29 maio 2009

Rentabilidade e custo do cliente em telecom

TELECOM ONLINE - WEB - 22/05/09
O critério de receita média por cliente, ou ARPU (Average Revenue Per User), sempre foi um ponto importante para determinar ações e iniciativas das empresas de telecomunicações. A crescente complexidade desse mercado, no entanto - com variáveis como portabilidade numérica, fusão de empresas, convergência de serviços, crise mundial, entre outras – tornam o cenário cada vez mais desafiador para as operadoras e as decisões baseadas no simples critério de receita do cliente podem levar à redução de margens das empresas. O mercado deve em breve entrar em um estágio de desenvolvimento em que a performance das companhias será medida pelos reais indicadores de rentabilidade de seus clientes.

Isso significa que, adicionalmente aos KPIs (Key Performance Indicator) corporativos de rentabilidade, as empresas precisarão ser capazes também de entender a rentabilidade no seu nível mais atômico possível, ou seja, a rentabilidade real individualizada de cada cliente, a fim de direcionar ações com o mais alto grau de precisão.

Em primeiro lugar, é preciso ter consciência de que o mercado global de telecom está passando por um momento de transição, com contínua redução de ARPU dos serviços de voz, porém com aumento de MOU (Minutos de Uso) e foco crescente no aumento do ARPU para serviços não-voz (dados/internet). Outro ponto é a penetração da telefonia celular no Brasil, atingindo 80% da população e já superando 100% em cinco grandes regiões metropolitanas. Ou seja, os mais rentáveis já são clientes. Em resumo: é crucial tomar decisões acertadas sobre os clientes nos quais se deve investir.

As decisões de investimento em retenção de cliente e subsídio de equipamentos, na grande maioria das operadoras, atualmente são baseadas nos planos de serviço adquirido e tempo de casa.

Por exemplo, a introdução dos smartphones habilita os clientes a utilizarem uma grande variedade de serviços de dados e internet para aumentar o ARPU dos serviços não-voz. Porém, como tomar a decisão correta sobre o nível de subsídio a ser aplicado para cada cliente? Como saber quais serão heavy users para serviços de dados e, portanto, contribuirão de forma positiva para o ROI (retorno sobre investimento) da operação?

As decisões baseadas em plano de serviço (ou receita gerada pelo cliente) e tempo de casa estão considerando apenas a metade da equação da real rentabilidade do cliente. Toda a parte do custo associado à prestação do serviço ao cliente está sendo negligenciada e isto pode custar muito caro para a operadora.

O perfil de uso dos serviços disponibilizados (padrão de tráfego) e utilização do call center são exemplos de variáveis de custo que não podem ser esquecidos. Os custos para a prestação do serviço não são necessariamente proporcionais à receita gerada. Decisões baseadas somente em receita podem levar a custos maiores e, consequentemente, a uma redução da margem da operação.

É necessário que as operadoras desenvolvam métricas para entender a real rentabilidade do cliente. Estes dados podem então ser agregados para que se tenha um perfeito entendimento da rentabilidade dos produtos, planos de tarifa, canais de venda, regiões de atendimento e assim por diante.

Com uma visão completa de receita e custo, certamente as operadoras estarão mais bem preparadas para desenvolver seus planos de curto, médio e longo prazo, sempre com foco na rentabilidade ótima da operação. Por meio de uma visão detalhada da rentabilidade de cada cliente, a operadora poderá, entre outras coisas, direcionar da melhor maneira seu orçamento para marketing e retenção de cliente, o que certamente já fará uma boa diferença nos resultados dos relatórios de performance financeira da operadora.

* Roberto Galvão é consultor de telecomunicações da Teradata Brasil, empresa especializada em datawarehousing e soluções analíticas.

TV Móvel: Serviço é essencial para 18% dos brasileiros

CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 22/05/09

Os mercados asiáticos desenvolvidos, como o Japão e a Coreia, têm disparado à frente da Europa e da América do Norte na aquisição de multimídia móvel, de acordo com o mais recente estudo Global Telecoms Insights (GTI) da TNS. O estudo apura ainda que o Brasil segue a tendência asiática e também valoriza os serviços de tecnologia móvel.


Os investimentos em infraestrutura, o aumento na velocidade das redes, o foco em inovação e os planos com tarifa flat para serviços de dados tornaram a Ásia Desenvolvida a região mais avançada em adoção de tecnologia móvel. O número de consumidores que utilizam recursos de TV móvel no Japão e na Coreia mais que duplicou no ano passado, passando de 14% para 32%.

Em Hong Kong, foi observado um crescimento similar (de 18 a 32%). Por outro lado, o crescimento da TV móvel na Europa foi consideravelmente menor no ano passado, aumentando somente de 6 para 8%. Nos EUA, mesmo que o número de usuários tenha duplicado no ano passado, a aquisição do serviço permanece relativamente baixa (11%).

O levantamento revela que o crescimento da TV móvel tem influenciado de tal modo os consumidores da Ásia, que acabou se tornando um fator crítico para a determinação de quais aparelhos serão comprados. Na Coréia, as funções de TV móvel se tornaram o principal determinante na escolha de aparelhos e são consideradas por 33% dos consumidores, muito à frente do MP3 e das câmeras.

O Brasil, destaca o estudo, está seguindo o caminho da Ásia. De acordo com Lucas Pestalozzi, diretor da TNS Brasil, 18% dos usuários no País afirmam que o acesso ao serviço é o maior determinante no momento da compra. "Entre os não-usuários de TV móvel no País, 65% têm interesse em adquirir o serviço", destaca. Dado revelante uma vez que nos EUA e no Reino Unido somente 2% e 5% dos usuários, respectivamente, priorizam a TV móvel na hora de comprar aparelhos.

O estudo Global Telecoms Insights da TNS constata, ainda, que os mercados asiáticos desenvolvidos lideram outros serviços móveis avançados. Por exemplo, na Coreia e em Cingapura, 15% dos usuários fazem uploads regulares de vídeo e imagens, em comparação aos 9% nos EUA e aos 6% da Europa que fazem o mesmo. O Reino Unido fica atrás, com apenas 4%.

E servindo de alerta ao mercado brsileiro, o diretor da TNS Techonology e responsável pelo mercado asiático, Stephen Yap, observa que as tecnologias móveis são um sucesso na região porque o modelo de negócio está estruturado em pilares que atendem à cadeia produtiva e, claro, ao consumidor final.

Yap observa, por exemplo,que nos países asiáticos os planos e dados com tarifa flat e custos acessíveis são muito bem estruturados, de forma a atrair o maior número possível de clientes. Fato que já não acontece na Europa e nos Estados Unidos, onde os planos de taxas flat ainda são, no ponto de vista do executivo, relativamente caros e onde ainda é muito comum a cobrança por tráfego de dados. O estudo da TNS ouviu mais de 22 mil pessoas em todo o mundo. A consultoria não revela, porém, quantos brasileiros foram entrevistados.

Net lança marca em Guarulhos-SP

TELESINTESE - WEB - 22/05/09
Com a integração da BIGTV, a Net passou a operar em Guarulhos, oferecendo serviços de TV por assinatura, banda larga e telefonia fixa. A empresa lançou sua marca, ontem, na cidade da grande São Paulo, com ofertas para o Net Fone via Embratel, Net Vírtua e Net Digital HD Max, além de pacotes combinados, os Net Combos. (Da redação)

WiMAX x LTE: Embate das tecnologias marca debate sobre faixa de 2,5GHz

Na reunião desta sexta-feira, 22/05, do Conselho Consultivo da Anatel. Mas nem os diretores da agência e, na verdade, tampouco os próprios integrantes da instância consultiva - perceberam o duelo travado entre os defensores de duas tecnologias - WiMAX e LTE - pelo uso da frequência 2,5GHz. O confronto foi evidente durante a apresentação dos argumentos contra ou a favor do fatiamento da faixa, hoje, nas mãos das operadoras de MMDS, mas cobiçada pelas teles móveis.
As teles móveis argumentam que a demanda por banda larga móvel determinará um rápido esgotamento da frequência disponível. E com isso, certamente, haverá degradação do serviço ofertado ao consumidor. Em São Paulo, por exemplo, já há o temor de sérios problemas a partir de 2010.Na defesa da tese, a representante da entidade que representa as operadoras móveis, a Acel, Margaret Moonsammy, repetiu o mantra dos últimos tempos do setor: "O espectro é o nosso ar, é a nossa vida. Precisamos dessa faixa". Posicionamento endossado, é claro, pelos representantes da Oi, TIM e Claro.
Para a turma da TV por assinatura via MMDS não é muito diferente. O nó da questão também está na banda larga. Eles sustentam que a manutenção da frequência como está, ou seja, 100% na mão deles, é essencial para que os provedores possam vir brigar por uma fatia desse mercado - cada vez mais movimentado."O MMDS é fundamental para a competição em banda larga e TV paga", destacou a diretora geral da NeoTV, Neusa Risette. Os favoráveis ao não-fatiamento da faixa também adotam o seu mantra:Como o MMDS é "autosustentável em operações de pequeno porte", ele seria perfeito para levar banda larga ao interior do país.
Os representantes do time do MMDS afirmam ainda que a destinação de frequência para o SMP significa guardar na prateleira um espaço no espectro que, efetivamente, só será utilizado em quatro ou cinco anos. Isso porque, na visão deles, os planos para a partilha do 2,5 GHz são voltados para o LTE,a chamada 4G da telefonia celular, tecnologia ainda incipiente mundialmente. O MMDS quer usar o WiMAX,com oferta comercial já disponível - a rede nacional da Clearwire, nos EUA é um exemplo - para agregar novos serviços.
Daí serem interessantes as ponderações dos dois fabricantes de equipamentos presentes ao encontro. Curiosamente ambos representaram a Abinee, entidade do setor eletroeletrônico, mas levaram posições distintas sobre o assunto.
Representante da Qualcomm, Francisco Giacomino Soares, acrescentou que há um movimento de outros países em direção ao uso da frequência de 2,5 GHz para o Serviço Móvel Pessoal. Em sua visão, portanto, "é importante a harmonização global para dar escala aos equipamentos. E escala é preço", lembrou.
José Almeida, da Motorola, pensa diferente, talvez porque a empresa produza tanto equipamentos para WiMAX quanto para LTE."Se essa banda (2,5GHz) for guardada, não vejo devolução ao mercado antes de 2013, 2015. O LTE estará em sistema comercial em três a seis anos, até em função da crise. Com o WiMAX, há um foco imediato em banda larga e atende já a demanda reprimida do mercado", concluiu o representante da Motorola.

