14 abril 2010

Vivo fecha contrato de ampliação de rede com Huawei e Ericsson


TELETIME ONLINE - WEB - 09/04/10

A Vivo fechou um contrato de ampliação de cobertura e capacidade da sua rede com Huawei e Ericsson. Depois de um processo de seleção de fornecedores por meio de uma RFP, a operadora optou por manter os atuais fornecedores. Trata-se de um contrato guarda-chuva, através do qual estão previstas a ampliação de capacidade e cobertura na rede 3G e de capacidade, mas também alguma ampliação de cobertura na rede 2G, em função do cumprimento das metas da Anatel. O contrato tem duração de 2 anos.

A divisão geográfica entre os fonecedores também foi mantida. A grosso modo, a Huawei ficou com estados nas região Sul, Nordeste e mais Rio de Janeiro e Espírito Santo. Minas Gerais, São Paulo e a região Norte ficaram com a Ericsson.

Helton Posseti

11 abril 2010

WiMAX Forum lança iniciativas para acelerar 4G


IP NEWS - WEB - 09/04/10

Instituições irá acelerar o lançamento do WiMAX 4G no mundo e aprimorar a performance do Release 1.

O WiMAX Forum anunciou o lançamento de uma iniciativa para acelerar os recursos adicionais mais avançados do Release 1 do certificado no segundo semestre de 2010. Além disso, a fundação está fazendo um rastreamento rápido de perfil e de planos de certificação para a próxima geração dessa tecnologia móvel no mundo, o WiMAX Release 2, baseado no IEEE 802.16m, para preparar o produto para certificação no final de 2011. Conforme aponta, um dos motivos para essa melhoria está relacionada ao aumento da demanda por esses serviços e um consumo de dados mensais médio entre 7-10 GB de algumas operadoras.

Em resposta à intensificação da demanda pelas redes e serviços WiMAX 4G, o WiMAX Forum lançou, também, uma iniciativa global para acelerar os recursos avançados do WiMAX que aprimora a performance médica da tecnologia do seu atual Release 1 em mais de 50 porcento, e ao mesmo tempo permanecendo em conformidade com o padrao IEEE 802.16e. Baseado neste cronograma acelerado, os produtos certificados com estes aprimoramentos devem estar disponíveis no final de 2010.

De acordo com a instituição, essa iniciativa não irá atrasar o desenvolvimento do WiMAX Release 2 (WiMAX 2). Em suporte à finalização esperada do padrao IEEE 802.16m no segundo semestre de 2010, o WiMAX Forum está acelerando as atividades de perfil e certificação, preparando-se para certificar o produto WiMAX 2 no final de 2011. "Com a demanda global pelos serviços de banda larga sem fio em 4G experimentando um crescimento explosivo, os provedores de serviço WiMAX precisam de redes mais rápidas com maior capacidade e eficiência, e a comunidade WiMAX responde a essa demanda", disse Ron Resnick, presidente e chairman do WiMAX Forum.

Segundo o executivo, nenhum outro país apresenta este tipo de demanda como a India onde a penetração da banda larga é de menos de três porcento. “O WiMAX pode responder a essa demanda e as crescentes necessidades em todo o mundo e ainda nos dedicamos em levar essa performance para o próximo nível em um prazo ímpar", afirma.

No processo de melhorias inclui o apoio à adicional antena MIMO nas estações base (4 antenas transmissoras ao invés de 2), modulação de ordem mais alta (64 QAM) no uplink, downlink beamforming, e melhoria na reutilização da frequência fracionária (FFR) para aumentar a performance nos acionamentos de 1 reutilização, garantindo a interoperabilidade de vários fornecedores. Para a instituição, esses novos recursos têm o potencial de duplicar as taxas de picos de dados e aumentar a performance média e do celular do usuário final em 50 porcento.

O WiMAX Forum está lançando novos níveis de interoperabilidade e performance de rede aberta em 2010 com o avanço da tecnologia Release 1 para atender as necessidades das operadoras preocupadas com as futuras restriçoes causadas pelo seu própria demanda. Com a conclusão do padrão IEEE 802.16m ainda este ano, a instituição também deve agilizar a tecnologia WiMAX 2 nas mãos das operadoras e consumidores. Pelo fato do mercado já estar vendo produtos 802.16m em desenvolvimento, o Forum está se preparando para a certificação dos produtos Release 2 no final de 2011.

