28 dezembro 2009

A hora dos smartphones


21/12 - 17:48 - Rafael Rigues
Já não basta telefonar. Os novos smartphones já nascem prontos para a internet. O barato, agora, é navegar
Ler e receber e-mails, navegar em redes sociais, conferir um vídeo no YouTube e ouvir músicas são algumas atividades típicas de usuários da internet. A novidade é que ninguém mais precisa de PC para isso. Os smartphones, que chegaram com força ao mercado brasileiro esse ano, irão se popularizar ainda mais em 2010.
Segundo o instituto Gartner, foram vendidos 41 milhões de smartphones no terceiro trimestre de 2009, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Pode não parecer muito, mas o mesmo relatório informa que o mercado de celulares comuns cresceu apenas 0,1%, ou seja, está praticamente estagnado.
E o que você ganha com um smartphone? Simples: mais produtividade e diversão. Na área profissional, os smartphones permitem checar e responder mensagens com mais facilidade e muitos deles são compatíveis com o sistema de e-mail Exchange, usado em empresas. Além disso, dá para navegar na web com boa velocidade e usar recursos de GPS e mapas, importantes para quem trabalha na rua.
Na área de diversão, os smartphones vêm com memória para armazenar milhares de músicas e boa quantidade de vídeos. Além disso, a conexão à internet em banda larga pode ser usada para, por exemplo, assistir a vídeos no YouTube sem engasgos.
Todos esses recursos, entretanto, dependem de uma boa conexão à internet. Por isso, na hora de comprar um smartphone, dê preferência a um plano de dados ilimitado para aproveitar ao máximo os recursos do aparelho. Para quem curte música vídeo e fotos, 8 GB de memória são o mínimo desejável. Caso o aparelho não tenha tudo isso, uma opção é comprar um cartão de memória (cerca de 70 reais).
Interessado? Então confira quatro smartphones testados pelo iG Tecnologia. Todos os preços se referem a aparelhos desbloqueados.

iPhone 3G/3GS 
Preços: R$ 1.800 / R$ 2.200

No Brasil é possível encontrar dois modelos do queridinho dos smartphones: o atual iPhone 3GS e a geração anterior, o iPhone 3G. O 3GS tem uma câmera melhor (3 MP, mas ainda sem flash), grava vídeo, tem GPS com bússola interna (útil em aplicativos de mapas) e um processador gráfico mais poderoso. De resto, ambos os modelos são idênticos.

DivulgaçãoiPhone 3GS

Embora o iPhone não supere tecnologicamente os concorrentes, a facilidade de uso e a imensa quantidade de aplicativos (mais de 100 mil, segundo a Apple) o tornam imbatível nos quesitos diversão e versatilidade. Além disso, o aparelho já vem de fábrica com um excelente navegador web, aplicativos para tocar áudio e vídeo e programa de e-mail com integração ao Microsoft Exchange, entre outros recursos. Seus pontos fracos são a bateria selada (não é possível trocá-la), memória não expansível e a dependência do iTunes para qualquer tipo de interação com o computador.

Nokia N97
Preço: R$ 2.399

O Nokia N95 é um dos smartphones mais populares aqui no Brasil. O N97 é uma evolução desse modelo. Ele é equipado com tela sensível ao toque e teclado QWERTY integrado, o que torna muito mais fácil o acesso à internet e a mensagens de e-mail ou SMS.

Divulg N97

A tela inicial do N97 pode ser personalizada com "widgets", componentes prontos que dão acesso às informações mais importantes, como e-mails recentes ou previsão do tempo. Para os fãs de música ele tem uma atração irresistível: um ano de acesso gratuito ao serviço "Comes With Music", da Nokia, com download ilimitado de mais de 5 milhões de músicas.
O software Nokia Mapas, incluso, permite transformar o aparelho em um GPS automotivo completo, com instruções passo-a-passo e navegação por voz. Para os negócios, o Nokia Mail acessa facilmente múltiplas contas de e-mail, inclusive aquelas em servidores Microsoft Exchange, com entrega automática das mensagens no aparelho.
O N97 tem uma câmera de 5 MP com flash, e o aparelho é capaz de fazer vídeos com qualidade próxima à de um DVD. A memória interna tem generosos 32 GB (suficiente para cerca de 8 mil músicas) e pode ser expandida com cartões micro SD. Infelizmente a tela de toque, baseada em tecnologia resistiva, não tem a mesma sensibilidade e "fluidez" de aparelhos como o iPhone e o DEXT.

