpe o espectro, atualmente utilizado por sistemas de radio de empresas, radiotáxis, etc. Para grandes usuários, especialmente do Serviço Limitado Móvel Privado (SLMP), essa faxina pode gerar prejuízos, como sugerem a Petrobras e a Polícia Federal

No caso da estatal do petróleo, mudanças nas faixas de frequências, 451 a 458 e 461 a 468 MHz, afetarão 6.555 sistemas já licenciados. A empresa teme que como as estações da Petrobras operam em caráter secundário, não haverá proteção para as mesmas e como há indícios de que os novos sistemas SMP e STFC poderão entrar em operação, especialmente no interior, onde há maior concentração dos sistemas desta empresa. Há uma séria preocupação quanto à garantia da operação segura dos equipamentos de comunicações ora instalados, diz a estatal.

Caso a Petrobras venha a implementar mudanças nos seus sistemas, terá que despender recursos na ordem de milhões de reais e realizar novos planejamentos para modificações de sistemas instalados e algumas substituições, exigindo a programação de paradas de produção, causando situações impactantes no faturamento e distribuição de petróleo, conclui.

No caso da Polícia Federal, o órgão sustenta que iniciou estudos em 2000 para implantar um sistema digital de radiocomunicação, com criptografia e transmissão de dados, que pudesse ser utilizado em âmbito nacional. Depois de consultar a Anatel, em 2003, a PF optou pela faixa de 460 MHz, e obteve as devidas licenças da agência.

O órgão conclui que a alteração da destinação da faixa de 460MHz trará grandes prejuízos para a PF, tanto operacional como financeiro. O argumento é que o órgão que fez um planejamento minucioso, seguiu todos os passos exigidos na legislação específica de telecomunicações e aplicou altos valores na aquisição e instalação do sistema e no treinamento de seus servidores.

A troca de freqüências do atual sistema demandaria altos investimentos, não mensuráveis no momento, com a substituição de vários componentes e equipamentos. Quanto aos terminais portáteis e móveis, teriam que ser todos substituídos. Daí depreende-se a necessidade imperiosa de se manter os grupos de canais destinados ao DPF nessa faixa de 460MHz, podendo os demais grupos terem outra destinação, sem perdas significativas, sustenta a PF.

Na mesma linha, a Motorola lembra que as mudanças que exigirão a migração de usuários não só do SLMP, mas também de SLP (Serviço Limitado Privado) e SME (trunking) significam a troca total do parque instalado com elevado ônus não só de equipamentos mas também de projetos e serviços para os atuais usuários.

A fabricante argumenta que nos últimos cinco anos entregou cerca de 200 mil equipamentos, em sua maior parte fabricados no Brasil, para usuários nestas faixas. Os equipamentos disponíveis nestas faixas de freqüência apresentam a característica de serem programáveis dentro de certos limites, sendo que normalmente, os limites são mais restritivos para os equipamentos de menor valor aquisitivo, ou seja, quanto menor o poder econômico do usuário, menor é a faixa em qua a migração é possível.

Diz ainda que os equipamentos que possuem a gama mais ampla de utilização abrangem a faixa de 403-470 MHz, não permitindo programação abaixo desta faixa. Ademais, os equipamentos em uso foram concebidos e certificados para um espaçamento de 5MHz entre freqüências de transmissão e recepção, espaçamento que não está contemplado na canalização proposta, colocando ainda mais em risco a eventual reutilização de equipamentos.

450 MHz: Fixas entram na disputa com as móveis


CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 17/08/09

Luís Osvaldo Grossmann

Terminou na sexta-feira, 14/08, a consulta pública sobre a destinação da faixa de 450 MHz, cujo objetivo da Anatel, conforme orientação do Ministério das Comunicações, é que seja utilizada para a universalização da telefonia rural, inclusive com banda larga, mas que também destinará faixa para as cidades.

Além da faixa de 450 MHz a 470 MHz, a Anatel também fez consultas sobre a adequação das faixas de 225 MHz a 270 MHz, de 360 MHz a 380 MHz e de 380 MHz a 400 MHz, onde se pretende realocar, hoje, serviços que utilizam a frequência que será destinada à telefonia rural.

A maioria das contribuições apresentadas se deu na consulta que tratava da faixa de 450 MHz a 470 MHz - foram 436 sugestões ao texto elaborado pela agência.

Entre as sugestões, há variações no interesse das operadoras móveis e fixas. Por exemplo, a Oi - que atua nos dois serviços - propõe isonomia na destinação de frequências entre SMP e STFC. Ainda assim, a empresa lembra que o serviço móvel conta somente com tecnologia CDMA para operar na frequência pretendida e considera melhor que as licenças fossem dadas ao STFC e ao SCM.