Sinal fraco

STOÉ DINHEIRO - DINHEIRO EM AÇÃO - SÃO PAULO - 27/05/09 - Nº 607 - Pg. 92
Se 2008 foi o ano de ouro para as operadoras de telefonia celular, o cenário é mais incerto para 2009. No primeiro trimestre, as vendas de novos aparelhos foram 9,4% inferiores às do superaquecido princípio do ano passado. Em abril, a diminuição atingiu preocupantes 52%. A Vivo continua na liderança, com 29,6% de market share, mas é uma das mais penalizadas pelo mau humor dos investidores no setor. Na quintafeira 21, as preferenciais da empresa caíram 5,34%. Na semana, acumularam queda de 1,5%, enquanto o Ibovespa subiu 2,2%. O mercado já não é o que foi no ano passado, mas ainda acreditamos em um crescimento de mais de dois dígitos , avalia Roberto Lima, presidente da Vivo. Os analistas não estão tão confiantes. A expectativa para o ano é de redução no ritmo de crescimento, causada, em parte, pela rápida disseminação dos celulares pelo País. No Brasil, já são 80,98 celulares para cada 100 habitantes. Um ano atrás, havia 66,84 celulares por 100 habitantes. A penetração da telefonia móvel no Brasil já está muito alta e ainda há a piora no cenário econômico em 2009 , afirma Beatriz Batelli, analista do Banif. O acirramento da concorrência, com a portabilidade, também influi nas ações. A Vivo foi prejudicada pela expansão da Oi no território da Brasil Telecom e pelos planos de reestruturação da TIM. As duas empresas, apesar da queda nas vendas, apresentaram bons resultados na base de clientes , diz a analista. Em 2009, as ações das três companhias ainda acumulam alta.

ZTE recebe US$ 10 bilhões do China Exim Bank

TELECOM ONLINE - WEB - 22/05/09

Recursos devem ser usados para financiar clientes fora da China pelo prazo de três anos

A ZTE fechou acordo de cooperação com o China Exim Bank com o objetivo de expandir suas operações internacionais. O banco de fomento chinês vai disponibilizar US$ 10 bilhões para o fabricante impulsionar os negócios fora da China. Os recursos devem ser usados em projetos de financiamento, serviços de consultoria ou investimentos de risco pelo prazo de três anos.

Esse é o segundo acordo do tipo anunciado pela ZTE este ano. Em março, a empresa ganhou uma linha de crédito no valor de US$ 15 bilhões do China Development Bank também para financiar a expansão internacional.

O crescimento fora do mercado chinês é uma prioridade para a ZTE este ano. No início do mês, a empresa anunciou a reestruturação de suas operações internacionais, criando uma divisão de negócios com foco para os mercados americano e europeu. No Brasil, a ZTE perdeu o contrato que havia fechado para a rede de terceira geração da Brasil Telecom, que após a fusão com a Oi optou pela Nokia Siemens e pela Huawei.

27 maio 2009

Inovações alongam sobrevida dos fixos

GAZETA MERCANTIL - TI&TELECOM - SÃO PAULO - 25/05/09 - Pg. C5

"Ninguém" mais tem telefones fixos. "Ninguém" lê jornais impressos. "Ninguém" mais quer livros de papel.

Quem está ficando cansado de todas as proclamações de que o "analógico está morto" feitas por experts de 28 anos de idade especializados em nova mídia?

Desculpem-me, experts, mas várias centenas de milhares de "ninguéns" ainda têm telefones fixos, assinam jornais impressos e lêem livros encadernados e de papel. Sua popularidade pode estar diminuindo, mas está longe de zero.

É confortante descobrir que alguns engenheiros ainda estão promovendo avanços na modernização de uma tecnologia que as pessoas de 28 anos rejeitaram como morta: o telefone fixo. Nos últimos meses, dois gigantes da eletrônica - Panasonic e Verizon - tentaram arrastar a coisa para 2009.

O nome do mais recente telefone sem fio da Panasonic, o KX-TG7432, pode não sair com facilidade da boca; na verdade, é necessário ler o nome todas as vezes em que há referência.

Ele tem muito em comum com telefones anteriores da Panasonic. A base (US$ 90), por exemplo, contém uma secretária eletrônica digital e é possível colocar monofones como extensão (a US$ 30 cada). Eles se comunicam sem fio.

O que é novo na invasão das tecnologias de telefones celulares começa com o joystick clicável para navegação. Uma enorme e audaciosa tela em preto e branco mostra ícones para coisas como Lista de Chamadas, Caixa postal, Configurações e assim por diante. Agora não tem problema perder o manual do usuário. Ele não é mais necessário.

Como no iPhone, não se está condenado a escutar as mensagens em sequência. Pode-se reunir uma lista delas (em qualquer monofone), e ouvir as mais importantes primeiro. O telefone também oferece a função Não Perturbe, que permite silenciar o telefone por períodos.

O melhor truque, no entanto, é o Caller ID, que identifica quem chama. Uma voz sintética revela o nome de quem estiver ligando.

Huawei alcança 3º lugar no mercado de equipamentos de redes

ADNEWS - WEB - 22/05/09

A chinesa Huawei Technologies alcançou a 3a posição no mercado de equipamentos de redes de telefonia móvel no primeiro trimestre, dobrando sua participação no mercado em relação a um ano atrás e ultrapassando a Alcatel-Lucent.

Já a sueca Ericsson ampliou sua liderança, enquanto sua principal concorrente Nokia Siemens Networks perdeu sua participação de mercado, relatou a empresa de pesquisas de mercado DellOro nesta quinta-feira.

O mercado de equipamentos de telecomunicações tem testemunhado uma competição acirrada por novos negócios ao longo dos últimos anos, impulsionado por fornecedores asiáticos, e a perspectiva continua difícil.

A Alcatel-Lucent previu um encolhimento do mercado de 8 a 12 por cento em 2009, enquanto a Nokia Siemens afirma que o mercado deve cair cerca de 10 por cento.

A DellOro informou em seu relatório trimestral que o mercado contraiu 9 por cento entre janeiro e março em comparação com o mesmo período no ano anterior, com ofertas de 3G da China tendo segurado uma queda maior.

"Uma competição intensa de preços entre fornecedores visando um pedaço das redes 3G da China resultou na rápida erosão dos preços, especialmente no padrão CDMA", afirmou o analista da DellOro Scott Siegler.

A maior fabricante de equipamentos de rede, Ericsson, aumentou levemente sua participação para 33 por cento do mercado entre janeiro e março, enquanto a participação de mercado da Nokia caiu dos 24 por cento do ano passado para 21 por cento, segundo a DellOro.

Já a Huawei quase dobrou sua participação de mercado para 15 por cento, enquanto a participação da Alcatel-Lucent caiu de 16 para 14 por cento, relatou a DellOro.

25 maio 2009

Minicom fará novos testes para sistema de rádio digital

TELESINTESE - WEB - 22/05/09
O Ministério das Comunicações publicou, na edição de hoje do Diário Oficial, aviso de chamamento público com o objetivo de efetuar testes e avaliações com sistemas de rádio digital, nas diversas faixas de frequência das respectivas modalidades (OM, OT, OC e FM), no período de até 180 dias. Os testes serão coordenados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

O modelo de rádio digital ainda não foi decidido no Brasil, apesar dos estudos promovidos pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Os interessados na execução do testes deverão encaminhar manifestações, devidamente fundamentadas, dirigidas ao Minicom. (Da redação)

Sharp pode vender celular no país em 2010

FOLHA DE S.PAULO - DINHEIRO - SÃO PAULO - 23/05/09 - Pg. B8

A Sharp pode começar a vender telefones celulares no Brasil a partir do ano que vem, de acordo com o jornal "Youmiri", que cita entrevista com o presidente da companhia japonesa, Mikio Katayama.

De acordo com o jornal, a Sharp se tornará a primeira companhia japonesa a vender telefones portáteis no Brasil. A empresa pretende vender modelos que permitam aos consumidores assistir a programas de televisão, aproveitando que o sistema brasileiro é similar ao japonês.

23 maio 2009

MPF/AM denuncia cinco envolvidos em fraude na internet

TELESINTESE - WEB - 22/05/09
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) denunciou cinco pessoas envolvidas em um esquema de fraude em conta corrente, praticada por meio de transações via internet. Os denunciados moram no Paraná e foram beneficiados com movimentações fraudulentas saídas da conta corrente de uma cliente da Caixa Econômica Federal (CEF), em Manaus.
Na denúncia, o MPF/AM pede a condenação dos envolvidos pelo crime de furto qualificado, previsto no artigo 155, § 4º, incisos II e IV, do Código Penal – furto praticado mediante fraude e concurso de duas ou mais pessoas. A pena prevista para o crime é de reclusão, de dois a oito anos, e multa.
As investigações mostram que os titulares das contas que receberam os valores sabiam das transações e haviam negociado a utilização das contas correntes em troca do recebimento de, em média, R$ 100. O acordo previa o empréstimo do cartão e da senha pessoal para transações. Os titulares afirmaram que não receberam os cartões de volta.
O MPF/AM requisitou a instauração de um novo inquérito policial para investigar a participação de outras pessoas no esquema, citadas pelos denunciados durante os depoimentos à polícia. Pelo menos seis outros suspeitos ainda serão investigados, além de outras pessoas que podem ter sido beneficiadas com os pagamentos dos bloquetos feitos com o dinheiro retirado da conta corrente da cliente da CEF.
A Polícia Federal (PF) deverá apurar também os procedimentos utilizados pelo grupo para obter os dados referentes à conta corrente da cliente da CEF em Manaus (hackers). A ação judicial corre sob segredo de justiça, no que se refere ao sigilo bancário. (Da redação, com assessoria de imprensa)

22 maio 2009

Brasil chega perto de cinco milhões de linhas ativas na 3G

CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 20/05/09
No mês de abril, os terminais de dados - que servem de conexão para a banda larga 3G - representaram 2,12% do mercado (3.270.815). Já os celulares 3G ficaram com 0,93%, com 1,434 milhão de aparelhos habilitados, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 19/05, pela Anatel.Os números oficiais da Agência Reguladora, aparentemente, mostram que os ajustes das operadoras móveis com relação à 3G terminaram. Os modems 3G tiveram um crescimento de cerca de 4,4% de março para abril ( 3,13 milhões para 3.270 milhões).
Já os celulares 3G tiveram um incremento maior chegando a 16%. Em março, foram habilitados 1,232 milhão de celulares 3G. Em Abril, esse número passou para 1.434.216 milhão. No total, a 3G já soma 4.705.031 milhões de assinantes entre usuários da banda larga e de celulares no país.
No balanço divulgado pela Anatel nesta quarta-feira, 20/05, o Brasil chegou a 154.596.643 de acessos no Serviço Móvel Pessoal (SMP), com 923.504 novas habilitações em abril de 2009, o que representa um crescimento de 0,60% no número de assinantes. Do total de acessos do País, 126.157.844 (81,60%) são pré-pagos, e 28.438.799 (18,40%), pós-pagos.
De janeiro a abril, ainda segundo o órgão regulador, o número de adesão ficou em 3.955.240, uma queda de 41,52% em relação ao obtido no mesmo período em 2008, quando a adesão ficou em 6.762.653.