Samsung Omnia
Preço: 1.799

Este aparelho já está no mercado há cerca de um ano, mas continua sendo uma boa opção para os fãs do sistema operacional Windows Mobile, da Microsoft. O visual lembra inegavelmente o iPhone, mas ele tem brilho próprio. A tela sensível ao toque, com 3.2 polegadas, é muito bem aproveitada pelos aplicativos pré-instalados pela Samsung.

divoSamsung Omnia

A câmera de 5 MP faz ótimas fotos durante o dia, e é possível gravar vídeos com uma série de recursos úteis e incomuns em outros aparelhos, como zoom digital, macro e até câmera lenta. O Media Player reproduz não só músicas em MP3, como também vídeos no formato DiVX, cada vez mais popular na internet e em aparelhos como TVs e DVD Players. Para armazenar os arquivos, o Omnia tem 8 GB de memória interna, expansível com cartões micro SD.
O uso do sistema operacional Windows Mobile é especialmente vantajoso para executivos. Ele traz integração fácil com programas da Microsoft que são parte do dia-a-dia de qualquer empresa, como o Microsoft Outlook e os aplicativos do Microsoft Office como Word e Excel — este tem versão "de bolso" no Omnia.

Motorola DEXT 
Preço: R$ 1.500

Este aparelho faz parte da primeira leva de smartphones baseados no sistema operacional Android, do Google, a chegar ao mercado nacional. Os destaques do DEXT são o teclado QWERTY completo e o sistema Motoblur, que integra informações vindas de redes sociais como Facebook e Twitter à tela inicial do aparelho. O Motoblur também dá ao usuário a possibilidade de, via web, rastrear a posição do aparelho e até mesmo apagar completamente a memória interna — algo bastante útil se ele for roubado ou perdido e você não quiser que suas informações caiam em mãos erradas.

divoMotorola DEXT

Outro ponto de interesse é a loja de aplicativos App Market, com 16 mil programas (muitos deles gratuitos) que podem ser usados para transformar seu smartphone em um livro eletrônico, dicionário de bolso, videogame portátil, scanner de documentos e muito mais.
A câmera de 5 MP tira ótimas fotos durante o dia mas não tem flash, o que compromete a fotografia noturna. A memória interna é de apenas 250 MB, mas pode ser expandida com cartões microSD (um de 8 GB vem com o aparelho). Por fim, a autonomia de bateria poderia ser melhor: ela fica entre 8 a 9 horas de uso típico, em média.
Olho na bateria!
Com tantos recursos, os smartphones consomem muito mais bateria que um celular comum. Não é raro você retirá-los da tomada pela manhã e ao final da tarde ele já estarem pedindo recarga. Para contornar o problema, há duas opções: a primeira é comprar uma bateria reserva e mantê-la sempre carregada na bolsa. A outra é ativar recursos como Bluetooth e wi-fi apenas quando for usá-los.

Convergência Digital: E se faltar espectro para os Jogos Olímpicos de 2016? (EPrado)

E se faltar espectro para os Jogos Olímpicos de 2016?

Eduardo Prado


As Olimpíadas e a Copa do Mundo são os dois maiores movimentos esportivos do mundo e movimentam negócios bilionários. Para você ter uma idéia, as Olimpíadas movimentam têm um faturamento de 13 BUS$ e a Copa do Mundo de 10,5 BUS$ enquanto a Fórmula 1 fatura 3,5 BUS$ em um ano todo!


Pela sua diversidade desportiva, as Olimpíadas congrega um número maior de países que a Copa. As últimas Olimpíadas de Beijing na China em 2008 foi caracterizada por um forte gigantismo.


Nos Jogos Olímpicos de Beijing 2008 tivemos os seguintes números:


  1. Competições em 28 esportes, com 12.000 atletas de 204 países;


  1. 6,7 milhões de ingressos foram vendidos nos Jogos de 2008 na China. 700.000 a mais que Atenas em 2004 e 1,1 milhão a mais que Sidnei na Austrália em 2000;


  1. 61.700 horas de transmissão de TV foram acumuladas ao longo dos Jogos de Beijing 2008 (40% a mais que em Atenas e o dobro do evento em Sidnei);


  1. 1,7 BUS$ foi o valor pago pelos direitos de transmissão de TV nos Jogos de Beijing 2008. Em 1960, para a 1ª transmissão de TV em uma Olimpíada, a de Roma, as cotas de foram negociadas por 1,2 MUS$.


