19 dezembro 2006

Telemar expande para 10 cidades com mais de 300 mil habitantes


11/12/2006, 19h37
A partir da próxima sexta-feira, 15, a Telemar passará a oferecer o Acesso Individual Classe Especial (Aice) a 10 cidades com mais de 300 mil habitantes. São elas: Feira de Santana (BA), Betim (MG), Juiz de Fora (MG), Olinda (PE), Niterói (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Belford Roxo (RJ), Caucaia (CE), São João de Meriti (RJ), Ribeirão das Neves (MG) e Cariacica (ES).
Essas cidades somam-se a outras 21 com mais de 500 mil habitantes em que a Telemar oferece o serviço.
O Aice é um serviço pré-pago de telefonia fixa regulamentado pela Anatel.
Sua assinatura custa em torno de R$ 24 (incluindo impostos). Para realizar chamadas locais e de longa distância o usuário precisa comprar créditos de minutos a um custo mínimo de R$ 20.
TELETIME News

Anatel apresenta PASOO às instituições de estudos econômicos

18/12/2006, 17h43

Técnicos da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) se reúnem na próxima terça-feira, 19, no Rio de Janeiro com instituições que calculam índices de preços para apresentar o Plano Alternativo de Serviço de Oferta Obrigatória (PASOO).
O encontro será na Fundação Getúlio Vargas (FGV/RJ) e terá a participação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e de técnicos da Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda (SEAE/MF). O objetivo do encontro, segundo a própria Anatel, é apresentar o Passoo a tais instituições que poderão "contribuir para o aprimoramento dos cálculos de índices que incluem os serviços de telefonia fixa".
O plano alternativo será uma opção ao plano básico quando a tarifação das chamadas locais for convertida para minutos, o que deve acontecer a partir de março até 31 de julho de 2007. Ele foi criado porque com a metodologia de conversão pulso-minuto, definida pela Anatel, aqueles usuários que falam bastante - especialmente que utilizam a internet pela linha discada - teriam suas contas elevadas com a mudança. Por isso, foi criado o Passoo para quem "fala bastante", mas manteve-se o plano básico para os demais.
Diante da dificuldade do consumidor saber se ele fala muito ou pouco, as instituições de defesa do consumidor - durante o período de consulta pública - alegavam que o assinante não sabe qual é a melhor opção. Foi sugerido, por exemplo, que as primeiras faturas fossem emitidas nos dois planos até que o cliente tivesse certeza de qual é mais barato para o seu caso. A sugestão não foi acatada pela Anatel.
Esta é a segunda reunião entre a Anatel e estas instituições; a primeira ocorreu em 13 de fevereiro de 2006, na sede da agência, em Brasília, quando foi apresentada a primeira etapa da regulamentação do processo de conversão pulso-minuto.
TELETIME News

Mais uma taxa para aumentar os preços de telefonia.

18/12/2006, 18h16
A Anatel definiu nesta segunda-feira, 18, o Valor de Referência (VR) que compõe a fórmula para cálculo do Preço Público Relativo à Administração dos Recursos de Numeração, no valor de R$ 25,67, que permanecerá em vigor até a definição de novo valor pela agência. O VR faz parte da fórmula que vai calcular o preço a ser pago pelas autorizadas e concessionárias de telefonia fixa e móvel pela utilização dos números que recebem da Anatel. Assim como as freqüências, os números telefônicos são considerados bens escassos e por isso a Anatel decidiu cobrar por eles, conforme publicado no Diário Oficial da última sexta-feira, 15. A nova taxa remunera a União pelos custos de administração da numeração, como quando da distribuição dos códigos de acesso da telefonia e de seleção de prestadora. A norma estabelece que não haverá cobrança pelo uso dos códigos de utilidade pública e dos códigos não-geográficos destinados ao registro de intenção de doação. O valor devido pelas empresas pelo uso dos recursos não será repassado aos usuários. Da Redação - TELETIME News
Daqui a algum tempo vai surgir algum outro órgão do governo e vai nos cobrar pelo ÁR consumido. Simplesmente uma decisão que surgiu na mente brilhante de algum "executivo do povo".