Tarifa local para chamadas para provedores de internet

TELESINTESE - WEB - 20/05/09
A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado aprovou hoje proposta de tarifação local para as chamadas interurbanas feitas para provedores de internet em cidades que não tenham provedores locais de acesso discado. A matéria segue agora para análise da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), em decisão terminativa.
O projeto, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), estabelece ainda que as chamadas locais cobradas deverão ser as mais baixas praticadas pela prestadora, considerando todos os seus planos de serviço e os eventuais descontos oferecidos. Além disso, mesmo cobradas como chamadas locais, as ligações para outras cidades deverão manter o mesmo padrão de qualidade aplicável às demais chamadas interurbanas.
Segundo Jucá, o objetivo do projeto é viabilizar a inclusão digital nas pequenas localidades, "onde o acesso à rede mundial de computadores é, ainda, muito oneroso, a ponto de excluir o direito à informação da grande maioria da população".

Alcatel-Lucent e Dassault finalizam transação

TELESINTESE - WEB - 21/05/09
A Dassault Aviation concluiu a compra dos 20,8% que a Alcatel-Lucent detinha na Thales. O processo foi finalizado ontem com a transferência de 41.262.481 ações. A transação foi baseada no preço de € 38 por ação, representando um valor total de € 1,57 bilhão.

Oi já conquistou 510 mil novos clientes na região II


TELETIME ONLINE - WEB - 19/05/09
O início da operação da Oi na região II (estados do Sul, Norte e Centro-Oeste, mais o Distrito Federal) se sobrepondo à marca da Brasil Telecom já deu bons frutos à empresa. Em coletiva realizada nesta terça-feira, 19, em Brasília, o diretor de mercado da Oi, João Silveira, declarou que foram contabilizados 511 mil novos clientes na operação móvel desde que iniciou sua campanha publicitária na área da Brasil Telecom e iniciou a venda sob a nova marca. O objetivo da concessionária é fechar o mês de maio com 1 milhão em novas adesões. Esses dados não incluem os clientes que já pertencem à base de assinantes da Brasil Telecom GSM.


Para continuar a expansão, a Oi confirmou que investirá R$ 1 bilhão apenas na telefonia móvel na região II. Na primeira etapa da campanha, a empresa decidiu focar sua estratégia apenas na telefonia móvel pré-paga. A oferta de celulares pós-pagos sob a marca Oi terá início em junho deste ano. Silveira também destacou a grande procura dos consumidores nos pontos da Oi para desbloquear os aparelhos de outras operadoras.

Novas habilitações caem 29% em abril na telefonia móvel

CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 20/05/09
O mês de abril - com uma série de feriados - trouxe resultados aquém do desejado para a telefonia móvel. Em abril, as novas habilitações ficaram em 923.503 contra 1,3 milhão, em março.
De janeiro a abril, o número de linhas ativadas ficou em 3.955.240, o que significa uma queda de 41,52% em relação ao contabilizado no mesmo período em 2008 - 6792.653. Mas bem acima do registrado em 2007, quando houve 2.956.615, e o pior resultado dos últimos anos.
No ranking das operadoras, a novidade foi a consolidação dos dados da Brasil Telecom à Oi, que com isso, chegou a 20.73% de market share, com 32.044.966 milhões de assinantes, com um ligeiro crescimento em relação ao mês de março quando somadas, as teles tinham 20,67%.
A Vivo mantém a liderança, mas manteve a tendência de queda dos últimos meses e caiu de 29,70% para 29,55%, com 45.690.149 milhões de assinantes. A Claro manteve os 25,76% ( mesmo percentual de março) e somou 39.829.942 milhões. Já a TIM teve ligeira alta de 23,5% passou para 23,58%, com 36.457.944 milhões de assinantes.
O Brasil, segundo os dados da Anatel, chegou a 154.596.643 de acessos no Serviço Móvel Pessoal (SMP), com 923.504 novas habilitações em abril de 2009, o que representa um crescimento de 0,60% no número de assinantes. Do total de acessos do País, 126.157.844 (81,60%) são pré-pagos, e 28.438.799 (18,40%), pós-pagos.

19% dos usuários brasileiros consomem SVA, diz Nielsen

TELETIME ONLINE - WEB - 21/05/09
Do total de usuários de telefonia celular no Brasil, 19% utilizam serviços de valor adicionado (SVA), revela uma pesquisa realizada pela Nielsen com 5 mil brasileiros durante o quarto trimestre do ano passado. De acordo com a empresa, 16% dos assinantes de telefonia móvel no País usam o celular apenas para fazer e receber ligações. Outros 28% utilizam voz e mensagem de texto somente. E 37% usam voz, SMS e também funcionalidades embarcadas no celular e que não demandam conexão de rede, como câmera, MP3 player etc. Os 19% restantes são aqueles que, além disso tudo, também usam SVA. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira, 20, por José Reinaldo Riscal, gerente de desenvolvimento de negócios da Nielsen, durante o 8º Tela Viva Móvel, evento organizado pela Converge Comunicações. Há mais de 153 milhões de linhas móveis em serviço no Brasil, distribuídas entre 94 milhões de pessoas, ou 52% da população, disse Riscal.

A pesquisa revelou também um raio X do perfil do usuário de SVA. A proporção entre homens e mulheres, por exemplo, é igual: 50% cada. A grande maioria é formada por jovens: 24% têm entre 15 e 24 anos e 39% têm entre 25 e 34 anos. A pesquisa não entrevistou pessoas com menos de 15 anos. Surpreende a proporção de usuários de SVA que pertencem à classe C: 45%. Outros 33% são da classe B e 7% da classe A.

O estudo da Nielsen perguntou aos entrevistados se possuiam diversos aparelhos eletrônicos, como DVD, MP3 player etc. Os percentuais foram muito maiores entre os usuários de SVA, o que demonstra, ao mesmo tempo, melhor poder aquisitivo e especial interesse em tecnologia: 90% têm DVD; 70%, CD player; 51%, mp3 player; 47%, desktop; 46%, câmera digital; 38%, console de videogame; 10%. notebook; e 4%, celulares 3G.

O gasto mensal declarado com telefonia celular também é maior entre aqueles que usam SVAs: R$ 43,93. O menor gasto médio mensal é entre aqueles que usam o aparelho apenas para voz: R$ 36,67.

A pesquisa revelou que o usuário de SVA é o mais crítico e um dos mais insatisfeitos em relação aos serviços prestados pelas operadoras móveis. Entre eles é maior o percentual de assinantes que pensam em trocar de operadora nos próximos 12 meses.

Custo

Para Riscal, o principal obstáculo a ser vencido pelas operadoras brasileiras hoje no sentido de desenvolver o mercado de SVA é conseguir reduzir o preço do tráfego de dados. "O custo de acesso alto é um importante limitador à expansão desses serviços", disse o executivo.

Demanda por netbooks deverá favorecer mais acordos entre fabricantes e operadoras

TELECOM ONLINE - WEB - 21/05/09
De olho nesse mercado, operadoras querem ampliar portfolios com conexões embarcadasO mercado deverá testemunhar nos próximos anos um forte crescimento de vendas de netbooks, mini computadores com recursos para web e preços mais acessíveis. No ano passado, foram comercializados 13 milhões de netbooks, dos quais 10 milhões no segundo semestre, mesmo sendo esse o período em que a crise econômica mundial se agravou. Esse desempenho é totalmente favorável às operadoras móveis que devem aumentar suas ofertas de vendas casadas desses equipamentos com conexões embarcadas e assim incrementar suas receitas com os serviços de banda larga móvel. Esse movimento começa a ser notado, atualmente, nos Estados Unidos onde grandes operadores, como AT&T e Verizon Wireless, tratam de ampliar seus portfolios de netbooks com acesso 3G.
Para Cristiano Laux, consultor da Pyramid Research, as ofertas de netbooks com o acesso à Internet devem se transformar em um produto de massa tanto nos mercados desenvolvidos quanto emergentes. Para eles, a venda desses equipamentos deverá superar a de notebooks nos canais dos operadores até 2010.
Essa pressão e a possível canibalização das vendas dos notebooks tradicionais preocupam os fabricantes de equipamentos. "Mas eles preferem conviver com essa ameaça a imaginar que, sem os netbooks, poderiam enfrentar uma queda ainda maior das vendas de computadores", comentou Laux. Há sinais de que os netbooks estão atraindo o público abaixo de 21 anos, uma tendência que se confirmada poderá levar a uma aceleração maior das vendas. "Isso significa que preços competitivos e equipamentos acessíveis poderão causar um forte impacto em como os operadoras de rede poderão ganhar dinheiro na oferta de serviços", disse o consultor, responsável pelo estudo Mobile Broadband for the Masses: The Case for Bundled Netbooks, feito pela Pyramid Research.
A questão do preço torna-se um diferencial importante principalmente em mercados emergentes. Para Laux, a força dos netbooks em regiões como Áfica, Oriente Médio e América Latina, virá quando os preços dos equipamentos caírem para menos de US$ 350. Há expectativas de que isso possa acontecer no final deste ano com o pico de vendas para o mercado de massas durante 2010.
Nos Estados Unidos, já se pode notar a guerra de ofertas envolvendo netbooks. A AT&T está expandindo seu portfólio com vários fabricantes, como Acer, Dell e Lenovo. Ela iniciou este mês as vendas de netbooks com 3G embarcado em algumas de suas lojas e, conforme o resultado, poderá expandir para todo o país e promover também as vendas pela Internet. A Verizon Wireless, sua concorrente, anunciou na semana passada os planos de lançar um netbook HP com sua conexão embarcada.

América Móvil quer ser principal provedor de banda larga na região

TELESINTESE - WEB - 21/05/09
Responsável pela área de Serviços de Valor Agregado (SVA), inovação e roaming da América Móvil, o executivo Marco Quatorze aposta que, em cinco anos, as operadoras móveis serão o principal provedor de acesso à internet na América Latina. "Esse modelo de negócio está crescendo muito na região e quando afirmo que a telefonia móvel será o principal fornecedor de banda larga na América Latina, estou me referindo também ao acesso à rede pelo computador", afirmou, em palestra realizada hoje no evento Tela Viva Móvel. Nesse contexto, a América Móvil quer se destacar como o maior provedor de banda larga da região, destacou o executivo.