Este é o porte de uma Olimpíada e a de London 2012 promete muito mais!


Dentro de um cenário de negócio deste quilate nada pode dar errado e, um ponto MUITO importante é a disponibilidade de Espectro de Freqüência para as diversas necessidades em uma Olimpíada.


Espectro de Frequência é um bem da Humanidade, é finito e, as vezes não é bem cuidado em alguns países.


Na nossa opinião, o Brasil é um destes casos. Alguns exemplos mostram claramente isto, a saber: (a) temos acompanhado a "novela" do espectro de 2,5 GHz que atualmente é uma questão de sobrevivência para a telefonia móvel e as empresas de MMDS – atual detentoras - não fazem um uso de massa do mesmo; (b) um outro caso é o espectro de 3,5 GHz que até hoje a "lerdeza" da ANATEL (juntamente com a falta de visão estratégica do Governo do Nosso Cara) não nos brindou com o tão esperado Leilão das sobras de freqüência deste espectro tão necessárias para a disseminação do WiMAX Nomádico; e (c) O último exemplo é um caso muito "esdrúxulo"! É o caso dos SARCs (Serviço Auxiliar de Radiodifusão e Correlatos) – aqueles caminhões pequenos de TV para fazer gravações externas (p. ex., estádios, aeroportos) - que operam na freqüência de 2,4 GHz do Wi-Fi. Para garantir a banda de transmissão analógica ineficiente (uso maior de espectro) para operação deles - pois as donas (grandes redes de TV) dos caminhõeszinhos não querem investir para colocar tecnologia de transmissão digital (uso menor de espectro) nos mesmos - a ANATEL colocou a seguinte prerrogativa na Resolução no. 506 de 01.jul.2008 que regula o Wi-Fi: A ANATEL estabeleceu que sistemas (2400 MHz) em localidades com população superior a 500 mil habitantes e com potência (eirp) superior a 400 mW não podem operar sem autorização da ANATEL (sic!). Sras e Srs, isto não existe em nenhum país do mundo nas regulações de Wi-Fi. O Wi-Fi é uma banda NÃO LICENCIADA no mundo todo. A ANATEL não tem direito de colocar restrições sobre ele. Ponto! Este privilégio foi a maneira de exceção que o nosso Órgão Regulador encontrou – de forma criativa (sic!) – para ceder às pressões das empresas de TV. Uma pergunta que não quer calar: Isto é cuidar bem de espectro? Ainda tem mais uma: atualmente, o Wi-Fi serve como válvula de escape para as redes 3G "muito estressadas". A AT&T americana está valendo-se muito do Wi-FI para desafogar via iPhone o seu tráfego de 3G. Este caso de Wi-Fi no Brasil vai pegar nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro com a disseminação plena desta tecnologia através dos turistas estrangeiros.


Para não dizer que estamos falando de "flores", o Órgão Regulador britânico – a Ofcom – detectou recentemente que vai faltar freqüência em Londres para os as Olimpíadas de Londres em 2012 e terá que "tomar emprestado" freqüências de órgão públicos britânicos como o famoso MoD (Ministério da Defesa) e a Autoridade de Aviação Civil britânica.


Para conhecer mais sobre a importância deste tema na nossa Olimpíada de 2016, veja esta matéria inédita do Convergência Digital:

http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=21401&sid=15


 



--
Notícias sobre Eduacação a Distância e Cursos Grátis?
ACESSE:
http://EstudoPelaNet.blogspot.com

16 dezembro 2009

Detalhamento da ligação gratuita de celular

Os usuários de celulares pré-pagos – uma massa que responde por 82% do mercado de telefonia móvel no Brasil, estimado em 168 milhões de aparelhos – estão na mira de operadoras e anunciantes em um novo tipo de serviço, que oferece ligações gratuitas mediante a veiculação de mensagens publicitárias. A novidade, desenvolvida pela empresa paulista Freakom, começa a ser disponibilizada para cerca de 70 mil usuários em Londrina, no Paraná, a partir de amanhã. A Freakom fechou uma parceria com a operadora Sercomtel, sexta maior do País, segundo a consultoria da área de telecomunicações Teleco, e pretende chegar aos principais mercados do Sudeste no próximo trimestre. Até o fim de 2010, o objetivo é atingir todo o País.