16 dezembro 2006

Saem as novas faixas de freqüência para o SMP

15/12/2006, 16h36

A Anatel publicou nesta quinta, 14, dois regulamentos (resoluções 453 e 454) que acertam as novas faixas de freqüência para que o Serviço Móvel Pessoal opere imediatamente, e melhor ainda, já estabelecem todas as faixas que poderão ser utilizadas para a terceira geração dos serviços móveis.
Com a decisão, o Brasil alinha-se definitivamente com a posição estabelecida pela UIT para os serviços móveis e para a terceira geração. Ou seja, a prestação de serviços que se caracterizam pela transmissão de dados em alta velocidade e imagem em movimento da telefonia 3G não estará mais vinculada a uma única determinada faixa de freqüência, mas a qualquer uma para a qual houver tecnologia disponível.
Para que isso fosse possível, foi necessário dar nova destinação a algumas faixas de freqüência do STFC (para uso pelo WLL), reorganizando o espectro.
Deste modo, o Brasil passa a contar com onze sub-faixas de freqüência denominadas com as letras de A a L (menos a C) divididas em duas partes: para a transmissão da estação móvel (subida) e para a transmissão da ERB (descida); 13 sub-faixa de extensão divididas em subida e descida: e mais duas TDD (Time Division Duplex) que usa a mesma faixa para a subida e a descida do sinal. Conforme a Anatel já havia anunciado durante o processo de consulta pública, estas faixas são mais que suficientes para atender os serviços móveis no país.
As novas faixas de freqüência que poderão ser imediatamente úteis para operação em GSM e CDMA, além das sobras das bandas D e E (menos a banda E da região metropolitana de São Paulo, que provavelmente será destinada à Unicel, se a empresa garantir a decisão da Justiça a seu favor na última licitação) devem ser licitadas conforme proposta de edital que foi colocada em consulta pública nesta semana.
TELETIME News

