21 outubro 2005

Clonagem é maior desafio para telefonia celular

As empresas de telefonia ainda divergem na cobrança das tarifas de interconexao quando o assunto eh a clonagem. As fraudes decorrentes dessa pratica ainda correspondem um desafio para as empresas. Principalmente as empresas que trabalham ainda no antido sistema AMPS (sistema analogico) que permite com maior facilidade a captura das informacoes sobre o aparelho e a linha telefonica, permitindo assim a clonagem.
Sexta-feira, 21 outubro de 2005 - 08:37
IDG Now!
O aumento na incidência de clonagem de celulares foi o principal ponto debatido na audiência pública promovida pela Comissão de Defesa do Consumidor com prestadoras de serviço de telefonia celular no Brasil.
Depois de ouvir empresas maiores, que estão espalhadas por uma área mais extensa do País, nesta quinta-feira (21/10) foi a vez de debater com as empresas regionais Telemig Celular, Amazônia Celular, CTBC e Sercomtel.
O próximo passo, segundo o deputado Givaldo Carimbão (PSB-AL), que dirigiu os trabalhos na ausência do presidente da comissão, deputado Luiz Antonio Fleury (PTB-SP), é marcar uma reunião com a Anatel para debater os problemas e encontrar soluções.
O Brasil já tem hoje 79,9 milhões de telefones celulares, ou um aparelho para cada 2,3 habitantes.
Aumento da insatisfação
Tanto a Telemig quando a CTBC relataram problemas com clonagem em Minas Gerais, onde as duas atuam. Essa seria uma das explicações, segundo o diretor de Clientes da CTBC, Eduardo Barra, para o aumento no índice de insatisfação entre os clientes da empresa nos últimos meses.
Segundo ele, as queixas se referem principalmente à clonagem de aparelhos que utilizam a tecnologia TDMA. "Tivemos um ataque em nosso serviço TDMA, mas já estamos combatendo", explicou.
A sigla TDMA vem do inglês Time Division Multiple Access, ou "Acesso Múltiplo por Divisão de Tempo". O TDMA é um sistema de celular digital que funciona dividindo um canal de freqüência em até seis intervalos de tempo distintos. Cada usuário ocupa um espaço de tempo específico na transmissão, o que impede problemas de interferência.
Ações da Anatel
Segundo o gerente-geral de Comunicações Pessoais Terrestres da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Nelson Mitsuo Takayamagi, há várias linhas de ação em andamento para coibir a clonagem.
A primeira é acabar com os sistemas analógicos, que segundo ele são mais vulneráveis, e aperfeiçoar a tecnologia para rastreamento dos sistemas digitais. "No caso dos celulares TDMA, por exemplo, só é possível a clonagem porque os bandidos roubam o celular, e quando o usuário percebe, já fizeram várias cópias dele", explicou.
O TDMA foi a primeira geração de celulares digitais introduzidos no Brasil, mas, segundo Takayamagi, restam apenas 20% do serviço nesse sistema. "Há sistemas mais eficazes e estamos incentivando as empresas a se aparelharem com detetores de fraude para fazer a prevenção", acrescentou.
Outra medida prevista pela Anatel será um reforço na atuação conjunta com as polícias estaduais e federal para pegar os infratores. "Nada disso adianta se não tivermos punições. Esses bandidos são presos e, ao serem soltos, até requerem o celular de volta para poderem continuar com as fraudes", reclamou o diretor de Engenharia e Serviço da Sercomtel Celular, Wanderley de Resende Neiva.
Para tentar remediar a situação, Takayamagi disse que a Anatel quer o apoio do Congresso para estabelecer penas mais duras e a apreensão dos equipamentos em casos de clonagem.
Reclamações semelhantes
Amazônia Celular e Telemig Celular são empresas diferentes, mas ambas controladas pelo grupo Telpart. Por isso, compartilham a mesma estrutura básica e as mesmas reclamações de usuários junto à Anatel.
A Telemig, que opera apenas em Minas Gerais, informou que o seu call center recebe 1,7 milhão de contatos por mês. Na Amazônia Celular, são 562 mil ligações mensais. Dessas chamadas telefônicas, 30% são solicitações dos clientes, 69% são pedidos de informação e 1% é de reclamações. As duas operadoras somam 4,2 milhões de usuários, sendo 3 milhões só em Minas.
A CTBC tem sede em Uberlândia (MG) e atende 87 cidades dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. A operadora tem 2,6 milhões de clientes e já surgiu como uma empresa privada de telefonia, em 1954.
Empresa pública
Segundo a Anatel, as empresas regionais compartilham um mesmo foco de reclamações. Como elas também operam em telefonia de longa distância, há problemas na utilização de códigos de outras operadoras. A exceção é a Sercomtel, que tem os menores índices de reclamações junto à Anatel, mas atua apenas nas cidades de Londrina e Tamarana, ambas no Paraná. Trata-se da única empresa pública de telefonia no País, com 55% de suas ações pertencentes à Prefeitura de Londrina e 45% à Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel).