A proposta é que o usuário do pré-pago, após ouvir um anúncio publicitário de cerca de 30 segundos, ganhe um minuto de conversação gratuita, para qualquer número. "A empresa anunciante banca esse primeiro minuto", explica Jean-Marc Schiffer, criador da Freakom, uma unidade de negócios de seu grupo de comunicação e marketing, o Wertt. Segundo ele, o serviço abre um novo canal de mídia para os anunciantes com os clientes de telefonia, um mercado que cresce a média de 20% nos últimos anos no Brasil. "O potencial da publicidade móvel ainda é pouco explorado no mercado brasileiro."

"Para as operadoras, funciona como uma forma de ativar esses usuários sem crédito, que representam quase a metade do universo dos celulares pré-pagos", avalia. Os que utilizam esses aparelhos para fazer ligações costumam gastar cerca de 40 segundos por ligação, o que justificaria o interesse na "ligação patrocinada", de 1 minuto, acredita Schiffer. De acordo com ele, a companhia está em negociação com as maiores operadoras de telefonia do País, que demonstraram interesse em disponibilizar o serviço.

Em um primeiro momento, o público da nova forma de publicidade será o das classes C, D e E, os principais usuários de aparelhos celulares pré-pago. Na parceria firmada com a operadora Sercomtel, os anunciantes são empresas do setor de varejo e consumo. A ideia, porém, é expandir a inovação para clientes da telefonia fixa no futuro. O serviço desenvolvido pela Freakom já foi patenteado, afirma Schiffer. Segundo ele, solução de tecnologia é inédita no mundo. "Já temos conversas com interessados no exterior", garante.

Segundo estudo recente da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil fechou 2008 como o quinto maior mercado de celulares, com 150,6 milhões de acessos, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Rússia. Este ano, deverá chegar a 170 milhões de unidades.

O Estado de S.Paulo.

08 dezembro 2009

O que é Portabilidade ?

A portabilidade numérica é uma facilidade que possibilita ao cliente de serviços de telefonia fixa e móvel manter o número do telefone (código de acesso) a ele designado, independentemente da operadora do serviço a que esteja vinculado.
São três as categorias de portabilidade numérica que serão implementadas no Brasil, de forma combinada:
1. Portabilidade de Operadora de Serviço: permite que o cliente mude de operadora e mantenha o seu número telefônico, sem mudar de endereço;
2. Portabilidade de Localização: permite que o cliente mantenha o número de telefone ao mudar-se para um novo endereço, sem mudar de operadora;
3. Portabilidade de Serviço: permite que o cliente mantenha o número de telefone ao mudar o seu plano de serviço, sem mudar de operadora, ou seja, pode passar de um plano de pré-pago para pós-pago ou vice-versa. Em suma, os clientes podem mudar de endereço, de operadora e/ou de plano de serviço e manter o mesmo número do telefone.
a) Na telefonia fixa, os clientes podem:
1 - mudar de endereço, sem mudar de operadora, desde que seja na mesma Área Local;
2 - mudar de operadora sem mudar de endereço;
3 - mudar de endereço e de operadora, desde que na mesma Área Local;
4 - mudar de plano de serviço sem mudar de operadora.

b) Na telefonia móvel, os clientes podem:
1 - mudar de operadora dentro da mesma Área de Registro (DDD).
2 - mudar de plano de serviço.




Perguntas mais Freqüentes sobre a portabilidade.
A portabilidade numérica é uma facilidade que possibilita ao cliente de serviços de telefonia fixa e móvel manter o número do telefone (código de acesso) a ele designado, independentemente da operadora do serviço a que esteja vinculado.


Não. A portabilidade somente será possível dentro do mesmo serviço: da telefonia fixa para a telefonia fixa, da telefonia móvel, para a telefonia móvel.


Não. A portabilidade numérica somente é possível dentro da mesma área de registro (mesmo DDD) - para os clientes de telefonia móvel - e dentro da mesma Área Local (mesmo município ou localidade com continuidade urbana) para os clientes de telefonia fixa.


Não. Os números Nextel pertencem ao Serviço Móvel Especializado (SME), que ainda não é compreendido pela portabilidade numérica.


Sim. Na telefonia móvel, a portabilidade numérica será possível mesmo em distintas modalidades de serviços, desde que realizada dentro de uma mesma Área de Registro (mesmo DDD).