Já a Vivo defende o inverso, ou seja, o uso exclusivo pelo serviço móvel. Dedicar temporariamente parte desse espectro para o STFC não faz sentido diante da perspectiva de uso eficiente do espectro, pois as prestadoras do SMP ficariam impedidas de utilizar com segurança a subfaixa em questão, ou seja, sem a garantia de proteção contra interferências prejudiciais.

Na mesma linha, a TIM questiona a destinação de subfaixas para o STFC nas localidades com menos de 100 mil habitantes, uma vez que restringe localidades que poderiam ser beneficiadas por sistemas de telefonia e banda larga móvel, propiciados pelo uso primário do SMP.

Já a Claro sugere que devido a baixa disponibilidade de banda apresentada na Consulta Pública, a Agência deveria considerar a possibilidade de utilização de outras freqüências para efetivação da cobertura nestas áreas.

Nova Telebrás vai investir R$ 1 bi na primeira fase


TELESINTESE - WEB - 17/08/09

Por Lia Ribeiro Dias

Resolvido o imbróglio na Justiça carioca do processo da Eletronet, o governo já tem pronto um pré-projeto para o uso das fibras, que engloba três fases. A primeira vai demorar um ano e envolve a iluminação das fibras apagadas, transformando o backbone óptico em uma rede intragov, que vai atender a administração direta e empresas do governo, como Serpro e Dataprev. O investimento calculado para essa fase é da ordem de R$ 1 bilhão, que vai permitir ao governo economizar cerca de R$ 400 milhões/ano em transmissão de dados, nas contas dos técnicos do Planejamento que respondem pelo projeto.

A segunda fase, estimada em R$ 3,9 bilhões, envolve a construção do backhaul cobrindo cem quilômetros em torno do backbone. A terceira fase é a do acesso, a mais cara do projeto (investimento de R$ 7,8 bilhões). Mas o governo não pretende fazer esse investimento e sim parcerias com redes públicas já existentes (como as redes metropolitanas da RNP e redes estaduais e municipais), ou mesmo comprar acesso da iniciativa privada.

O que falta decidir - além da fonte dos recursos - é qual a figura jurídica que vai tocar o projeto. Há divergência sobre a melhor solução. Os técnicos do Planejamento veem vantagem na utilização da Telebrás, pois é uma empresa que já existe, é uma SA, seu objeto é acolhido pela Lei Geral de Telecomunicações e ela foi criada antes de 1992. Portanto, pode prestar serviços para o governo, como o Serpro e a Dataprev, sem atender à Lei de Licitações.

Justiça

Os integrantes da 4ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio acataram, por unanimidade, o agravo de instrumento da Chesf, sócia da Eletronet ao lado de outras concessionárias, contra decisão da primeira instância que lhe negou a posse dos cabos ópticos. Embora a decisão não tenha sido publicada ainda, advogados das estatais entendem que elas podem retomar a posse das fibras apagadas tão logo o Tribunal de Justiça oficie ao Sistema Eletrobrás, antes mesmo da publicação do acórdão.

Isso, se a juiza de primeira instância Maria da Penha Victorino, da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, não adotar novas medidas protelatórias, uma vez que, no ano passado, não acatou decisão nesse sentido por entender que só podia ser tomada após a análise completa do mérito dos recursos pendentes. A decisão diz respeito apenas às fibras apagadas, entre dez e 12 pares. Os dois pares iluminados, assim como os demais ativos da Eletronet, continuam com a empresa, que é gerida por um síndico da massa falida nomeado pela Justiça. 

Verizon tem teste bem-sucedido com LTE


IT WEB - WEB - 17/08/09

por W. David Gardner | InformationWeek EUA

A Verizon Wireless afirmou que obteve sucesso ao utilizar aparelhos LG e Samsung em suas instalações de teste da tecnologia Long Term Evolution (LTE) em Boston e Seattle. A operadora disse ainda esperar aparelhos providos por ST-Ericsson, Motorola e Qualcomm.

Os testes foram feitos com espectro de 700 MHz em duas áreas urbanas e elas estão em condições para ter o lançamento completo dessa rede até o final deste ano. Em 2010, a Verizon espera lançar o serviço LTE 4G comercialmente em 30 mercados nos Estados Unidos.

A companhia informou que teve êxito ao fazer testes com streaming de vídeo, upload e download de arquivos, assim como navegação na web.