15 dezembro 2006

Unicel quer entrar no SMP só com serviço pré-pago

14/12/2006, 17h27
De acordo com informações de José Roberto Melo da Silva, proprietário da Unicel Telecomunicações, a única empresa a apresentar propostas na licitação para as sobras do SMP realizada em 2005, a Justiça determinou à Anatel que abrisse a documentação apresentada pela companhia em 20 dias (o prazo termina em duas semanas). A proposta é relativa à operação da banda E na região metropolitana de São Paulo.
Apesar de não haver incluído a banda E para São Paulo na proposta de edital que colocou em consulta pública esta semana, ainda não houve de parte da agência uma decisão sobre o recurso em relação à questão. Por meio da assessoria de imprensa, a procuradoria da Anatel informou que ainda não foi notificada pelo juiz acerca da decisão sobre a Unicel.
Segundo o empresário, mesmo com uma longa história de desentendimentos com a agência, a Anatel deve abrir sua proposta porque ele já demonstrou que tem a companhia de um investidor estrangeiro de peso que pode garantir a rapidez da implantação e o aumento da competição na região pretendida.
Para mostrar sua disposição, Roberto Melo trouxe ao Brasil na semana passada o investidor norte-americano Edward Jordan, conhecido na área de tecnologia da informação, que anunciou o investimento de US$ 120 milhões na futura rede de SMP da Unicel.
Para disputar o mercado com as atuais operadoras, a estratégia da Unicel, caso se confirme a outorga, é trabalhar exclusivamente com serviços pré-pagos com tarifas pelo menos 40% mais baratas que as dos concorrentes. "Eu entrei neste negócio quando descobri, num determinado dia, que minha empregada doméstica me ligava a cobrar, entre outras coisas, porque o pré-pago dela custava, e ainda custa, R$ 1,40 o minuto quando eu pagava cerca de R$ 0,15 o minuto. Nós temos o minuto mais caro do mundo no celular e vamos derrubar esse preço com nossa operadora", promete Roberto Mello.
José Roberto Melo afirma que há seis anos tenta começar um empreendimento de telecomunicações no País. Oficial do Exército na reserva, Melo fez sua primeira tentativa em outubro de 2000, quando solicitou à Anatel a possibilidade de operar uma MVNO do SMP (operadora virtual que compra tempo das operadoras existentes no atacado e vende no varejo a seus futuros clientes). A Anatel negou o pedido com o argumento de que este tipo de operadora não estava regulamentada. Na ocasião, foi sugerido a ele que criasse uma empresa e solitasse uma outorga de SME (Serviço Móvel Especial) onde poderia usar redes de terceiros por meio da exploração industrial de meios. O empresário criou então a Actium Telecomunicações que solicitou a outorga. Quando o processo já se encontrava no Conselho Diretor com pareceres favorávels tanto da superintendência de serviços privados quando da procuradoria, o Conselho retirou o assunto de pauta, em função de um próximo edital de SMP em que pretendia vender novas licenças para os serviços móveis. Na época, segundo Melo, o argumento a ele apresentado foi de que não teria sentido conceder uma outorga virtual em um mercado onde se pretendia vender direitos de uso de radiofreqüências. O processo parou.
Em meados de 2004, com a possibilidade de financiamento de um primeiro investidor que conseguiu no mercado internacional, Melo resolveu solicitar uma autorização na faixa de 400 MHz para concorrer diretamente com a Nextel especialmente no mercado de serviços de segurança e para o governo. "Ao estudar a Nextel eu percebi que um terço de seus rendimentos vinham de negócios com o governo dos Estados Unidos. Vi neste exemplo um nicho muito interessante". O empresário conta ainda que na época havia conhecido as experiências de operação no leste europeu e na China com o CDMA 450 e se entusiasmou com o assunto. "Para viabilizar o negócio, pedi uma outorga para serviços experimentais para o SME em 450 MHz em Brasília. Neste período a Anatel fez um chamamento para operar o SME nesta faixa de freqüência e a Unicel foi a única empresa a habilitar-se", diz Melo.De acordo com o executivo, a licença chegou a ser adjudicada pelas instâncias inferiores da agência, mas parou no conselho diretor e de lá não sai desde aquela época.
Ao mesmo tempo que o processo seguia na Anatel, Roberto Melo fez contatos no governo federal para convencer as autoridades, especialmente do ministério da Defesa, que sua proposta era viável. "Eu já disse para o governo e para a Anatel que ao receber a outorga em 411 MHz, posso antecipar as metas de abrangência instalando todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes logo no primeiro ano, todas as cidades com mais de 200 mil habitantes no segundo ano, todas as com mais de 100 mil no terceiro ano, e finalmente todas as com mais de 50 mil habitantes no quarto ano de operação", afirma. Para esta infra-estrutura também estão destinados cerca de US$ 120 milhões garantidos pelo sócio estrangeiro da Unicel.
Se confirmada a outorga em 411 MHz para a Unicel, do empresárioe José Roberto Mello, a empresa poderá ter problemas para encontrar equipamentos baratos no mercado. Segundo Massato Takakuwa, da Alcatel-Lucent, este fabricante, por exemplo, não terá nenhum problema para oferecer equipamentos de transmissão pois basta incluir um filtro no equipamento que transmite em 450 MHz e o problema estaria resolvido com um pequeno acréscimo no custo. O mesmo porém não acontece com os aparelhos terminais, que segundo Takakuwa, existem mas têm problemas de custo por conta da baixa escala.
Carlos Eduardo Zanatta - TELETIME News

13 dezembro 2006

Valor da TU-RL será menor em 2007

12/12/2006, 15h23

Na última reunião do ano realizada na última segunda-feira, 11, a Anatel homologou os novos valores para as tarifas de remuneração das redes locais - TU-RL no STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado) com o objetivo de dar início à transição para o modelo em que as tarifas serão definidas pelo custo da prestação dos serviços, a ser implementado a partir de janeiro de 2008. Em 2007 (janeiro a dezembro), os contratos de concessão em vigor desde o começo de 2006 determinam que a TU-RL deveria valer 80% do que valiam em 2006.
Estes valores (sem impostos) foram homologados pela Anatel na reunião desta segunda-feira:
Telemar: de R$ 0,03354 para R$ 0,02683 por minuto;
Brasil Telecom: de R$ 0,03663 para R$ 0,02930 por minuto;
Telefônica: de R$ 0,03409 para R$ 0,2727 por minuto;
CTBC Telecom: R$ de 0,03722 para R$ 0,02978; e
Sercomtel: de R$ 0,03647 para R$ 0,02918.
Da Redação - TELETIME News