Na avaliação de Marco Quatorze, o modelo de negócio será diferente do modelo predominante hoje na oferta do serviço pelas operadoras fixas. "No Chile e no México a banda larga pré-paga está tendo uma boa aceitação", comentou o diretor da América Móvil. Uma das possibilidades que ele acredita é na contratação do serviço por tempo determinado, de modo que o usuário da banda larga móvil pague pelo serviço por tempo determinado: dois dias, uma semana, 15 dias, um mês até a evolução do modelo de negócios que pode chegar a uma oferta de uso por hora, a exemplo do funcionamento no serviço pago existente hoje nas lan houses.

4G cresce mais rápido do que a 3G

TELESINTESE - WEB - 21/05/09
Enquanto a tecnologia de terceira geração da telefonia celular (UMTS/HSPA) demorou seis anos para alcançar 100 milhões de usuários em todo o mundo, a quarta geração LTE (Long Term Evolution) alcançará o mesmo número de assinantes em apenas quatro anos. Conforme a consultoria Pyramid Research, o número de assinantes da 4G crescerá 404% entre 2010 e 2014. E, para a consultoria, se os Estados Unidos e Japão irão liderar o número de assinantes com essa tecnologia, nos países emergentes a sua adoção será mais rápida. A Pyramid estima que em 2014 os mercados emergentes, liderados pela China, representem 43% do total da LTE disponível no mundo. (Da redação)

Setor de telecomunicações precisa mudar, ou vai perder

ADNEWS - WEB - 21/05/09
As operadoras europeias de telecomunicações estão enfrentando uma batalha perdida, caso continuem a se apegar ao seu atual modelo de negócios, e terão de se reinventar, ainda que o processo possa demorar alguns anos, disseram executivos do setor.
"O mercado de telefonia móvel está aberto a perturbações; é um mercado inflado, os custos são altos, o número de funcionários é excessivo, há produtos demais e as mensagens que envia ao consumidor são confusas", disse Frank Meehan, presidente-executivo da INQ, durante o Reuters Global Technology Summit, em Paris.
Ainda que as operadoras europeias de telecomunicação não tenham sofrido demais com a recessão, a pressão vai crescer, vinda de clientes que se comunicam via redes sociais como o Facebook ou o serviço de telefonia via Internet Skype, e exigirão aplicativos que funcionem em um único aparelho.
"É uma ameaça ao modelo de negócios que o setor emprega... Pode-se ver como ameaça... Mas também se pode aproveitar a situação... Acredito que a Skype represente na verdade uma oportunidade", disse Stan Miller, diretor da divisão internacional do grupo holandês de telecomunicações KPN.
Miller conseguiu reverter a situação da E-Plus, a marca da KPN na Alemanha, bem como a da BASE, na Bélgica, abandonando o modelo de subsidiar as vendas de aparelhos e optando por tarifas baixas e simples, em 2005."Acredito que as operadoras ainda continuem a funcionar apesar da Skype. As operadoras de telefonia fixa continuam a ganhar muito dinheiro, embora a Skype esteja em toda parte", disse Meehan, da INQ.
Miller sugeriu que os grupos de telecomunicações não deverão se beneficiar de oportunidades caso continuem a trabalhar como se nada tivesse mudado. "Einstein afirmou que a definição de insanidade é fazer tudo do mesmo jeito e esperar resultados diferentes", acrescentou.
Frank Esser, presidente-executivo da SFR, a segunda maior operadora de telefonia móvel francesa, controlada pelo grupo francês de mídia Vivendi e pela Vodafone não vê vantagem em trabalhar com a Skype.Perguntado se conseguia ver a Skype como oportunidade e não ameaça, Esser parou para pensar e respondeu: "Creio que não."Mas a nova face da indústria não emergirá nos próximos três ou quatro anos. Porém, quando surgir, as gigantes concessionárias de telecomunicações poderão fazer parte do quadro. "Não vai acontecer amanhã. Vai exigir muita transformação e muito tempo", afirmou Miller.

Vivo vende a ideia de que conectado você pode mais

BLUE BUS - WEB - 21/05/09
Um garoto fotografa com o celular uma cadeira fabricada por seu pai, manda a foto para os amigos e acaba ajudando o pai a receber uma encomenda para produzir várias cadeiras. Esse é o enredo do comercial Pai e Filho criado pela Africa para a Vivo para promover a idéia de estar conectado para aproveitar oportunidades. O filme é parte da campanha institucional que inclui ainda midia impressa e internet, com o hotsite conexaocomonenhumaoutra. Clique na imagem abaixo para ver o comercial no canal do Blue Bus no YouTube.

TV cultura oferece programação para clientes Claro

TELESINTESE - WEB - 21/05/09
A TV Cultura informou que a partir desta semana os assinantes do serviço Minha TV da Claro poderão assistir programas da emissora e do canal a cabo infantil TV Rá Tim Bum, pelo telefone móvel. O serviço permite assistir a programação sem a necessidade de ocupar espaço na memória no celular do usuário. O Minha TV permite que o usuário assista aos vídeos tanto no celular quanto no computador.
O Minha TV está disponível por R$ 10,00 por mês para clientes pós-pagos -- Claro Conta, GSM, Controle, Cartão, 3G e Empresas. (Da redação, com assessoria de imprensa)

TIM avalia mudança no empacotamento de serviço de TV móvel

TI INSIDE - WEB - 21/05/09
A operadora de telefonia celular TIM avalia a possibilidade de uma mudança no empacotamento dos canais disponíveis no serviço de TV paga móvel que oferece atualmente em parceria com a M1nd Lab, segundo o gerente de serviços de valor adicionado da operadora, Alexandre Buono.
Conforme o presidente da M1nd Lab, Alberto Magno, o serviço, que hoje é oferecido em pacotes de cerca de dez canais em cada operadora, deve ser oferecido em dois empacotamentos diferentes. O mais básico custará R$ 19,90 e o avançado R$ 29,90.
Hoje, a M1nd tem contratos com 31 canais, mas a meta é chegar a 128 canais de TV por assinatura. Além da TIM, o serviço da M1nd Lab está disponível na Oi.
Segundo Alberto Magno, a M1nd pretende ter 2 milhões de assinantes do serviço de TV paga em celular até o final do ano. "Logo seremos o maior operador de TV paga do Brasil, mas por meio da rede celular", diz.
A M1nd também planeja até o final do ano oferecer vídeo on demand (VOD) para celular de séries de TV internacionais. Conforme adiantou este noticiário, já há negociações em curso com detentores de direitos de séries de sucesso.
Magno e Buono participaram nesta quinta-feira, 21, do 8° TELA VIVA Móvel.

Receitas com tecnologia crescem e área é destaque na Telefonica

A divisão corporativa da Telefônica viu sua receita de Tecnologia da Informação (TI) crescer mais que as tradicionais de voz e dados no ano passado, em comparação a 2007, confirmando o acerto de sua guinada estratégica em direção a se transformar gradualmente em uma prestadora de serviços abrangentes de TI & Telecom.
A companhia não revela valores por segmento, mas é sabido que a receita da divisão corporativa representa 10% do total faturado pela operadora telefônica, de R$ 11,9 bilhões ano passado. Enquanto as receitas de voz aumentaram 2% na comparação com o ano anterior, dados aumentaram 16% e TI, esse segmento novo dentro da divisão corporativa, cresceu 25%.
O diretor executivo do segmento de empresas da Telefônica, Vladimir Barbieri, afirmou que a receita de TI não cresceu mais só por ter origem em uma base menor.
"Cresceu porque tem mais futuro e é justamente por este motivo que a Telefônica decidiu incluir em seu foco de negócio a integração e gestão dos sistemas de hardware e software", disse.
Flexibilidade
A flexibilidade tem sido uma característica forte dos contratos assinados para fornecimento de sistemas de tecnologia da informação, afirmou o executivo.
"Temos fornecido projetos completos, como o Comperj - Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro - e outros parciais, sempre conforme a conveniência do cliente", disse. No caso do Comperj, a operadora vai instalar e gerenciar toda a infra-estrutura de TI, desde enlaces de rádio, switches, roteadores, pabx, conectividade, firewall, até wi-fi e rede interna sem fio.
Segundo Barbieri, a Petrobras poderá estender ao Comperj as facilidades de voz e dados que estão disponíveis nos demais escritórios hoje, apesar da distância. Para tal a Telefônica viabilizou a convergência de diversas tecnologias para dar acesso a redes públicas e corporativas, com monitoração e tarifação do tráfego. Os equipamentos foram adquiridos pela Telefônica, isentando a Petrobras desse investimento.
Flexmídia
O serviço de Flexmídia é outro entre os convergentes da operadora. Trata-se de uma solução integrada - monitor, tela plana e rede de dados - que permite ao cliente ter um canal de distribuição de conteúdo multimídia. Tem sido adotado por cadeias de varejo, que o utilizam para atrair clientes no interior da loja e lhes transmitir mensagens diversas, inclusive sobre promoções momentâneas. "Um uso que nos surpreendeu é o na gestão de recursos humanos", afirmou Barbieri referindo-se à comunicação entre os gestores e o pessoal que não usa computadores, como operários em chão de fábrica. Barbieri acredita que a Telefônica está mais adiantada que as concorrentes nesse caminho de integrar TI & Telecom. "O fato de atuar em 13 países da América Latina com estrutura de conectividade nos dá ampla vantagem", considerou Barbieri. (Thaís Costa)

Huawei alcança 3o lugar no mercado de redes

A chinesa Huawei Technologies alcançou a 3a posição no mercado de equipamentos de redes de telefonia móvel no primeiro trimestre, dobrando sua participação no mercado em relação a um ano atrás e ultrapassando a Alcatel-Lucent.
Já a sueca Ericsson ampliou sua liderança, enquanto sua principal concorrente Nokia Siemens Networks perdeu sua participação de mercado, relatou a empresa de pesquisas de mercado DellOro nesta quinta-feira.O mercado de equipamentos de telecomunicações tem testemunhado uma competição acirrada por novos negócios ao longo dos últimos anos, impulsionado por fornecedores asiáticos, e a perspectiva continua difícil.
A Alcatel-Lucent previu um encolhimento do mercado de 8 a 12 por cento em 2009, enquanto a Nokia Siemens afirma que o mercado deve cair cerca de 10 por cento.A DellOro informou em seu relatório trimestral que o mercado contraiu 9 por cento entre janeiro e março em comparação com o mesmo período no ano anterior, com ofertas de 3G da China tendo segurado uma queda maior.
"Uma competição intensa de preços entre fornecedores visando um pedaço das redes 3G da China resultou na rápida erosão dos preços, especialmente no padrão CDMA", afirmou o analista da DellOro Scott Siegler.A maior fabricante de equipamentos de rede, Ericsson, aumentou levemente sua participação para 33 por cento do mercado entre janeiro e março, enquanto a participação de mercado da Nokia caiu dos 24 por cento do ano passado para 21 por cento, segundo a DellOro.
Já a Huawei quase dobrou sua participação de mercado para 15 por cento, enquanto a participação da Alcatel-Lucent caiu de 16 para 14 por cento, relatou a DellOro.