O WiMAX 2 é baseado no padrão IEEE 802.16m, que é documentado para atender os requisitos "IMT-Advanced" do International Telecommunications Union, apresentando melhorias significativas de cobertura e capacidade que servirão de alicerce para a próxima década da tecnologia 4G. O padrão prevê um enorme pico (zero path loss) nas taxas de transmissao - por exemplo, até 300 Mbps em um canal de downlink de 20 MHz - e latência ainda menor. A agregação de múltiplas operadoras de RF é possível ter larguras de banda de canal de até 100 MHz. Conforme indica, os canais mais amplos e a configuração da antena MIMO de ordem mais alta viabilizam o escalonamento da capacidade muitas vezes mais do que os sistemas sem fio mais avançados de hoje em dia.

O WiMAX Forum atualmente rastreia 559 acionamentos WiMAX em 147 países que devem cobrir mais de 620 milhões de pessoas em todo o mundo. Mais de 130 e 60 estações base foram certificadas pelo WiMAX Forum para as bandas 2,3 GHz, 2,5 GHz e 3,5 GHz.

10 abril 2010

Oi apresenta ao governo plano para universalizar a banda larga


O ESTADO DE S. PAULO - NEGÓCIOS - SÃO PAULO - 10/04/10 - Pg. B-14

A Oi apresentou ontem ao governo um plano de expansão da banda larga no País, em que a empresa ofereceria serviços de internet rápida a preços que podem variar de R$ 15 a R$ 35 para o consumidor. Esses valores são os mesmos que vêm sendo trabalhados pelo governo nos cenários elaborados para o Plano Nacional de Banda Larga e que seriam viáveis, segundo os estudos, para garantir o acesso das classes C e D aos serviços.


A proposta da Oi foi apresentada em reunião, que durou toda a manhã, com o presidente da empresa, Luiz Eduardo Falco, a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. A proposta vem sendo avaliada com um novo passo para facilitar uma parceria entre governo e iniciativa privada.

Os valores dos serviços previstos no projeto foram informados pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que também participou da reunião. Santanna não revelou os investimentos estimados pela Oi, mas disse que a proposta passa por "possíveis desonerações fiscais" e segue um modelo parecido com o programa Luz para Todos, em que o governo subsidia diretamente o usuário por meio de recursos de fundos setoriais.

"Eu senti que a empresa já não tem uma abordagem que possa colidir diretamente com o plano do governo", disse Santanna, admitindo a possibilidade de a proposta da Oi integrar uma "operação mais ampla", também incluindo outras operadoras. "Acho que é um passo importante, espero que outras companhias façam um movimento similar", acrescentou.

Falco disse que a Oi é a operadora adequada para fazer a universalização, mas não deu detalhes da proposta. "Nós somos quem faz a universalização no Brasil de uma maneira geral. Como esse é um assunto de universalização, em parte, a gente deve estar presente", disse Falco. Depois de ter adquirido a Brasil Telecom, em 2008, a Oi passou a atuar com telefonia fixa e banda larga em quase todo o Brasil, à exceção de São Paulo.

Estatal. Santanna, que sempre defendeu uma participação maior do Estado no projeto de banda larga, mostrou um discurso mais ameno ontem. "Acho que é um plano que merece ser estudado. Evidentemente terá que se entrar na seara de custos e premissas, mas acho que a empresa tenta responder àquilo que nós apresentamos para eles", afirmou.

O secretário, entretanto, não quis fazer avaliações sobre a possibilidade de a proposta da Oi reverter a ideia do governo de criar uma estatal para a banda larga. Disse que ainda não foi tomada nenhuma decisão sobre quem será a operadora do plano. A hipótese que vinha sendo mais cogitada é a de a Telebrás assumir essas funções. De acordo com ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, o plano deverá estar concluído em aproximadamente 15 dias.

O pedido para que a Oi fosse ouvida partiu do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em reunião ocorrida na quinta-feira. Junto com fundos de pensão de estatais, o BNDES controla 49% da Oi. Apesar da participação do governo na empresa, Santanna disse que a Oi é uma operadora privada. "Acho que os bancos estatais emprestaram algum dinheiro, os fundos de pensão investiram, mas ela é uma empresa privada. Agora, certamente, é relevante o fato de ela ser uma empresa de capital brasileiro. Naturalmente temos que considerar esse aspecto", afirmou.