09 dezembro 2006

Alerta para diferentes perfis de uso nos planos de minuto


08/12/2006, 16h16
A Pro Teste, entidade de defesa do consumidor, fez os cálculos e constatou que é preciso cautela do assinante de telefone fixo antes de optar por um dos planos de cobrança por minuto que entram em vigor a partir de 1º de março de 2007.
Para as três operadoras, Brasil Telecom, Telefônica e Telemar, para quem costuma falar em torno de 1 minuto, há uma economia da ordem de 90% no plano básico comparado ao alternativo. Já para ligações de dez minutos, a economia é de 45% no plano alternativo.
A conversão do sistema de cobrança de pulso para minuto entrará em vigor com um ano de atraso, e a oferta de dois planos: o básico, com franquia de 200 minutos, e o alternativo, com franquia de 400 minutos e uma taxa adicional a cada quatro minutos. A simulação da entidade comprovou que o alternativo só serve para quem faz chamadas longas (acima de quatro minutos cada ligação), e para quem usa o telefone para se conectar à internet.
Conforme os cálculos da Pro Teste, para São Paulo, por exemplo, no plano básico nas ligações de até um minuto haverá economia de até 92% comparado ao alternativo. Já para ligações de dez minutos a economia é de 46% no plano alternativo, comparado com o básico.
Da Redação - TELETIME News

08 dezembro 2006

Ligações locais por tempo

(por IT Web) - 07/12/2006
Ligações locais começaram a ser cobradas por tempo a partir de março de 2007A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou a regulamentação do processo de mudança na tarifação. Com isso, a partir de março de 2007 as chamadas locais deixarão de ser cobradas por pulsos e passarão a ser tarifadas por minutos utilizados.
Segundo a Anatel, o processo de mudança na forma de cobrança deve ser concluído em 31 de julho de 2007. A iniciativa possibilita a discriminação das chamadas nas contas telefônicas favorecendo os usuários no controle da utilização dos serviços.
Na quarta-feira (06/12), o conselho diretor da Anatel aprovou o Plano Alternativo de Serviço de Oferta Obrigatória (Pasoo), concluindo a etapa de definição de medidas legais para o procedimento.

14 novembro 2006

Claro e Embratel terão pacote único de serviços

Com essa idéia a empresas tendem a ter uma mesma rotina para a geracao da fatura de seus clientes, minimizando seus custos de processamento.

Segunda-feira, 13 de novembro de 2006 - 17h44 - Plantão INFO
SÃO PAULO - As operadoras de telefonia Claro e Embratel anunciaram um acordo que permitirá às empresas oferecer um pacote único de telefonia móvel e fixa a seus clientes.
O pacote único já existe em alguns pontos do Estado de São Paulo, onde as operadoras testam o modelo “VIP Único”, que deverá ser estendido a outras áreas de cobertura da parceira.
A Claro pertence ao grupo América Móvil, divisão móvel da Telmex, o mesmo grupo que controla a Embratel. Na prática, ambas operadoras são controladas pelo mesmo conglomerado mexicano liderado pelo empresário Carlos Slim.
Pelo acordo, as empresas oferecerão um pacote a clientes corporativos que permitirá unir as contas de telefonia local, celular, interurbanos e de longa distância num único pacote.
O pacote terá ainda oferta conjunta de serviços, descontos para chamadas entre telefones da parceria e, em tese, serão uma opção para redução de custos por parte do consumidor.