21 maio 2009

Setor de radiodifusão pede mais estudos sobre PLC antes da regulamentação da tecnologia

TELECOM ONLINE - WEB - 21/05/09
As interferências decorrentes do uso do sistema preocupam as emissoras de rádio e TV.
A tecnologia PLC (Power Line Communications), que permite a oferta de banda larga pela rede de energia elétrica, recebeu severas críticas nesta quinta-feira, 21, durante o Congresso Brasileiro de Radiodifusão, que acontece em Brasília sob a promoção da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). Para o doutor em comunicação da Universidade Metodista de São Paulo, Flávio Archangelo, o Brasil deveria aprofundar os estudos sobre o PLC antes de optar pela sua implementação. Ele sugeriu a criação de um grupo de trabalho para discussões, sobretudo, das interferências decorrentes do sistema.
Archangelo questionou se realmente a rede pública de energia brasileira tem capacidade de suportar a implantação do PLC: "Um dos problemas é a infraestrutura. O setor tem deficiências em termos de manutenção e muitas conexões piratas. O que era um fio de energia elétrica de transmissão, vai se tornar em uma antena e vai radiar interferências", disse. Ele também criticou os testes realizados pela Anatel, que, segundo ele, foram extremamente controlados e não corresponderam ao ambiente real.
As críticas foram referendadas pelo engenheiro de telecomunicações, Sérgio Neiva, da Abert, que citou testes realizados pela Universidade Federal de Goiânia em 2006. Segundo ele, os experimentos apontaram indícios de interferência com intensidade acima dos níveis de segurança estabelecidos pela UIT (União Internacional de Telecomunicações).
O painel não contou com nenhum representante de setores que defendem o PLC. A defesa da Aptel (Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações) tem sido de que as novas gerações de equipamentos já não apresentam problemas de interferências.

Oi explora sucesso das redes sociais no Brasil


TELETIME ONLINE - WEB - 21/05/09
Redes sociais já desempenham papel mais importante que o acesso a emails no cenário da internet mundial. Em média, enquanto 65,1% dos usuários mundiais de internet acessam emails, 66,8% acessam redes sociais. E o Brasil é o líder absoluto em redes sociais, com 85% de seus internautas que acessam pelo menos uma rede social, lembrou o gerente de conteúdo e aplicações da Oi, Gustavo Alvim, no painel de abertura do 8º Tela Viva Móvel.


Com tamanho universo a ser explorado, a Oi colocou links em seu portal WAP para as principais redes sociais e fechou parceria com o Google para permitir o envio e recebimento de recados do Orkut por SMS. Além disso, a Oi decidiu investir no desenvolvimento de redes sociais próprias. Lançamos em 2002 o Bate-papo no seu Oi via SMS; e em 2004, o Pegação, via WAP e SMS, e que já possui uma média de oito mensagens por usuário ao dia, detalha Alvim.


Outros exemplos são as comunidades Vc na Tela, em que o cliente faz upload de conteúdo para compartilhamento e é remunerado por download; e a "Oi Novo Som, rede social de música com perfis e conteúdo gratuito de mais de 2,5 mil bandas, que são remuneradas por cada download efetuado e ganham divulgação nas diversas plataformas da operadora.


Como o volume de acesso a redes sociais é muito expressivo, é natural que venhamos a explorá-las como mídia, mas em uma relação viral da marca com o cliente e de cliente para cliente, muito diferente do modelo de mídia de massa, avalia Alvim.


MSN


Também tem rendido bons frutos a parceria entre Oi, Microsoft e Gemalto que embarcou o aplicativo MSN Messenger nos chips da operadora. Lançamos o serviço no final de 2008 e alcançamos uma média de 17 mensagens trocadas por usuário ao dia. Uma média bastante significativa se levarmos em consideração que o cliente só usa o serviço quando não está na frente do computador, diz.

18 maio 2009

Portabilidade atrai somente 0,5% dos assinantes das teles

VALOR ECONÔMICO - SÃO PAULO - 18/05/09 - Pg. B-03
Passados dois meses desde a implantação da portabilidade numérica em todo o Brasil, 1 milhão de pessoas usufruiu do mecanismo, que permite mudar de operadora de telefonia sem alterar o número do telefone.Embora pareça significativo, o volume alcançado até agora é pequeno. Corresponde a apenas 0,51% do total de 195,6 milhões de linhas telefônicas fixas e móveis existentes no país. A quantidade também é baixa se consideradas as expectativas que antecederam a adoção desse recurso no mercado brasileiro.
A ClearTech, empresa que presta serviços à ABR Telecom - responsável pela administração das transações de portabilidade - estimava que haveria entre 400 mil e 600 mil migrações mensais de usuários entre as operadoras a partir deste ano. Os números também estão muito distantes daqueles que foram captados numa sondagem feita pela empresa de pesquisas Yankee Group em 2007, segundo a qual 46% dos entrevistados disseram que trocariam de operadora fixa e 48% mudariam de prestadora de telefonia móvel se pudessem manter o número de telefone. O levantamento foi feito em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte."A pesquisa mostrava que a intenção de troca era alta, mas já nessa época não achávamos que os números seriam tão fortes", diz Júlio Püschel, analista sênior do Yankee Group para a América Latina.
A portabilidade foi introduzida gradualmente no Brasil entre setembro do ano passado e março deste ano, partindo das regiões menos populosas até chegar à Grande São Paulo."É um processo gradativo. Não houve, num primeiro momento, uma divulgação ampla", afirma José Moreira, presidente da ABR Telecom. Mesmo assim, ele faz uma "avaliação muito positiva" da implantação do mecanismo.
No mês passado, a ABR realizou uma campanha publicitária para divulgar o direito à portabilidade, conforme previsto no documento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que regulamenta o mecanismo. A empresa foi escolhida pelo órgão regulador para centralizar um banco de dados sobre os clientes de todas as operadoras e coordenar as migrações de usuários entre as empresas.Nem todos os pedidos de transferência são concluídos. Alguns assinantes desistem por receber uma contraproposta da operadora atual. Outros, porém, esbarram em divergências nos dados cadastrais da linha telefônica, o que dificulta o processo. Para minimizar esses casos, a Anatel estabeleceu novas regras, na semana passada, para permitir que os usuários de celulares pré-pagos possam migrar mesmo se houver discrepância de informações.
"O movimento é muito incipiente. À medida que a população tomar mais conhecimento, a adesão pode acelerar", avalia o diretor financeiro da Net, João Elek.Mas há outros fatores que ajudam a compor o cenário. Um deles é a preponderância dos celulares - 154 milhões - no total de linhas telefônicas no país. E a telefonia móvel segue uma lógica própria: é comum as pessoas terem chip de várias operadoras para aproveitar a melhor tarifa de cada uma delas.
Em paralelo, a forte competição no setor já estimulava as migrações de clientes mesmo antes da portabilidade. Historicamente, um terço da base de assinantes de celular do país muda de operadora a cada ano, observa Rogerio Takayanagi, diretor de marketing da TIM. "O número de telefone é importante, mas não tanto.
"É uma situação diferente da que caracteriza a telefonia fixa. Aí sim atribui-se um valor maior à numeração, herança dos anos de Telebrás, quando o telefone era considerado um bem. A concorrência no segmento, porém, é limitada às grandes cidades. A maior parte dos municípios é atendida somente pela concessionária local (Telefônica no Estado de São Paulo, e Oi no restante do país). Por isso, nem todos os assinantes de telefonia fixa podem recorrer à portabilidade se estiverem insatisfeitos com sua prestadora.
Operadoras fixas e móveis também reconhecem que os consumidores têm a sensação de que os serviços prestados por todas elas são parecidos e deixam a desejar. "Tem muito disso, o que é culpa da própria indústria, que descambou para a guerra de preços", diz Takayanagi. Para contornar esse obstáculo, TIM e Claro permitem que os clientes em potencial testem seus serviços por três meses sem pagar a franquia de uso do celular nem arcar com multa se desistirem de migrar.
Entretanto, nenhuma empresa animou-se a lançar promoções e campanhas exclusivamente para atrair assinantes na portabilidade, já que os números são pequenos. Na Vivo, menos de 5% dos novos assinantes chega à operadora por meio desse recurso, afirma o presidente da empresa, Roberto Lima.
Algumas operadoras fazem mistério sobre o fluxo de entrada e saída de clientes por meio da portabilidade - especialmente as empresas de celular. Na telefonia fixa, ganhadores e perdedores são mais facilmente identificáveis. Como as concessionárias são dominantes em suas áreas de atuação, é natural que percam mais que as rivais. Companhias "novatas" como GVT e Net são as que mais têm tirado proveito do serviço.A GVT atraiu 115 mil assinantes e foi o destino de 60% das migrações feitas via portabilidade nos 80 municípios onde atua, diz o vice-presidente de marketing e vendas, Alcides Troller Pinto. "Mas a gente cresceria mesmo sem esse recurso. O aspecto positivo é que, com a portabilidade, estamos atraindo clientes com perfil de consumo acima da média."Entre as concessionárias, o mecanismo é apenas mais um elemento na tendência já existente de redução no número de linhas fixas. Nas demonstrações financeiras do primeiro trimestre, a Oi informou que atraiu 25 mil assinantes de celular, mas na telefonia fixa o saldo foi negativo em 118,7 mil linhas.
A Telefônica não revelou números e, até o fechamento desta edição, não atendeu aos pedidos de entrevista. Em seu balanço, a operadora afirmou que os volumes não são relevantes, mas informou que "reforçou seus esforços nos planos de fidelização e retenção de clientes".