PROPOSTAS NA MESA

Estatal

O governo diz que sua meta é garantir que os serviços de banda larga cheguem a toda a população brasileira a preços mais baixos, e para isso estuda a criação de uma estatal para oferecer os serviços

Atuação

Ainda não está certo se o governo atuará apenas no atacado, fazendo a transmissão de dados, ou se chegará ao usuário final, oferecendo a conexão à internet rápida no varejo. Para isso, o governo quer utilizar as redes de fibras ópticas das empresas estatais como, a Eletrobrás e a Petrobrás

Plano privado

As empresas privadas apresentaram um plano, em novembro, elaborado em conjunto com o Ministério das Comunicações, que prevê chegar a 2014 com 90 milhões de acessos em banda larga

Investimentos

Neste projeto estão previstos investimentos de R$ 75 bilhões, sendo R$ 49 bilhões das teles e R$ 26 bilhões do governo, na forma de desoneração tributária e utilização de fundos setoriais

Nova proposta

Ontem, a Oi apresentou uma nova proposta, desta vez individual, para tentar viabilizar a parceria com o governo

LTE na América Latina


E-THESIS - WEB - 10/04/10

Telesemana
Chile, Brasil, Argentina e México - nesta ordem - serão os primeiros mercados a lançar redes LTE na América Latina, segundo pesquisa realizada pela Telesemana. O surgimento da sucessora das tecnologias de 3G (GSM, GPRS e WCDMA.), porém, não acontecerá sem a superação de alguns obstáculos, dos quais se destacam os entraves e a morosidade do ambiente regulatório e a indisponibilidade de algumas faixas de espectro - como os 700 MHz.

O Chile foi apontado como o mercado mais apto a lançar LTE, na pesquisa, por duas razões. A primeira é sua posição de primeiro mercado regional a lançar GSM, GPRS e WCDMA. Além disso, as operadoras Claro e Entel PCS já realizaram os primeiros testes públicos de LTE, em conjunto com os provedores Nokia Siemens Network (NSN) e Ericsson. A importância histórica de pioneiro no lançamento de novas tecnologias, sua situação econômica, a posição de Claro e Entel PCS e as iniciativas da agência reguladora dão ao Chile ferramentas eficazes para a outorga de novo espectro e faz com se encare o país como o de melhores condições para iniciar a comercialização da LTE.

Enquanto o mercado chileno já conta com a licitação de espectro em 2,5 GHz e, talvez, em 700 MHz -, o Brasil surge como outro possível candidato a lançar a tecnologia. A Telefónica informou, no ano passado, a intenção de realizar testes com a tecnologia em seis de suas filiais, das quais duas em suas subsidiarias latino-americanas: Brasil e Argentina. A carrier espanhola não incluiu sua subsidiária do Chile, porque quer marcar no Brasil posição de líder de mercado, comprometida como a primeira a lançar novas tecnologias - como fez no passado com o EV-DO.

Já a opção pela Argentina baseou-se no fato de este ser o mercado onde a banda larga móvel pessoal cresce à maior velocidade. Além disso, a Argentina conta com penetração do serviço móvel que supera os 100%, sendo o primeiro país a superar esta barreira, na região. Mas, os entrevistados da pesquisa da Telesemana não levaram em conta estas circunstâncias nas suas respostas, talvez devido à falta de espectro ou de anúncios relacionados a uma possível licitação na Argentina. Além disso, o governo argentino não deu qualquer sinal de que pretenda outorgar espectro para LTE.

O México, por sua vez, não recebeu muitas apostas dos entrevistados, o que pode levar a várias leituras. A primeira é o nível de competição no país. O domínio da Telcel não convida a que se faça muito esforço em inovação. Além disso, o regulador mexicano, Cofetel, se tem mostrado um tanto ineficiente na hora de outorgar novo espectro, como no de WiMAX ou na recente paralisação no processo de licitação de espectro nas bandas de 1700 MHz e 2100 MHz para a expansão dos serviços 3G no país.

A Venezuela também está no páreo, pois a Movistar já anunciou o possível lançamento de LTE em 2011.

Desafios

A pesquisa salienta que, como qualquer nova tecnologia emergente, a LTE enfrenta uma série de desafios tecnológicos, regulatórios e de mercado, que devem ser superados antes que a tecnologia seja adotada de maneira massiva. Sem a superação destes desafios, a tecnologia, como já ocorreu em outras ocasiões, pode não chegar a decolar na região.