02 novembro 2006

Full billing prejudica BrT GSM

01/11/2006, 19h10
Apesar da introdução do full billing gerar um aumento na receita média por assinante e na receita geral das teles móveis, o resultado final da medida foi negativo para a Brasil Telecom. Como agora as taxas de interconexões entre as operadoras móveis são pagas a cada chamada, a Brasil Telecom GSM teve um acréscimo de R$ 75 milhões na receita. Por outro lado, a tarifação total resulta um aumento de custo e de impostos (especialmente PIS e Cofins), de forma que a medida gerou um gasto extra para companhia de R$ 93 milhões. O balanço final da mudança se reflete no Ebtida da companhia, que foi R$ 18 milhões menor, fechando em R$ 20 milhões negativos.
Charles Putz, vice-presidente financeiro e de relações com o mercado da empresa, explica que em linhas gerais as companhias cujos clientes fazem mais chamadas do que recebem tendem a ser prejudicadas com a mudança porque vão receber menos de taxas de interconexão, como é o caso da Brasil Telecom GSM. "O perfil dos nossos clientes é de quem usa o seu telefone para fazer ligações e não apenas para receber", diz. A introdução do full billing já está fazendo a empresa rever alguns planos, principalmente corporativos, cujos minutos na chamada móvel eram bem baratos, o que se compensava no pacote completo.
Nas projeções da companhia, a margem Ebtida da Brasil Telecom Participações que foi de 34,5%, teria sido de 36,3% sem o efeito do full billing. No acumulado do ano, a margem de 33,7%, teria sido "mais de 34%".
A nova metodologia da tarifação entrou em vigor dia 13 de julho, de modo que seu impacto não se deu durante o terceiro trimestre inteiro. "A tendência é que consigamos minimizar esse impacto com a readequação dos planos, mas no quarto trimestre o impacto ainda será grande porque vai pegar os três meses inteiros", diz Putz. Helton Posseti - TELETIME News

28 agosto 2006

DoCoMo estréia celular HSDPA no Japão


Quinta-feira, 24 de agosto de 2006 - 14h27 Divulgação

Modelos HSDPA: de novo, pioneirismo japonês
SÃO PAULO - A operadora japonesa NTT DoCoMo anunciou que começa a vender no final deste mês um novo serviço que permite aos celulares avançados baixar arquivos com velocidades dez vezes superiores às registradas por redes móveis convencionais GSM ou W-CDMA.
O serviço estará disponível, inicialmente, somente em algumas cidades do Japão e acessível por modelos que a NEC vai comercializar naquele país.
Até 2008, no entanto, a DoCoMo espera oferecer cobertura em todo o Japão para este serviço, conhecido como “banda larga” do celular.
Também chamado de HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access), o serviço permite baixar músicas e vídeos rapidamente. O custo do tráfego de dados também é mais baixo nesta rede, o que permite aos usuários ficar mais tempo conectados a serviços online e sites de notícias.
A operadora disse que tem planos de oferecer redes HSDPA nos Estados Unidos (onde opera com a Cingular Wireless) e na Europa (onde atua com a Vodafone).

Felipe Zmoginski, do Plantão INFO

25 agosto 2006

Oracle busca estratégia para entrar em billing e conteúdo

24/08/2006, 17h56

Dona de praticamente 100% do mercado de banco de dados entre as operadoras de telecomunicações no Brasil, a Oracle quer estender sua atuação para outras áreas como a de billing e distribuição de conteúdo. E algumas das aquisições recentes podem ser o caminho para isso.
Lars Wahlström, vice-presidente para telecom e mídia da Oracle, em visita ao Brasil nesta semana, afirmou que a tomada de posição da empresa nesse setor começou em abril com a compra da Portal Software, especializada em billing, cujo principal cliente é a Vodafone. Três outras aquisições recentes vêm completar a plataforma da Oracle. A Net4Call, dona de um software que integra sistemas legados às redes IP. E a HotSIP, que permite o oferecimento de sistemas para o protocolo SIP. Apesar de não ter um software específico para IPTV, como a Microsoft, a Oracle oferece o Service Delivery Platform, um middleware que permite a entrega de conteúdo pelas operadoras. "Funciona tanto para o video-on-demand quanto para IPTV", afirma Wahlström.
O executivo acredita que o bom relacionamento com as operadoras devido à base instalada do banco de dados dá vantagem à Oracle em relação às concorrentes.
Na área de billing a empresa deve atuar mais ativamente no mercado brasileiro a partir de setembro, com a aprovação da aquisição da Portal Software pelos órgãos reguladores norte-americanos, e quando a equipe da subsidiária se integrará ao escritório no País, explica o vice-presidente de vendas da Oracle, João Bosco Fernandes Junior.
Outra aposta da companhia é no segmento de business intelligence para as operadoras, com a aquisição, anunciada na última quarta-feira, 23, da Sygma Dynamics. "Vamos ter mais soluções para a área de mineração de dados", diz Fernandes. Ana Luiza Mahlmeister - TELETIME News