Benefício é oferecido em vários países

VALOR ECONÔMICO - 18/05/09 - Pg. B-03
A portabilidade numérica da telefonia começou a ser adotada em diversos países a partir desta década. Em alguns casos, o grande objetivo é incentivar a competição. Em outros, é simplesmente garantir um direito aos consumidores.Estados Unidos, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, México e Brasil são os mercados mais importantes onde o benefício já está disponível. A Índia também está se preparando para oferecê-lo.
Os resultados variam de um país para o outro. É difícil traçar comparações porque cada um tem suas próprias regras. Mas, em linhas gerais, pode-se dizer que em nenhum mercado o mecanismo chegou a balançar a liderança das operadoras dominantes. Normalmente, a portabilidade apenas reforça processos que já estão em andamento, como a tendência de queda nas linhas de telefonia fixa das concessionárias brasileiras.
A Espanha é um dos países onde a portabilidade tem atraído mais adeptos. Dos 20 milhões de linhas fixas locais, 3,9 milhões de usuários haviam requerido mudança de operadora com manutenção do número até agosto do ano passado. Na mesma época, 17 milhões de transferências haviam sido feitas na telefonia móvel, que tem registrado cerca de 300 mil migrações por mês, de acordo com a agência reguladora das telecomunicações no país.
O mais curioso é que a Orange, terceira colocada entre as operadoras de celular da Espanha, é por enquanto a maior perdedora no mercado local. Apesar de terem mais assinantes, a Telefónica e a Vodafone têm sido mais bem-sucedidas em reter clientes.
Na Coreia do Sul, a portabilidade foi adotada em 2003 para as linhas fixas. No ano seguinte, chegou aos celulares e movimentou o mercado. Dos 43 milhões de telefones móveis existentes no país, metade havia sido transferida de operadora via portabilidade numérica, segundo dados da consultoria Teleco.
Apesar disso, a relação de forças entre as operadoras que atuam no mercado sul-coreano pouco mudou desde então.Reduzir os prazos da transferência dos assinantes é, neste momento, a preocupação da Federal Communications Commission (FCC, a agência que regula o setor nos Estados Unidos). Hoje, as operadoras têm quatro dias para completar a migração de um assinante, mas esse intervalo passará a ser de um dia, conforme regra anunciada na semana passada. (TM)

PL 29: relator mantém cota para produção independente.


TELESINTESE - ONLINE - 15/05/09
O deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) entregou ontem, à Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, seu substitutivo ao PL 29/07, que unifica a regulamentação da TV paga, permite às teles entrar no mercado de audiovisual e cria medidas de proteção ao conteúdo nacional, mantendo a cota nacional independente para produção de conteúdo. "Tive um cuidado especial em deixar claro o espaço que deve ser dado à produção nacional de filmes e vídeos, incluindo a produção independente garantindo que todos os pacotes a serem oferecidos pelas operadoras de TV a cabo incluam um canal direcionado à exibição de filmes nacionais", explica ele em seu blog. No texto, informa o parlamentar, pelo menos 30% do espaço é destinado à produção de vídeo brasileira por produtores independentes. Além disso, reservou espaço à produção de filmes e vídeos pelas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, com percentual de 15% dos recursos de fomento destinados à produção nacional.
Outro ponto do substitutivo propõe o ponto extra sem ônus, tal como definiu a resolução da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). "Os assinantes de TVs a cabo terão também a liberdade de contratar apenas os serviços básicos, recebendo os nove canais obrigatórios que a operadora deve oferecer, assim como poderão contratar canais avulsos de acordo com sua preferência", defende.
Veja os principais pontos do substitutivo, que deve estar disponível ainda hoje no site da Câmara:1. Os conteúdos audiovisuais distribuídos pela Internet mediante remuneração são igualmente considerados Serviço de Comunicação Audiovisual Eletrônica por Assinatura, nomenclatura do novo serviço que engloba todas as modalidades de televisão por assinatura.2.
Foram mantidos os limites à participação cruzada entre empresas de telecomunicações e de audiovisual (produtores, programadores e radiodifusão), estendido os limites para todas as empresas de telecomunicações e incluída a possibilidade de controle de empresas ancilares de radiodifusão (um serviço de telecomunicações) por entidades de radiodifusão.3.
Foram estabelecidas as seguintes cotas de conteúdo brasileiro:a - 30% do conteúdo brasileiro veiculado deverá ser produção brasileira independente;b - todos os pacotes deverão ter um canal direcionado à exibição de filmes nacionais;c - nos pacotes em que for oferecido um canal jornalístico deverá ser ofertado outro, não coligado.4. O fomento à produção nacional foi mantido nos mesmos limites aprovados na CDEIC (10% do Fistel), porém, direcionado 15% desses recursos para entidades das regiões NO-NE-CO.5. A publicidade foi limitada à metade da prevista para a radiodifusão (12,5%), podendo ser fixados pela Ancine limites menores para canais direcionados ao público infanto-juvenil.6. Foram incorporados os dois canais previstos na Lei de criação da EBC, mantendo o total de 9 (nove) canais obrigatórios, os quais deverão ser gratuitos, tanto para o distribuidor quanto para o assinante, apenas na modalidade analógica.
Foi incluída a possibilidade de compartilhamento da programação no canal do Poder Executivo para as Prefeituras.7. Foram recepcionados como direitos do assinante do serviço o Código de Defesa do Consumidor e demais normas aplicáveis às relações de consumo e aos serviços de telecomunicações (tais como instrumentos da Anatel e a Portaria do Call-center).
Ademais, o assinante terá direito a receber cópia do contrato, contratar exclusivamente os canais de distribuição obrigatória e adquirir canais de programação de forma avulsa.8. Ainda sobre os direitos dos assinantes, o Substitutivo incorporou a normatização da Anatel para a questão do ponto-extra.
Pela proposta apresentada não poderá haver cobrança relativos a pontos-extras e pontos-de-extensão, salvo as despesas de instalação e reparo.9. Como forma de dar eficácia à política de cotas, resolveu-se por aparelhar a Ancine com poder hábil de polícia e de aplicação de sanções e penalidades somente nas atividades de programação e de empacotamento. Na definição das infrações, elegeu-se modelagem análoga à do setor de telecomunicações (LGT).10.
Foi flexibilizado o art. 86 da LGT permitindo que a exploração do serviço de comunicação audiovisual eletrônica por assinatura seja prestado por qualquer tipo de empresa de telecomunicações. A Comissão de Defesa do Consumidor deve abrir prazo para recebimento de emendas ao substitutivo. (Da redação)

Oferta concentrada

VALOR ECONÔMICO - CONECTIVIDADE - SÃO PAULO - 18/05/09 - Pg. F-01
Quando o assunto é conectividade, a ordem é universalizar. Conectar o Brasil inteiro à internet por meio de redes de alta velocidade é ambição do governo federal e das operadoras de telecomunicações, que se desdobram em planos de investimentos para a ampliação da infraestrutura de banda larga em solo nacional. As oportunidades de negócios são tão grandes quanto o desafio. O país soma dez milhões de assinantes do serviço de banda larga, o que representa teledensidade de 5,3 conexões para cada 100 habitantes, de acordo com dados da consultoria Teleco. Nos países ligados à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que inclui membros da União Europeia, a média registrada em junho do ano passado foi de 21,7. O índice chega a 36,7 na Dinamarca, 25 nos Estados Unidos e está na casa de 19 acessos na Itália e Espanha.

Entre os destaques de países que apostaram na conectividade para promover o desenvolvimento está a Coréia, que registrou, no ano passado, densidade de 31,2, somou mais de 15 milhões de conexões contratadas e é exemplo mundial de revolução no sistema de ensino. "Temos um caminho longo para melhorar a conectividade no Brasil. Quando olhamos o avanço da banda larga no mundo, percebemos que a penetração do serviço ainda é muito baixa por aqui", destaca Eduardo Tude, presidente da Teleco.

Na América Latina, o Brasil está atrás da Argentina, com teledensidade de 7,8 conexões para cada 100 habitantes, do Chile (8,5) e do Uruguai (6,5), de acordo com dados levantados pela consultoria IDC Brasil. Em contrapartida, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), realizada pelo IBGE, mostram aumento no número de domicílios que possuem microcomputador com acesso à internet (de banda larga e estreita). Em 2007, 20,2% dos domicílios pesquisados tinham equipamentos ligados à rede. Em 2004, o percentual foi de 12,2%. "O computador já é um equipamento visto como necessário pelas famílias brasileiras e a demanda por conectividade de alta velocidade é grande", avalia Cássio Tietê, gerente de expansão de negócios da Intel.

Conectividade e banda larga, na visão de especialistas, são recursos inseparáveis, uma vez que as conexões de alta velocidade são consideradas o passaporte para a sociedade da informação e uma condição essencial para o crescimento econômico no mundo globalizado. O problema é que a banda larga não chega a todos os municípios brasileiros e tropeça na falta de viabilidade econômica para avançar às regiões mais pobres. A instalação de redes é cara e quem está no negócio prefere locais onde com retorno financeiro garantido.

Um estudo que mede o avanço da banda larga no Brasil, realizado pela IDC para a Cisco, aponta que, enquanto a teledensidade do serviço é de 9,12 no Estado de São Paulo, no Nordeste é de 1,09, e no Norte ainda é inferior a 3 conexões para cada grupo de 100 habitantes. "O crescimento econômico precede a sociedade em rede. Infelizmente, no Brasil, o serviço de banda larga é considerado um luxo e este pensamento agrava a exclusão digital", afirma Tietê, lembrando que 90% das conexões rápidas concentram-se nas classes A e B e que não haverá avanço sem a popularização.

José Paulo Bruder, analista da IDC, lembra que os links mais baratos adicionam R$ 50 à conta telefônica e a franquia cresce de acordo com a velocidade contratada. Em locais onde a concorrência é restrita, o preço é ainda maior. "Para universalizar, temos de reconhecer que banda larga não é um artigo supérfluo", avisa. Mesmo com preços altos, a contratação de banda larga cresce ano a ano. De acordo com a Cisco, em 2008, houve aumento de 45,9% no número de conexões de alta velocidade no país.

O avanço deve-se às novas ofertas de pacotes dos provedores de serviços e conta com a ajuda da manutenção da redução de impostos para computadores com preços inferiores a R$ 4 mil. Foi uma conquista do programa Computador para Todos, do governo federal que, por meio de isenção fiscal, reduziu em 9,25% o preço dos aparelhos, além de criar uma linha de crédito especial para famílias de baixa renda. Outro fator para a ampliação está na utilização de aplicações de vídeo e música, cujas necessidades de banda impulsionaram a contratação de acessos com velocidades maiores. "Usuários querem conexões ainda mais rápidas, uma demanda puxa outra", diz Bruder.