A Verizon Wireless está completamente comprometida com o LTE no espectro 700 MHZ. O sucesso que obtivemos com o teste de nossa rede 4G confere todo suporte à nossa decisão e opção pelo LTE como padrão para a próxima geração de banda larga móvel, afirmou Tony Melone, vice-presidente sênior e CTO da companhia.

A companhia informou ainda que foram feitos testes de chamadas com VoIP. 

Crescem rumores sobre a estratégia da Dell no mercado de smartphones



TELETIME ONLINE - WEB - 18/08/09

Desde fevereiro, durante a última edição do Mobile World Congress, crescem os rumores sobre a entrada da Dell no mercado de smartphones. A novidade é que a operadora China Mobile apresentou em uma feira na China o que seria um protótipo de um primeiro modelo de celular da Dell: o Mini 3i. Segundo vários relatos na imprensa internacional, o aparelho teria um design muito similar ao iPhone, mas seria 2G e não teria WiFi. Embora o mercado chinês ainda vá demandar por muito tempo terminais GSM, o site Rethink Wireless (www.rethink-wireless.com) duvida que a Dell pretenda lançar inicialmente apenas um modelo 2G. O site acredita que ou as informações sobre o protótipo estão equivocadas e ele, na verdade, seria TD-SCDMA (padrão 3G chinês) ou então a Dell estaria trabalhando simultaneamente em outros modelos que sejam de terceira geração. Outras características do Mini 3i descritas por quem teve acesso ao protótipo são: sistema operacional Android, tela touch screen de 3,5 polegadas, câmera de 3 megapixels e entrada para cartão MicroSD.

Da Redação

Banda Larga via rede elétrica: Dúvida sobre receita adia decisão da Aneel


CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 18/08/09

Luís Osvaldo Grossmann

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou, mais uma vez, agora, para a próxima semana a votação do regulamento para a utilização da infraestrutura das distribuidoras de energia para transmissão de sinais de telecomunicações, sistema mais conhecido pela sigla PLC, do inglês Power Line Communications (ou, comunicações pela rede de energia). Na hora da votação, os diretores tiveram dúvidas sobre a periodicidade da apropriação dos ganhos com o novo serviço no cálculo das correções de tarifa de eletricidade.

A proposta da relatora, Joísa Campanher, foi no sentido dos ganhos serem incorporados anualmente, a cada reajuste. Mas uma ponderação levada à reunião de diretoria da Aneel pela Eletropaulo acabou encaminhando o caso para uma reavaliação da área jurídica.

A distribuidora lembrou que em muitos contratos de concessão de distribuidoras de energia, a incorporação de recursos extras à atividade principal - venda de energia - à modicidade tarifária só é prevista nos períodos de revisão - que variam de caso a caso, mas em geral acontecem a cada quatro anos.

"Nossa ideia é que a cada reajuste fosse calculado o valor do compartilhamento (da infraestrutura)", defendeu a diretora Joísa Campanher. No mérito, teve apoio dos colegas, mas a dúvida jurídica permaneceu. Por isso, a relatora tirou o processo de votação - pelo regimento, deve reapresentá-lo na próxima reunião.

Desde a última apresentação do relatório, a diretora fez pequenas modificações no texto. No artigo 15, explicitou que 90% das receitas resultantes do compartilhamento da infraestrutura - ou seja, o "aluguel" da rede - será revertido para a modicidade tarifária.

O mesmo artigo, porém, trouxe para os reajustes anuais a verificação desse percentual. A versão anterior da proposta remetia cada caso a seu contrato. Assim, o valor referente à modicidade seria verificado a cada ano, nos casos onde fosse possível, e a cada período de revisão, nos demais.

No mais, foi mantida a proibição da distribuidora de energia atuar diretamente no novo serviço - basicamente, a oferta de banda larga pela rede elétrica - mas existe a possibilidade de fazê-lo através de uma subsidiária. Ou "alugar" a rede a uma outra empresa interessada.

Abradee

Outra ponderação levada à reunião da Aneel foi da Abradee, que representa as distribuidoras de energia. A entidade queria que o tema fosse discutido durante mais tempo - ficou até de apresentar uma proposta das empresas à Aneel - pois teme que haja colisão com outro tema em discussão na agência reguladora: a medição eletrônica da rede.

Para o representante da entidade, as duas regras - PLC e monitoramento da rede - deveriam caminhar juntas. Do contrário, as empresas podem ficar na dúvida e preferir não compartilhar a infraestrutura. "A distribuidora vai preferir não abrir mão [da rede] para usar quando quiser", argumentou o diretor da Abradee, José Gabino Matias.