19 outubro 2005

BrT GSM testa meio de pagamento pelo celular

Quarta-feira, 19 de outubro de 2005 - 13h40
SÃO PAULO – A Brasil Telecom GSM está testando uma aplicação para efetuar pagamento pelo celular. O sistema confirma a transação com envio de um código de barras por MMS (mensagem multimídia) para o assinante.
Após a leitura do código de barras, o usuário pode autorizar a entrega de uma mercadoria ou pagamento de um serviço. A operadora começou a testar a tecnologia esta semana com a entrega gratuita de 200 ingressos para assinantes de Porto Alegre e Curitiba para a pré-estréia do filme “A Noiva Cadáver”, de Tim Burton. Os assinantes recebem um código de barras para ser apresentado na bilheteria do cinema como comprovante de pagamento.
Paulo Matos, diretor de novos negócios da BrT GSM, explica que esse meio de pagamento pode ser usado para prestar vários serviços aos assinantes de celular como compra de produtos, entrega de cupons ou convites para eventos entre outras aplicações.
Edileuza Soares, do Plantão INFO

14 outubro 2005

Reajuste de tarifas

A IST não considerará impostos, interconexão e subsídios.
A proposta da Anatel colocada em consulta pública nesta sexta, 14, para o índice Setorial de Telecomunicações (IST), que servirá para reajustes das tarifas de telefonia a partir de 2006, tem como base o cálculo da variação de custos das empresas de telefonia fixa e também de SMP identificadas como detentoras de Poder de Mercado Significativo (PMS).
São pelo menos 23 itens já elencados pela Anatel e pelo IBGE (o que não significa que não possa haver outros), que vão desde custos de pessoal até custo de aluguel. De um modo geral, o IST leva em conta a variação de custos de cada um desses itens, com base em indicadores já consagrados, como IPCA, IGP, INPC, SINAPE entre outros. O regulamento estabelece que índice deve ser aplicado para cada item da relação de custos, chamada de "Despesas de Referência". Entre estas despesas não podem estar aquelas "cuja variação de valores não guarda correlação com a variação de índices de preços, que sejam passíveis de decisão gerencial, ou, ainda, que sejam reajustadas pela variação do próprio IST no período avaliado". Estão especificadas algumas despesas que não podem entrar no IST, tais como impostos, taxas e contribuições; despesas de interconexão; provisão para devedores duvidosos; despesas com operações financeiras; baixa de valor de investimento e; subsídio de terminais. Outras despesas podem ser desconsideradas. Quem informa os dados sobre as despesas de referência são as próprias empresas, e o peso de cada despesa será atualizado a cada dois anos. Ainda este ano as empresas deverão encaminhar os dados referentes ao exercício 2004. A fórmula final para o cálculo do IST é complexa e envolve, além das despesas de referência, entram pesos específicos de cada despesa para cada operadora com PMS.
A íntegra do regulamento está disponível no link "consultas públicas" da página http://www.anatel.gov.br/biblioteca/default.asp .Segundo José Gonçalves Neto, gerente da superintendência de serviços públicos da Anatel, este é o último regulamento que faltava para a definição dos contratos de concessão que vigoram a partir de 2006.
A Anatel fará uma audiência pública sobre o assunto no dia 24 de outubro.Em relação ao regulamento de Poder de Mercado Significativo, Neto explica que cada serviço terá uma regra específica, e não haverá um regulamento único. Da Redação - TELETIME News

Consulta Pública para o cálculo do IST

A Anatel coloca em consulta pública a partir desta sexta, 14, a norma para o cálculo do Índice Setorial deTelecomunicações (IST), que será utilizado para fazer o reajuste das tarifas de telefonia fixa a partir de 2006 em substituição ao IGP-DI.
A norma para o cálculo do IST faz parte do conjunto de documentos que precisam ser elaborados antes da entrada em vigor do novo contrato de concessão em janeiro próximo. A proposta foi elaborada pelos técnicos da Anatel com a colaboração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), fundação ligada ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, que tem entre as suas responsabilidades a pesquisa de diversos índices de preços utilizados pelo governo para o cálculo da inflação, entre outras utilidades.
A consulta 647 receberá contribuições pelo sistema da Anatel até o dia 1º de novembro, e até as 18 horas do dia 27 de outubro para contribuições por carta, fax ou email. Da Redação - TELETIME News