A boa notícia para os brasileiros é que diante da demanda reprimida só há uma saída para a conectividade: a ampliação. Isso se traduz em esforço do governo e da iniciativa privada para colocar conexões de alta velocidade ao alcance de todos. No ano passado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reviu algumas metas previstas nos contratos de concessão das operadoras de telefonia fixa e propôs que Oi, Brasil Telecom, Telefônica, CTBC e Sercomtel levassem a todos os municípios brasileiros infraestrutura de acesso à banda larga (conhecida no setor de telecomunicações como backhaul). Em contrapartida, as operadoras ficaram livres da obrigação de instalar Postos de Serviços de Telecomunicações (PSTs) nas cidades brasileiras.

Apesar de polêmicas em relação à regulamentação e ao modelo de negócios do backhaul, a troca foi bem recebida pelas operadoras. Elas deixam de ter um centro de custos nas cidades e passam a instalar infraestrutura que, além de contribuir com a sociedade, pode trazer receitas. Nos planos do governo, até 2010, todos os municípios terão pontos de conexão à rede de alta velocidade. Com isso, a educação deve ganhar impulso e programas como o Banda Larga nas Escolas poderão alcançar suas metas. Entre os ganhos sociais está a conexão à internet de 56,9 mil escolas públicas de educação básica até 2010.

Outro avanço é a criação de um pacote de isenção fiscal para a banda larga popular, com conexões que não poderão custar mais do que R$ 30. Em abril, os governos de São Paulo, Pará e Distrito Federal foram autorizados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) a negociar isenção de ICMS para a oferta do serviço. "A carga tributária chega a 40% do valor das conexões. A isenção será um ótimo estímulo", comenta Marcio Fabbris, diretor de produtos residenciais da Telefônica."

As operadoras também buscam tecnologia para ampliar a capilaridade das redes e a telefonia celular tem vocação de acelerar a democratização do acesso à banda larga, ofertando conexões a preços acessíveis", comenta Tietê. Ele lembra que as companhias de telefonia celular têm realizado investimentos maciços em suas redes para promover o uso da internet móvel. Para elas, é fundamental ampliar a venda de serviços de valor agregado, entre eles a conexão em banda larga, para gerar receita. Atualmente, os serviços de dados respondem por apenas 10% do faturamento das celulares. "Na Europa, a média varia de 20% a 50% da receita", afirma Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado da Claro.

Em março, segundo dados da Teleco, havia 4,6 milhões de dispositivos com capacidade para acessar a rede de terceira geração (3G), o que corresponde a 2,8% da base total de celulares do país - 153,6 milhões de linhas. De acordo com a Teleco, a cobertura já está disponível em 568 municípios. "O avanço das redes móveis vai colocar mais pressão nas operadoras fixas e isto vai trazer melhorias significativas no serviço", aposta Tude, da Teleco.

Além das redes móveis, a Anatel publicou em abril resolução aprovando o regulamento para utilizar as redes de energia elétrica na oferta de serviços de banda larga. Com isso, deu sinal verde a empresas que quiserem investir em novas tecnologias para aproveitar os cabos da rede elétrica e prover o serviço. A ideia é acabar com a discussão em torno da última milha, que é a parte da conexão que chega até a casa do usuário. Em telecomunicações, a rede local fixa está nas mãos das herdeiras do sistema Telebrás, que junto com as concessões compraram a infraestrutura instalada no país. Para competir com Oi, Brasil Telecom e Telefônica, por exemplo, é preciso construir novas redes. "A rede elétrica é uma alternativa. Mas ainda vai exigir muito trabalho para se tornar uma realidade", considera Bruder.

17 maio 2009

Portabilidade atinge a marca de 1 milhão

O ESTADO DE S. PAULO - ECONOMIA - SÃO PAULO - 16/05/09 - Pg. B21
O número de usuários que trocou de operadora preservando o mesmo número de telefone, a chamada portabilidade numérica, alcançou a marca de 1 milhão de usuários.
De acordo com a Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), os pedidos de portabilidade efetivados totalizaram 1.001.820 até a meia-noite do dia 14 de maio.
De acordo com os dados da entidade, 67% das solicitações (673.639) foram de usuários de telefones móveis e 33% (328.181) de telefones fixos. Um quinto dos pedidos de portabilidade efetivados (209.925) foram feitos em São PauloJá o número de usuários que entrou com pedido de portabilidade desde o dia 1º de setembro de 2008, quando a portabilidade foi autorizada, até ontem, chegou a 1.393.458.
Desse total, 915.012 são clientes da telefonia móvel e 478.446 querem trocar de operadora de telefonia fixa.A portabilidade foi implementada gradualmente para os 67 DDDs existentes no Brasil. A conclusão desse processo aconteceu em 2 de março.
Pelas regras estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), só é possível solicitar migração de operadora dentro de um mesmo serviço - móvel para móvel ou fixo para fixo - e da área de abrangência do mesmo DDD.
Levantamento da ABR Telecom, divulgado em abril, mostrava que, até o fim do mês de março, o processo de portabilidade vinha sendo realizado com um índice de 92% de eficiência. Apenas 8% dos pedidos não puderam ser realizados e a principal causa foi a inconsistência de dados cadastrais fornecidos pelo usuário.

16 maio 2009

PANAMÁ APROVA PROJETO DE INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA COM COLÔMBIA

15 MAI (ANSA)
O governo panamenho aprovou hoje o projeto de interconexão elétrica com a Colômbia, segundo informaram fontes oficiais.

O presidente do Panamá, Martín Torrijos, e os ministros do país encarregaram a estatal Empresa de Transmissão Elétrica e a Sociedade de Interconexão Panamá-Colômbia S.A. (entidade criada para construir e operar a linha energética) pela concretização do plano.

O projeto prevê a construção de uma linha de transmissão de 614 quilômetros, com capacidade de 300 megawatts, que interligará os sistemas elétricos dos dois países.

Também foi informado que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, assistirá a cerimônia de posse do sucessor de Torrijos, Ricardo Martinelli, no dia 1 de julho.

15 maio 2009

Oi e GVT fecham acordo para compartilhar infraestruturas em prédios

TELESINTESE - ONLINE - 15/05/09
A disputa por compartilhamento de caixa de passagem (armário) em edifícios e condomínios entre a Oi e a GVT foi superada. As duas operadoras firmaram um acordo para uso dessas infraestruturas que prevê o rateio dos custos de manutenção desses equipamentos estimados em R$ 0,70 por edifício. Os termos do acordo valem para todas as outras operadoras que usarem a mesma estrutura para passar seus cabos.
O acordo foi apresentado hoje à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que está mediando o conflito entre as duas operadoras desde o início do ano, quando a GVT acusou a Oi de cortar seus cabos em edifícios localizados em Salvador e em Belo Horizonte, impedindo o acesso a clientes. A disputa foi parar na Justiça, que deu prazo para que a agência decidisse sobre a questão, em caráter definitivo.
Pelo acordo, a operadora entrante não está obrigada a avisar antecipadamente sobre o uso da caixa à prestadora encarregada pela manutenção. Isso somente ocorrerá uma vez por mês, quando a entrante enviar relatório declarando quais estruturas está usando. Dessa forma, a operadora que é entrante numa praça poderá ser a mantenedora em outra. E no caso de adesão de outra operadora, o custo de manutenção, que é invariável, será rateado entre as três.
O gerente-geral de Competição da Superintendência de Serviços Públicos da Anatel, José Gonçalves Neto, disse que, à primeira vista, o acordo parece razoável, mas avisou que os técnicos da agência vão estudar todos os quesitos a fundo antes de opinar.
Segundo ele, que está responsável pela mediação do conflito, o compartilhamento das caixas de passagem dos edifícios não é regulamentado pela Anatel porque essas estruturas ora são das concessionárias, ora do próprio edifício ou condomínio. Ele acha que o acordo poderá preencher esta lacuna.
O acordo tem validade imediata e, segundo o vice-presidente de Assuntos Regulatórios da GVT, Carlos Alberto Nunes, é pró-competitivo e não discriminatório. O documento também atende o pleito da Oi, como afirma o diretor de Regulação e Estratégia da Oi, Alan Riviere, que defendia um regramento para as formas de compartilhamento e de custos dessas estruturas.
Para Neto, o acordo não deverá resultar em custos maiores para os usuários. "Pelo contrário, se o gerenciamento dessas caixas for eficiente, acabará refletido no aumento da receita de atacado das operadoras e, consequentemente, no fator X, usado como redutor das tarifas", disse. A posição final da Anatel será divulgada por meio de despacho.

10 maio 2009

SAP compra empresa de sistema de billing

A SAP anunciou nesta quarta-feira, 6, a aquisição da Highdeal, fabricante de software de billing (bilhetagem) voltado para o setor de telecomunicações. Os termos financeiros da transação não foram revelados.
O software, segundo a empresa, é capaz de gerar informações de faturamento em tempo real e auxilia as empresas a definir os preços que cobrarão por seus serviços.
Sediada em Caen, na França, a Highdeal tem mais de 200 clientes em mais de 50 países. Segundo a SAP, a aquisição é coerente com a estratégia da empresa para complementar as soluções existentes no seu portifólio de produtos com a compra de tecnologias inovadoras.
A multinacional alemã adiantou que pretende integrar o software da Highdeal às suas soluções de cobrança. De acordo com a SAP, a previsão é que a transação seja concluída até junho, quando fornecerá detalhes adicionais sobre a integração das empresas.