A área técnica da Aneel, no entanto, não acredita que isso seja um problema. Primeiro porque as distribuidoras não são obrigadas a compartilhar a rede - as regras valem para quem se interessar pelo novo negócio. Além disso, nada impede que as empresas reservem parte do espaço da rede para o monitoramento remoto, enquanto o excedente pode ser oferecido para a transmissão de sinais de telecomunicações.

Desenvolvimento de WiMAX para a faixa de 700 MHz contará com recursos de Funttel e Finep


TELECOM - WEB - 18/08/09

Marineide Marques

Brasil elabora estudos para o WiMAX Forum na tentativa de promover a tecnologia como canal de retorno da TV digital

O Brasil avança em duas frentes para desenvolver a tecnologia WiMAX como canal de retorno para a TV digital na faixa de 700 MHz. O país quer financiar pesquisas sobre o tema com recursos do Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ao mesmo tempo em que procura inserir a tecnologia no roadmap do WiMAX Forum, entidade que dita os rumos da tecnologia.

Na semana passada, membros do WiMAX Forum estiverem em Brasília para uma reunião com representantes do governo brasileiro. Segundo o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa, foi combinado que o Brasil apresentará estudos de viabilidade técnica e econômica para o WiMAX em 700 MHz, formalizando a proposta ao fórum, que reúne operadoras e fabricantes de todo o mundo envolvidas com a tecnologia. A apresentação do estudo acontecerá em outubro, durante a conferência de membros do WiMAX Forum agendada para Taiwan.

Barbosa conta que a ideia de WiMAX em 700 MHz como canal de retorno para a TV digital tem o apoio da Índia, que apresenta condições de mercado muito semelhantes ao Brasil. "São dois países grandes, o que contribui para o envolvimento do WiMAX Forum", pondera o assessor especial da Casa Civil.

Na outra frente, ele diz que a Finep e o Funttel estão prontos para financiar pesquisas sobre o tema. Os primeiros projetos devem ser aprovados ainda este ano, possivelmente sob a liderança das universidades que mais avançaram sobre a tecnologia: USP, UNB, Unicamp e UFRGS (do Rio Grande do Sul).

Celular com Android custará até 25% menos que iPhone no Brasil


COMPUTERWORLD - WEB - 18/08/09



Por Fabiana Monte, da Computerworld

O primeiro celular com o Android, sistema operacional do Google, produzido pela fabricante de equipamentos de telecomunicações Huawei, chegará ao Brasil com preço entre 20% e 25% menor que o valor do iPhone. Segundo o diretor de terminais da empresa, Luis Paulo B. Fonseca, o preço final do aparelho dependerá da estratégia de subsídio e de lançamento de cada operadora.

O modelo que chegará ao País é o U8220, cujo nome comercial ainda está em fase de definição. A estratégia das operadoras é ter o aparelho nas prateleiras em novembro, a tempo das campanhas de Natal, afirma o executivo.

De acordo com Fonseca, a Huawei já deu início ao processo de homologação do aparelho junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a estimativa é que a análise seja concluída em dois meses. Em paralelo, a fabricante trabalha para embarcar o pacote de aplicativos do Google, em português, no celular.

Em fevereiro, a Huawei e a operadora TIM anunciaram um acordo para trazer aparelhos com Android ao Brasil. Apesar disso, Fonseca diz que a parceria não significa que a empresa italiana terá exclusividade na venda do U8220 no País. Pelo contrário, a fabricante chinesa está discutindo com outras operadoras sobre o aparelho. "A TIM, com certeza, está na frente, mas não terá exclusividade", afirma.

Celulares com recursos mais sofisticados, chamados high end, explica Fonseca, não são aparelhos de mercado de massa - costumam vender entre 10 mil e 15 mil unidades por mês. Por isso, a estratégia da Huawei será tentar comercializar o modelo com Android por mais de um canal, em uma tentativa de ganhar escala.

Fonseca diz que não é possível estimar o volume de vendas do modelo, porque "tudo dependerá do esforço de marketing que as operadoras farão em relação ao aparelho". Em 2010, a Huawei pretende lançar outros dois ou três modelos com o sistema operacional do Google no mercado nacional, mas ambos serão destinados a um público menos sofisticado que o foco do primeiro celular a chegar no País.

O U8220 tem tela sensível ao toque de 3,5 polegadas, sistema de posicionamento geográfico via satélite, recurso de troca de arquivos bluetooth, e as tecnologias de transmissão de dados High Speed Packet Access (HSPA) e High Speed Downlink Packet Access (HSDPA), que garantem alta velocidade no download e no upload.

A Huawei lançou seus dois primeiros celulares com Android em fevereiro, durante o congresso de mobilidade 3GSM. Os modelos apresentados na feira são o C8000 e o U8230.

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