Reajuste da tarifa de interconexão

Oito meses depois dos primeiros pedidos de arbitragem sobre o reajuste da tarifa de interconexão para as ligações fixo-móvel, a comissão encarregada da tarefa está terminando a fase de instrução do processo. “Estamos próximos de sinalizar algo para o mercado”, diz o superintendente de Serviços de Comunicação de Massa da Anatel, Ara Apkar Minassian, um dos três encarregados do processo.
As empresas envolvidas apresentaram suas posições, tomaram conhecimento dos argumentos umas das outras e tiveram a chance de contra-argumentar. Entretanto, no mercado, principalmente entre as celulares, há uma certa descrença sobre a conclusão dos trabalhos. “Isso vai completar um ano, sem solução”, diz um executivo. As operadoras fixas e móveis fecharam um acordo provisório de 4,5% para a VU-M, até que se defina o resultado da arbitragem.“É preciso estar muito bem embasado, porque a nossa decisão vai virar lei. Eu posso gerar um desequilíbrio de um lado ou de outro se tomar uma decisão errada”, justifica Minassian.“Se eles, que têm uma retaguarda tão grande de especialistas e advogados, não conseguiram chegar a um acordo, não é a Anatel que vai chegar a uma solução em um ou dois meses”, pondera o superintendente. Um dos motivos da pressão das celulares é que, além do próprio aumento da VUM nas ligações locais, elas também querem dar início à pressão por outro aumento: o da interconexão nas ligações interurbanas. “Não há nenhuma negociação em andamento para o reajuste do VC-1 e VC-2, e o resultado da arbitragem do VC-1 seria um bom sinal para retomar essa questão”, diz uma fonte.
Telecom Urgente Edicao 543

13 outubro 2005

Co-billing

Quantas vezes você já recebeu mais de uma fatura telefônica? Com a inserção do CSP (Código de Seleção da Prestadora) nas chamadas LD (Longa Distância) a partir de Julho de 1999, surgiu a necessidade todas as empresas terem os cadastros atualizados de todos os clientes.
Vamos supor um cliente da antiga Telesp fixa poderia utilizar o CSP da Embratel para transportar uma chamada de São Paulo para Fortaleza, por exemplo.Para este cliente é devida uma fatura, a ser emitida pela Embratel, contendo apenas aquela chamada onde o CSP da Embratel (21) foi utilizado. Um grande problema se inicia, a Embratel não possui o cadastro dos clientes de outra operadora.
Muitas disputas foram iniciadas a partir deste problema, onde ninguém queria passar as informações de seus clientes. Não vamos hoje nos deter neste assunto, hoje porem, as empresas já repassam as informações básicas ou prestam serviços de co-billing. O serviço de co-billing ocorre quando a operadora “dona” do cliente emite uma conta no nome de uma outra operadora, que é a dona do CSP utilizado. Ou seja, Para a chamada São Paulo para Fortaleza, sendo o assinante A um terminal da Telefônica (antiga Telesp fixa) utilizando o 21 da Embratel. A Embratel envia o registro dessa chamada (CDR) para a Telefônica para adicioná-la na conta do cliente.