Brasil Telecom renova contrato de billing

Brasil Telecom renova contrato de billing com a Convergys
21/08/2006, 19h36
A Brasil Telecom (BrT) renovou um contrato de billing com a Convergys Corporation por mais cinco anos. O acordo visa expandir a utilização do software Infinys, dando suporte aos serviços de dados, telefonia fixa, móvel e internet. "O contrato inclui todas as linhas de negócio e permite a convergência real entre as bases de clientes de telefonia fixa, móvel, banda larga e voz sobre IP e internet", explica Edison Giorgi, diretor da Convergys. Além da venda de licenças, o contrato inclui serviços profissionais.
O Infinys já dava suporte aos clientes de telefonia fixa e, desde 2003, também aos assinantes da telefonia móvel. A operadora tem mais de 10,8 milhões de linhas fixas instaladas e 2,2 milhões de clientes de telefonia móvel.
Da Redação - TELETIME News

18 agosto 2006

Vivo perde mercado para TIM, mas mantém liderança

Quinta-feira, 17 de agosto de 2006 - 14h11
SÃO PAULO (Reuters) - A fatia da Vivo na base de usuários de telefonia celular do Brasil voltou a cair em julho, desta vez para 30,77 por cento, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Os números também mostram novo avanço da TIM em direção ao primeiro lugar do ranking, com 24,57 por cento.
No mês anterior, em junho, a Vivo tinha 31,09 por cento, enquanto a TIM respondia por 24,36 do mercado.
A Vivo, que já chegou a deter participação de 56 por cento do mercado brasileiro, vem continuamente perdendo terreno desde pelo menos abril de 2005 (quando a Anatel passou a disponibilizar a posição das operadoras e a empresa tinha fatia de 38,82 por cento).
Já a segunda maior operadora em número de usuários, TIM, do grupo Telecom Italia, vem crescendo desde novembro do ano passado, quando tinha 23,01 por cento, contra 35,40 por cento da Vivo.
Em julho, a operadora italiana reduziu a distância que a separa da empresa controlada pelos grupos Telefónica e Portugal Telecom a 6,2 pontos percentuais.
O Morgan Stanley divulgou nota nesta quinta-feira afirmando que prevê uma mudança no primeiro lugar do mercado brasileiro de telefonia celular no final do primeiro semestre de 2007. O banco afirma que a performance da Vivo está decepcionando em termos de adições líquidas frente à TIM e à Claro, do grupo mexicano América Móvil .
Segundo o Morgan, enquanto a Vivo teve participação em adições de novos clientes de 7,9 por cento em julho, a TIM obteve 39,5 por cento e a Claro 25,7 por cento.
Em julho, segundo os dados da Anatel, a Claro manteve a terceira posição no mercado, com fatia de 22,87 por cento, ligeira evolução ante os 22,83 por cento de junho.
Em quarto aparece a Oi, do grupo Telemar, com market share de 13,19 por cento em julho, ante 13,12 por cento em junho.