TIM tem perda, mas quer mais 1 milhão de linhas pós-pagas

SÃO PAULO - Depois de passar pelo último trimestre de 2008 com resultados positivos e de iniciar este ano a reestruturação de sua marca no País, a TIM Brasil, que acabou de comprar a empresa de telefonia de longa distância Intelig, volta a amargar novo prejuízo: R$ 144 milhões no primeiro trimestre do ano, em razão do aumento das linhas de depreciação e do pagamento de imposto de renda deste ano. O prejuízo foi 14,8% maior do que o apresentado no mesmo período do ano passado e, apesar do impacto negativo, Luca Luciani, presidente da TIM, afirma que espera apresentar resultados mais animadores no próximo trimestre, com a incorporação da Intelig, além de conquistar mais de 1 milhão de clientes pós-pagos para a sua base.
O executivo, que chegou à companhia este ano com a missão de mudar o conceito da marca e atrair mais clientes de alto valor agregado, explica que sua prioridade a partir deste trimestre será elevar a receita, reformulando o canal de vendas e novo portfólio de produtos, com foco na conquista de mais usuários pós-pagos. "Encerramos o trimestre que foi caracterizado por uma importante reorganização e por um trabalho intenso voltado para ampliar nossa competitividade e à preparação do plano de relançamento da empresa, que mostrarão resultados de forma mais explícita nos próximos meses", argumentou o executivo.
Em março deste ano, o presidente alimentava um discurso diferente, afirmando que "a maturidade do mercado se traduz em uma desaceleração do crescimento de receita". Luciani assumiu a mudança de posicionamento da empresa e admitiu que "a campanha de Natal foi de baixa competitividade", destruindo a base de clientes pós-pagos.
Para melhorar a produtividade da base, Luciani explica que excluiu cerca de 1 milhão de linhas inativas da base da operadora, em sua maioria de pré-pagos, além de firmar um acordo com a Embratel, controlada pela mexicana America Móvil, para facilitar os acordos de interconexão pelas áreas que não serão cobertas pela Intelig. "O acordo permite estabelecer um melhor relacionamento com a operadora, mesmo considerando os importantes contratos já em andamento", explicou. Ainda assim, o acordo com a Embratel levou a um impacto negativo na Ebitda de R$ 64 milhões.
Intelig
Apesar de a incorporação da Intelig ainda não ter surtido efeitos sobre as operações da TIM, a expectativa da companhia de origem italiana é de que seus custos com aluguel de infraestrutura e interconexão amenizem, anualmente, cerca de R$ 4 bilhões.
Os custos de rede e de interconexão, neste trimestre, totalizaram R$ 985 milhões e aumentaram em 36,6% em relação à rede, principalmente em função das despesas de manutenção e dos custos relacionados ao aluguel de meios para suportar o lançamento da tecnologia de terceira geração (3G).
Luciani espera que os órgãos reguladores como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) liberem a fusão apenas no terceiro trimestre. "Vamos reduzir o número de linhas alugadas, além de aumentarmos nossa capacidade de ofertar produtos para o público corporativo", explicou o executivo, argumentando que o mercado de longa distância no Brasil é estimado em R$ 14 bilhões. "O cliente da TIM é ¼ do mercado total, vamos aumentar a possibilidade de oferecer longa distância", finalizou o presidente da companhia.
Investimentos
Nos primeiros três meses do ano, os investimentos da TIM no Brasil somaram cerca de R$ 194 milhões, total de que 55%, ou R$ 106 milhões, foram investidos em rede e tecnologia da informação (TI), seguindo o lançamento da rede 3G e a expansão da nossa cobertura GSM.
Os planos de investimentos da operadora para todo o ano devem alcançar R$ 2,3 bilhões, pouco abaixo dos R$ 2,8 bilhões projetados pela Telecom Italia, por ocasião do anúncio das metas para o triênio 2009-2011. Segundo o presidente da empresa, Luca Luciani, o montante segue em linha com o aporte de 2008, que alcançou R$ 3,3 bilhões, mas incluiu R$ 1,3 bilhão para pagamento das licenças de terceira geração.
Do total, 60% dos investimentos serão para a rede; 20% para tecnologia da informação; e 20% para compra de aparelhos. De acordo com Luciani, a TIM quer acelerar a construção da rede de terceira geração: 80% da base de clientes deve estar coberta com a oferta de 3G até o final do ano.
Depois de amargar R$ 144 milhões de prejuízo no primeiro trimestre deste ano, a TIM quer 1 milhão de clientes pós-pagos e aproveitar a infraestrutura da Intelig, adquirida este ano.

08 maio 2009

Operadoras prestam pouca atenção ao cliente pré-pago

GAZETA MERCANTIL - TI & TELECOM - SÃO PAULO - 07/05/09 - Pg. C-07

O cliente de celular pré-pago prioriza o controle e a falta de compromisso. O sistema tem tudo a ver com a população brasileira, com a capacidade de renda e com a falta de emprego da América Latina e isso fica constatado no enorme sucesso que o formato encontrou no País e na região.
Dos 153,6 milhões de acessos móveis contabilizados em março pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no País, 125,4 milhões são pré-pagos e 28,2 milhões pós-pagos.
Como a projeção da população feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 190,7 milhões, fica subentendida uma penetração do celular na população da ordem de 80,5% em média no território nacional.
Dois chips ou mais
Uma parte desse contingente - 32 milhões - tem dois chips e utiliza duas operadoras diferentes. Cerca de 10% desses têm um telefone celular e um acesso móvel de banda larga à internet, utilizando a terceira geração (3G). Mas os outros 90% têm dois chips de voz para aproveitar as promoções de minutos oferecidos pelas operadoras às ligações dentro das respectivas redes. Enquanto isso, as próprias companhias evitam a venda de telefones que comportam dois chips, mas eles estão disponíveis no mercado de falsificações.
O cliente pré-pago paga pela vantagem do controle e da falta de compromisso, pois o valor cobrado por minuto é muito mais alto do que no pós-pago, que se obriga a uma mensalidade constante, mesmo que não utilize o telefone.
Como a massa crítica do pré-pago é muito grande, o sistema também traz rentabilidade às empresas, disse o diretor regional da Claro para São Paulo, Francisco Oliveira.
Estratégia nascente
Embora uma atenção específica ao cliente pré-pago já tenha surgido entre as operadoras de telefonia celular nos dois últimos anos, esse movimento é tímido e carece de sofisticação mercadológica.
Na verdade, as operadoras estão ainda muito focadas em fomentar a recarga no pré-pago, dando bônus em minutos e isentando de custo as ligações dentro da rede ou barateando as chamadas para números fixos.
Serviços que trabalham a convergência entre redes e dão benefícios cruzados, como misturar várias linhas familiares, ainda são pontuais no mercado.
É frequente o usuário do pré-pago pôr e tirar o chip conforme a operadora para quem vai ligar, com a intenção de aproveitar as promoções intranet.
Perfis e segmentos
Para evitar essa fuga de receita, as operadoras poderiam sofisticar os serviços incluindo benefícios também ao uso, não só à recarga do pré-pago, afirma o consultor do Yankee Group, Júlio Puschel.
"Há vários perfis de cliente contidos no segmento pré-pago e eles precisam ser avaliados e contemplados um a um pelas operadoras", afirma o especialista. "A segmentação é a melhor forma de explorar bem todos os consumidores existentes", continuou.
A Vivo teve uma idéia interessante, embora também esteja no caminho de fomentar a recarga. A operadora lançou - e tem obtido muito sucesso - a mensagem instantânea grátis com o texto padrão "Preciso falar com você, me liga".
Há 4 milhões de mensagens dessas sendo enviadas por dia, afirmou o vice-presidente de marketing, Hugo Janeba, da Vivo. "É preciso ter uma solução para quem não tem dinheiro", diz. A companhia defende a bandeira segundo a qual o indivíduo conectado pode mais e vive melhor, e por não ter conseguido trabalho naquela semana não pode ser impedido de falar ao telefone.
A mensagem é recebida por milhões de clientes que são convidados a fazer, então, sua chamada ao pré-pago, gerando tráfego novo. A mensagem de texto (SMS) trafega por um canal específico e portanto não entope a rede de voz. E toda vez que for feita recarga, o cliente ganha o direito de enviar outras mensagens.
Além disso, a Vivo dá bônus à chamada entrante, ou seja, um minuto de ligação equivale a R$ 1 de bônus, com limite de R$ 10 por semana.
Planos para o pré
A TIM tentou sair do estímulo puro e simples da tarifa menor de recarga por perceber que as campanhas que utilizam essa ferramenta conseguem aumentar o tráfego tão-somente durante sua vigência, sem chegar a criar nos clientes o hábito de falar mais ao telefone. "Acaba a promoção e o usuário volta a ligar pouco", disse o diretor de marketing da TIM, Rogério Takayanagi.
O plano Infinity, lançado em abril, tenta fugir da promoção mais convencional. Primeiro, como diz Takayanagi, não tem limite de tempo, é plano e não é promoção. Segundo, estimula o uso porque cobra o primeiro minuto e não cobra os demais, desde que a chamada seja de TIM pra TIM, valendo ambas as redes, fixa e celular.
"A lógica é multiplicar, é usar muito o celular, porque a demanda existe, mas esbarra no bolso", disse o executivo.
Convergência nas redes
A Oi tem sua proposta de convergência, que igualmente tem obtido êxito. Ela permite que se utilize o crédito do celular Oi para fazer chamadas de longa distância pelo código 31 para outros números Oi com custo de local. Aos clientes de São Paulo, onde ela estreou no ano passado e ainda está em fase de conquistar cliente, há bônus de R$ 20 por dia por um ano, independente de haver recarga, e os clientes podem ligar para outros estados sem ônus de DDD.
A Claro oferece promoções ao cliente pré-pago sempre, disse Oliveira, de São Paulo. "O esforço de comunicação com a base é grande mas nem sempre funciona. Cerca de 50% ou 60% não aderem", comentou Oliveira.
A Claro segmentou a clientela a fim de compreender melhor cada parcela e poder lhe oferecer produtos que façam sentido. "Enxergamos o cliente que usa o celular para trabalhar, como aquele que exige muito boa cobertura e faz uso da portabilidade", disse.
Existe também o adepto de tecnologias que pensa muito em aparelhos, outro é ligado em promoções e fica entrando e saindo para usufruir o máximo de cada uma delas, mudando o chip a cada ligação, afirmou Oliveira.

07 maio 2009

Anatel manda Oi parar de cortar cabos da GVT

Uma prática que só vem a denegrir a reputação das grandes empresas de telecom no país. É uma atitude lamentável e quem só perde é o consumidor final. Leia a notícia a seguir…

TELESINTESE - ONLINE - 06/05/09

Em decisão cautelar, por despacho do superintendente de serviços públicos interino, a Anatel mandou a Oi parar de cortar os cabos de telefonia da GVT que eram instalados em suas caixas e dutos, e determinou que as duas empresas fechem acordo de compartilhamento no prazo máximo de 10 dias.
A Oi começou a tirar os cabos da GVT de condomínios em Salvador e Belo Horizonte, alegando que a competidora recusava-se a fazer acordo de compartilhamento. A GVT recorreu à Justiça para assegurar o direito de passagem e o desembargador mandou que a Anatel decidisse a questão.
Na decisão proferida por José Gonçalves Neto as duas empresas têm que apresentar à agência uma proposta para resolver o conflito que contemple, entre outros, a delimitação dos direitos e responsabilidades de cada uma; a promoção do uso eficiente da infraestrutura; o fomento à competição; e a identificação dos custos associados para o ressarcimento entre as operadoras.
Se esse acordo não vingar em 10 dias, a Anatel manda que as duas empresas enviem, em separado, as propostas de "procedimentos, práticas, condições e outros elementos para o compartilhamento da infraestrutura de acesso dedicado ao domicílio ou condomínio."



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