11 outubro 2005

Ministro defende o fim gradual da assinatura

No ultimo dia 05/10, o ministro das comunicacoes, Helio Costa, defendeu o fim da assinatura básica de telefonia fixa no Brasil. De acordo com o site "IDG Now!" o ministro afirmou que "as telefonicas faturam R$1,6 bilhão por mês com a assinatura básica, o que representa 33% do faturamento dessas empresas".
O valor da assinatura básica para boa parte da população é um "peso", visto que os custos com as ligações locais agora estao divididos entre ligações para terminais fixos e celulares. Como o custo de uma ligação para o celular é cobrado o VC, ou seja, não entra nos pulsos da franquia a taxa de utilização de ligações locais tende a diminuir.
Hoje, existem empresas que oferecem terminais "fixos" sem a cobranca da assinatura básica, com é o caso do LIVRE, da Embratel. Para que usa muito pouco, vale a pena! Alem do que, o terminal perminte um certa mobilidade dentro de sua area de atuação.
O fim da assinatura, no entanto, deveria ser feito por etapas, na opinião do ministro. O telefone social seria uma fase de transição nesse sentido. "No entanto, ainda não há um cronograma para chegar ao fim da assinatura básica", afimou o ministro.
Costa concordou com o deputado Celso Russomanno (PP-SP) que, no início da telefonia básica, quem adquiria o telefone era sócio da companhia. "Hoje, como é feita a prestação de serviços, não há mais sentido nessa cobrança", reconheceu.
Redução de ICMS
Hélio Costa aproveitou a tribuna da comissão especial para fazer um apelo aos governadores, no sentido de que eles apresentem uma proposta ao Conselho de Secretários de Fazenda (Confaz) para diminuir o ICMS que incide sobre a telefonia fixa, o que poderia ajudar a baixar ainda mais a tarifa.
Ele observou que água, luz, gás e esgoto já contam com essa redução e que os estados de São Paulo e Minas Gerais já reduziram a zero o ICMS da cesta básica. "A telefonia também é um item básico", ressaltou Costa.
Internet
O ministro também chamou atenção para o telefone via Internet. "É uma verdadeira revolução que vai acabar com a telefonia fixa." Ele mostrou aos parlamentares a capa da revista inglesa The Economist, que fala sobre a inovação.
Costa assinalou que no Brasil há 10 milhões de conexões à Internet, sendo 2,5 milhões de banda larga, o que possibilita a ligação via computador. "As empresas terão de conviver com essa realidade e não vão poder 'sentar' na assinatura básica", garantiu.
Agência Câmara

Interconexão segue como entrave ao "telefone social"

As operadoras sempre estão dispostas a abrir mão em algum ponto, mas sempre ganhando em outro.

10/10/2005, 19h23O

Ministério das Comuicações realizou nesta segunda, dia 10, uma nova rodada de conversas com as concessionárias de telecomunicações para tentar viabilizar o "telefone social", conforme proposta defendida pelo ministro Hélio Costa. Dessa vez, a reunião contou com a presença de um número maior de técnicos da Anatel e das empresas. Mas, mais uma vez, não se chegou a uma posição consensual. As concessionárias continuam exigindo uma remuneração de interconexão que desagrada o ministério, pois acarretaria em custos muito superiores para quem ligasse para o telefone social. Esse é, praticamente, o único ponto de divergência que ainda resta, mas é também o maior deles, conforme já relatou este noticiário na semana passada.A proposta consolidada pelas empresas previa, originalmente, uma tarifa igual à VU-M, correspondente a R$ 0,38/minuto, a ser paga por quem chamar o usuário do telefone social. As chamadas originadas nestes telefones continuariam pagando normalmente a TU-RL, que somente é cobrada no caso de desbalanceamento que supere os 55% do tráfego entre duas operadoras, a um valor de R$ 0,045/minuto. Todo o sistema de cobrança da telefonia fixa terá que ser alterado para contemplar esta diferença. Da Redação - TELETIME News

10 outubro 2005

Comverse compra billing da CSG por US$ 251

Comverse compra billing da CSG por US$ 251
Sexta-feira, 7 outubro de 2005 - 18:22
COMPUTERWORLD
A Comverse, desenvolvedora de soluções de billing, anunciou nesta sexta-feira (07/10) a aquisição da unidade de billing (GSS) de sua concorrente CSG Systems por US$ 251 milhões em dinheiro. As receitas da unidade GSS da CSG totalizaram cerca de US$ 83,6 milhões no primeiro semestre de 2005.
De acordo com a empresa, os custos da aquisição deverão aparecer nos resultados da Comverse ao longo de 2006, mas a transação será concluída até o fim desse ano fiscal, que se encerra em janeiro próximo.
No Brasil os sistemas de billing convergente da CSG são adotados por operadoras como a CTBC Telecom. Em 2004, as receitas da operação brasileira foram de R$ 17,9 milhões, sendo uma das mais importantes do mundo.
A Comverse, por sua vez, tem em sua carteira local as móveis Vivo, Claro e TIM. Com a união das duas empresas, quase todo o mercado móvel brasileiro passa a ser atendido por um único fornecedor.