Reuters

27 janeiro 2006

Plano de minutos

Com a "pressao" do governo de criar um opcao de baixo custo dos servicos de telefonia para as classes C e D da populacao, as operadoras ja sairam em busca de alternativas que visem alcancar este cenario. O que ocorre é que todas as investidas apresentadas ao mercado ainda não chegaram perto deste objetivo. Mas jé é um comeco...
26/01/2006, 16h39
O lançamento do primeiro plano alternativo de pacotes de minutos da Telefônica não deve ter um impacto financeiro negativo para a tele de acordo com o diretor geral da Telefônica São Paulo, Stael Prata Silva Filho. "A perspectiva é de que a receita se mantenha estável ou cresça. Uma parcela relevante da nossa base deve migrar para planos de tráfego específico e isso vem ao encontro dos nossos interesses na medida em que nos traz previsibilidade de receita e fideliza o cliente", avalia Prata.
O vice-presidente de negócios residenciais da operadora, Odmar Almeida Filho, estima que o número de pacotes de minutos vendidos pode chegar a um milhão no período de três a seis meses a contar do lançamento. Para ele, essa adesão é um cenário possível: "Apenas nas duas horas após o primeiro anúncio de televisão ter ido ao ar na noite da última quarta-feira, em duas horas o volume de chamadas em nosso call center foi dez vezes superior ao normal".
A verba de marketing para divulgação dos novos planos de minutos é de R$ 15 milhões neste primeiro trimestre e, segundo Almeida, inclui campanha massiva em rádio, outdoors, painéis eletrônicos, jornal, revista, internet e marketing direto.PacotesOs novos planos oferecem desconto por volume de minutos contratados, assim, quanto maior a franquia, menor o custo do minuto. Nos pacotes de chamadas locais fixo-fixo há pacotes de 250 minutos por R$ 41,90 (R$ 0,168 o minuto) até 1,2 mil minutos por R$ 124,90 (R$ 0,104 o minuto). A essa modalidade pode ser combinado um pacote de chamadas locais fixo-móvel a R$ 0,67 o minuto, com pacotes de 30 minutos por R$ 20,10 a 250 minutos por R$ 167,50 ; e um outro de chamadas de longa distância intra-estadual que variam de 30 minutos por R$ 9,90 (R$ 0,33 o minuto) a 800 minutos por R$ 222,90 (R$ 0,2786 o minuto). A operadora oferece ainda planos com descontos nos horários reduzidos (dás 18h00 às 8h00 e fins de semana) para ligações locais fixo-fixo e longa distância para dentro do Estado de São Paulo.
O vice-presidente de negócios residenciais explica que Telefônica não conseguiu aplicar descontos por volume de minutos fixo-móvel contratados por conta das tarifas de interconexão. À parte da discussão sobre as tarifas de interconexão com as redes móveis, Stael Prata afirma que a operadora pretende buscar um maior volume de trafego dentro de sua própria rede. "Podemos oferecer pacotes de ligações fixo-móvel em conjunto com operadoras celulares. Já existem discussões com algumas e trabalharemos mais isso a partir do segundo semestre", revela Prata. Letícia Cordeiro - TELETIME News

09 janeiro 2006

Modelo de MVNO na América Latina

09/12/2005

A falta de experiências de operadoras virtuais de redes móveis (MVNO) na América Latina, onde a Bolívia é a única exceção, e as diferenças de condições regulatórias, comerciais e sociais do Continente, são os principais obstáculos na difusão desse modelo de operação na região.Há muita resistência das teles locais, principalmente devido a condições regulatórias pouco claras e à falta de informação sobre o valor das licenças. As empresas vêem riscos na introdução de serviços que podem canibalizar seu mercado e não há modelos estratégicos que sinalizem lucros para as operadoras móveis tradicionais.
A experiência da implantação de uma MVNO na Bolívia foi tema do congresso GSM Americas 2005, patrocinado pela Associação GSM, em Miami (Flórida). Em 2002 a operadora móvel Viva uniu-se à fixa PSTN criando a Cotas para o lançamento do serviço de MVNO, em Santa Cruz. Hoje, a Cotas detém apenas 4% do mercado móvel, concorrendo com mais três operadoras: Entel, Telecel e a própria Viva.Entre os desafios enfrentados pela operação, conforme explica Freddy Maldonado Valcik, vice-presidente de regulamentação da PCS, da Bolívia, estão o baixo tráfego de interconexão e de custo das tarifas (bastante aquém da média latino-americana), especialmente no pós-pago, comprimindo as margens.Vencer obstáculosPara superar obstáculos, a estratégia na Bolívia foi focar nichos oferecendo um regime tarifário melhor para não concorrer com outros serviços móveis mais baratos. Outro obstáculo da operação, segundo Valcik, é não existir uma regulamentação espeíifica para as operadoras virtuais. "Para quem se aventurar em oferecer o serviço na região é necessário conhecimento profundo dos assinantes e uma forte posição da marca por meio da integração desta com outros serviços para criar lealdade", explica.Também é necessário captar segmentos mais difíceis para as operadoras tradicionais. "Se não existir uma forte diferenciação de serviços não há como concorrer nesse mercado", diz o executivo. Ele também destaca que o grau de independência da MVNO da operadora tradicional deve ser gradual e controlado: "A operadora móvel tradicional deve garantir o direito de controle e proteção do mercado contra práticas predatórias ou a interrupção do serviço."Valcik destaca que só é viável uma operação MVNO se o mercado entre as duas operadoras tiver sinergias claras a explorar, como diminuição do custo de aquisição dos assinantes, incremento do uso da rede e atração de novas bases de usuários antes não atendidas. Ana Luiza Mahlmeister, de Miami - TELETIME News