Sob o ponto de vista de regulamentação, trata-se de dispor de espectro de onde se possa lançar uma tecnologia que, para ser diferente do HSPA+, necessita de canais mais amplos (possivelmente 10 MHz por 5 MHz, utilizados em WCDMA/HSPA). Como nas evoluções tecnológicas anteriores, há a discussão sobre em que faixa deve implantar-se a tecnologia, para que se obtenham os melhores benefícios.

O mercado parece ter se decidido pelas pela banda em 2,5 GHz, proposta para o mercado europeu, e a dos 700 MHz, apoiada pelas operadoras dos Estados Unidos. O problema com esta segunda banda de radiofrequência é que em alguns mercados ela não foi liberada e não estará disponível até que haja a migração completa para a TV digital terrestre.

Na pesquisa, fica evidente que o problema de espectro é o principal obstáculo a ser superado pela LTE. Embora surja como um problema temporal - pois as principais agências reguladoras já trabalham na confecção de licitações para o lançamento da LTE, o espectro não deixa de ser elemento fundamental para sua plena adoção. O WiMAX, por exemplo, sofreu bastante pela ineficiência regulatória na hora de se outorgar as bandas de 2,5 GHz ou 3,5 GHz. Os casos de Brasil e México são notórios na América Latina.

Outros mercados emergentes, como China ou Índia, também se mostraram ineficientes na entrega de espectro para 3G (China) ou WiMAX (Índia). Ao não ver o processo de outorga de espectro na maioria dos mercados, a pesquisa da Telesemana reflete esta incertez, que resulta no principal obstáculo que a LTE deve superar.

Curiosamente, a indústria leva meses debatendo sobre qual é a melhor solução para oferecer serviços de legado, voz e SMS. E embora estes serviços não sejam considerados prioritários nos primórdios de uma tecnologia, devem ser definidos de uma forma padronizada e única. Mas, a pesquisa não define a fragmentação das soluções como um problema, pois os dispositivos com capacidade de voz e SMS podem demorar 12 meses para aparecer no mercado.

Há dois fatores preocupantes nos lançamentos de LTE da América Latina que impactam as operadoras desde o início. O primeiro é o backhaul, já insuficiente para a 3G, em muitos casos. O outro é não só sobre se há demanda, mas se o usuário estará disposto a pagar mais pelos serviços de LTE, superiores aos do HSPA.

Autor: Rafael A. Junquera, diretor editorial da Telesemana

A supertele e a Telebrás


O ESTADO DE S. PAULO - NEGÓCIOS - SÃO PAULO - 10/04/10 - Pg. B-14

O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, disse em entrevista a este jornal, no mês passado: “Somos uma companhia que pode estar perto do governo para fazer políticas públicas – 49% do controle é do governo, direta ou indiretamente.” Foi a primeira vez em que a operadora assumiu tão explicitamente sua condição de empresa paraestatal e, ontem, seu presidente foi a Brasília colocar em prática essa visão, ao se oferecer como a principal ferramenta de universalização da banda larga no País.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômica e Social (BNDES), que promoveu o encontro de Falco com ministros ontem em Brasília, tem 31,4% do controle da companhia. Outros 18,5% estão nas mãos de fundos de pensão de estatais. Com a compra da Brasil Telecom (BrT) no fim de 2008, a Oi se tornou a operadora dominante em todos os Estados brasileiros, com exceção de São Paulo, e a maior empresa de banda larga do País, com 37% do mercado.

A compra da BrT foi cercada de polêmica. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve de assinar um decreto presidencial, mudando as regras do setor, para permitir a aquisição, mesmo com a possibilidade de ser acusado de beneficiar a empresa que comprou a Gamecorp, empresa que tem como sócio seu filho Fábio Luis da Silva. O apoio do BNDES e do Banco do Brasil para a aquisição chegou a R$ 6,9 bilhões.

Depois de todo o esforço para criar uma “supertele” nacional, essa empresa passou a ser tratada por técnicos do governo como uma operadora monopolista incapaz de atender o consumidor, sendo ameaçada com a volta da Telebrás, uma estatal que levaria a banda larga a preços módicos a todos os rincões do País. A visita de Falco à Brasília pode ser vista como um movimento para alinhar esses discursos, e para garantir que o apoio governamental obtido na época da compra da BrT continue com o plano de banda larga.

Da mesma forma que a volta da Telebrás incomoda as empresas privadas, a iniciativa da Oi de pleitear um tratamento especial do governo não é vista com bons olhos pelos concorrentes. Os competidores argumentam que seria ilegal a Oi receber um tratamento privilegiado.

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