05 outubro 2005

Sumidouro de Tráfego

Com a interconexão é possível que os assinantes da Telemar possam falar com os assinantes da Brasil Telecom, da mesma forma que um assinante da CTBC Celular consegue conversar com um assinante da Embratel. Mas para que esse serviço seja possível alguem precisa pagar por ele. Daí veio a "tarifa de interconexão", que é a taxa que as operadoras devem pagar umas às outras pelo uso de suas redes em áreas onde não têm concessão. O critério de aplicação e seu valor são determinados pela Anatel.
A regra do serviço de telefonia local deveria funcionar com o equilíbrio de chamadas originadas e recebidas, sem a necessidade de remuneração de rede. Quando há um desequilíbrio (acima de 55%) entre chamadas originadas e recebidas, uma operadora deve remunerar a outra. Todo o modelo de interconexão brasileiro foi pensado para voz e não para Internet. A chamada de voz é bidirecional e dura em média 4 minutos. A de Internet é unidirecional e dura em média 20 minutos.
Quando o modelo de privatização do sistema Telebrás foi elaborado pensava-se que as redes de telefonia seriam usadas mais para transmissão de voz que para transmissão de dados. Teoricamente, as contas ficariam equilibradas, já que imaginava-se que haveria um número similar entre as chamadas de uma e outra empresa, e as operadoras não sairiam perdendo. O aumento do uso da Internet alterou completamente esse quadro e gerou um problema contábil para as operadoras. O assinante paga à operadora uma tarifa com base no STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), ou seja, um pulso a cada quatro minutos, enquanto as operadoras têm de pagar tarifas de interconexão a cada minuto. Ao ter um provedor de Internet gratuito em sua rede, uma operadora recebe muito mais chamadas do que origina (provocando o chamado "sumidouro de tráfego" no jargão das Teles ), causando um desequilíbrio. E o que há de errado nisso?Isso gera uma distorção porque a operadora local que segue oferecendo a maior parte da infra-estrutura de acesso local à Internet terá de pagar 16 vezes mais tarifa de interconexão a outra operadora do que o valor recebido do assinante do telefone. Para um uso mesal de 38 horas, em tarifa reduzida de telefone, o Internauta paga menos de R$ 5,00 para a operadora local e a operadora terá de pagar à outra operadora mais do que R$ 50,00.

Texto adptado do site uol.com.br.

04 outubro 2005

Interconexão de redes de telecomunicações

O conceito de "interconexão" comecou sua importância apos o surgimento de várias redes de diferentes empresas de telecomunicações. Isso aconteceu após a privatizacao do Sistema Telebras em 1998.

A interconexão se dá quando um determinado cliente de uma operadora A que conversar com um cliente da operadora B, para isso, é necessário que estas duas redes estejam interconectadas. Sem a interconexão entre as redes, os clientes de uma operadora só podem falar com os clientes da mesma operadora que estão na mesma rede, portanto, não conseguem se comunicar com os clientes de redes diferentes.

O assunto interconexão é tratado com muita atenção pelos órgãos reguladores de todos os países. No Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações, ANATEL, publicou em 23/07/98 o Regulamento Geral de Interconexão (RGI), que estabelece as regras básicas para a interconexão de redes de prestadoras de serviços de telecomunicações.

No Regulamento Geral de Interconexão (RGI) temos a seguinte definição de interconexão:

“Ligação entre redes de telecomunicações funcionalmente compatíveis, de modo que usuários dos serviços de uma rede possam comunicar-se com os usuários de serviços de outra ou acessar serviços nela disponíveis.”

No Brasil, a regulamentação determina que a operadora dona da receita deve remunerar todas as redes envolvidas no encaminhamento da chamada, sendo o valor a ser remunerado acordado entre as partes. Por exemplo, para uma ligação com a origem na cidade de São Paulo-SP e destino a cidade de Manaus-AM, temos no mínimo três redes envolvidas, que são: 1) a rede local na cidade de São Paulo; 2) a rede de longa distancia (LD) que trasporta a chamada da cidade de São Paulo até a cidade de Manaus; 3) a rede local na cidade de Manaus.

Assim sendo, na prática, o que vem acontecendo é que as operadoras sempre cobram o valor máximo permitido não havendo negociação durante a fase de acordo do contrato.

03 outubro 2005

Introducao ao Billing - What´s it?

Um sistema de Billing permite converter os bits e bytes que trafegam dentro de uma rede em receitas, onde a empresa uma empresa operadora de telecomunicacoes consegue gerar a conta do cliente a partir de registros de uso de rede. Estes registros de uso de rede sao gerados por diversos elementos de rede que sao de propriedade desta operadora.

Quando um cliente de uma operadora efetua um serviço, por exemplo, uma chamada, existe o início de geração de um registro dentro do elemento de rede específico, neste caso uma central telefonica. Após a conclusão da chamada é gerado um registro estao descritos todos os detalhes desta chamada. Com estes detalhes é possivel efetuar o faturamento e cobrança da mesma.

O mesmo acontece para os diferentes serviços que sao oferecidos pelas operadoras. Estes incluem serviços de voz, fax, comunicações de dados (audio & video), sistema de mensagens curtas (SMS), ring tones, etc . Periodicamente, os registros são agregados para produzir as faturas que posteriormente são encaminhadas para os clientes.

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