Aumento das ligações em até 114%

Mudança no sistema de cobrança da telefonia fixa de pulsos para minutos encarecerá ligações em até 114%, alertam especialistas

Cristiane Crelier
A conversão do sistema de cobrança de pulsos para minutos nos telefones fixos embute um reajuste disfarçado. É o que alertam especialistas em direito do consumidor, que calculam uma elevação em até 114% no valor médio de uma chamada quando as novas regras entrarem em vigor. Além disso, afirmam, o recém-criado plano sem assinatura, uma das bandeiras defendidas pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, pode ser uma armadilha para quem busca pagar menos.
Os novos contratos para a telefonia fixa acabam de entrar em vigor. As mudanças mais significativas, no entanto, que se referem à tarifação, só serão implantadas entre março e agosto deste ano. As empresas solicitaram um prazo maior para se adaptar às novas regras.
- É certo que nas conversas telefônicas de apenas um minuto os consumidores pagarão menos do que pagam atualmente. Entre dois e três minutos é uma incógnita, porque o cálculo na tarifação dos pulsos é complicado. Porém, a partir de quatro minutos, é certo de que as pessoas pagarão mais - afirma a advogada Daniela Trettel, do Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC).
Segundo a Associação Proteste, uma ligação com duração de 10 minutos, no Estado do Rio de Janeiro, ficará 114% mais caro que o preço que se paga atualmente no sistema de cobrança por pulsos. Pelos cálculos da Proteste, em horário normal, o valor cobrado atualmente nessa chamada é de R$ 0,47 e o previsto na tabela de minutos ficará em R$ 1,01.
- A Anatel alega que fez um estudo para essa conversão de tarifas, de modo que as empresas de telefonia não tivessem lucro nem prejuízo. Porém, observamos que houve um reajuste disfarçado, embutido na conversão, o que é totalmente ilegal. Os reajustes são anuais e acontecem no mês de julho - diz a advogada do IDEC, que entrou na Justiça para ter acesso ao estudo da Anatel.
A professora Kátia Regina Lobo Fraga teme que o valor de sua conta dobre com as novas regras.
- Minha filha de 15 anos fala várias vezes por dia com o namorado, e as conversas nunca levam menos de 10 minutos - comenta.
Vivian El-Costa, de 25 anos, e sua família estão preocupados com as mudanças porque têm um consumo elevado.
- Aqui em casa, são três mulheres que não sabem o que é ligação curta. Se forem nos cobrar 100% a mais por ligação de mais de 10 minutos, precisaremos mudar nossos hábitos.
Segundo o gerente de acompanhamento e preços da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Vaderlei Campos, as concessionárias terão de informar a programação para a migração dos sistemas até julho. Após esse prazo, se a operadora não tiver modificado a cobrança, o consumidor só será cobrado pelas ligações excedentes à franquia quando o sistema de minutos entrar em funcionamento.
Para as associações de defesa do consumidor, a extensão do prazo para entrada em vigor das novas regras é um alívio, por permitir tempo hábil para que sejam tomadas providências contra as novas regras. Algumas ações já correm na Justiça pedindo a anulação dos contratos.
Já o plano criado com a proposta de aliviar o consumidor no pagamento da assinatura básica - batizado de Acesso Individual Classe Especial (Aice) - também não está sendo visto com bons olhos. Além de possuir mensalidade, que a Anatel chama de ''taxa de manutenção'', os clientes desse plano, que vem sendo considerado o pré-pago da telefonia fixa, pagarão uma taxa equivalente ao preço de dois minutos de ligação a cada vez que utilizarem o telefone - ainda que seja ligação a cobrar ou para número 0800.
Materia publicada no Jornal do Brasil do dia 08/01/2006.

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