Sim. Na telefonia fixa, a portabilidade numérica será possível mesmo em distintas modalidades de serviços, desde que realizada dentro de uma mesma Área Local (mesmo município ou localidade com continuidade urbana).


Sim. A operadora que receber o novo cliente pode cobrar dele, a cada solicitação e em uma única vez, um valor, conforme prevê o regulamento da Anatel.


Este custo é referente exclusivamente a portabilidade entre operadoras. Para portabilidade de endereço ou plano de serviço na mesma operadora, não há cobrança.


A portabilidade numérica terá um custo máximo de R$ 4,00 (quatro reais) conforme definido pela Anatel e caberá às operadoras que receberem o cliente a cobrança ou não desses valores.


Não. Só pagará pela portabilidade os clientes que mudarem de operadora.


No primeiro ano de implantação, as prestadoras de telefonia móvel terão até cinco dias úteis para atender o usuário, a partir da solicitação. Do segundo ano em diante, o prazo será de três dias úteis.


O prazo para a realização da portabilidade do número de telefone fixo, a partir da solicitação do usuário, não poderá exceder sete dias corridos.


O usuário que solicitou a portabilidade pagará normalmente os serviços já utilizados na sua antiga operadora.


Sim.


Sim. Embora seja um direito do usuário e um dever das operadoras, o pedido de portabilidade pode ser recusado nas seguintes situações:

quando os dados enviados pelo usuário estiverem incorretos ou incompletos;
se houver em andamento outra solicitação de portabilidade para o mesmo número;se o número do telefone for inexistente;
se o número do telefone não estiver designado a nenhum cliente;
se o número do telefone for temporário;
se o número do telefone estiver designado a um Telefone de uso público;
Se o número do telefone for de uma operadora fixa e a portabilidade for para uma operadora móvel e vice versa.

Vale ressaltar que a portabilidade pode não ser possível por razões técnicas, por exemplo, se a operadora de destino (receptora) não tiver serviço na área solicitada.


O contato para solicitação da portabilidade deverá ser feito, sempre, com a operadora de serviço para a qual o usuário deseja se transferir.


O usuário pode mudar entre operadoras fixas ou entre operadoras móveis sempre que decidir. No entanto continuará responsável pelas condições acordadas na aquisição e poderá ser cobrado pela portabilidade a cada migração.


O Serviço de portabilidade numérica, tanto na telefonia fixa quanto na telefonia móvel, estará plenamente disponível para todo país a partir de março de 2009. Devido às características e peculiaridades técnicas das redes e à complexa troca de informações e de dados na fase de implantação, a portabilidade será colocada ao alcance dos clientes em três etapas a partir de 1º. de setembro de 2008.


A telefonia fixa estará pronta para a portabilidade de endereço a partir de 1º. de setembro de 2008. A partir dessa data a troca de endereço poderá ser feita dentro da Área Local.


A portabilidade numérica com a troca de operadora - seguirá o cronograma abaixo, dividido em três etapas:

Primeira etapa:

Começa em 1º. de setembro, para as primeiras oito Áreas de Numeração com os códigos:
14 e 17 (São Paulo)
27 (Espírito Santo)
37 (Minas Gerais)
43 (Paraná)
62 (Goiás)
67 (Mato Grosso do Sul) e
86 (Piauí)

Segunda etapa:

Entre 03 de novembro e 01 de dezembro para outras 22 Áreas de Numeração com os códigos:

03/novembro/2008
28 (Espírito Santo)
32 (Minas Gerais) e
68 (Acre)

10/novembro/2008
33 e 38 (Minas Gerais)
44 (Paraná)
49 (Santa Catarina) e
84 (Rio Grande do Norte)

17/novembro/2008
48 (Santa Catarina)
85 e 88 (Ceará) e
98 e 99 (Maranhão)

24/novembro/2008
47 (Santa Catarina)
69 (Rondônia)
71 e 73 (Bahia)
89 (Piauí)

01/dezembro/2008
12 e 13 (São Paulo)
82 (Alagoas) e
83 (Paraíba)

Terceira Etapa:
Entre 08 de janeiro e 02 de março de 2009 para as demais Áreas de Numeração

08/janeiro/2009
18 (São Paulo)
51 e 55 (Rio Grande do Sul)
63 (Tocantins)
65 (Mato Grosso)
92 e 97 (Amazonas)

12/janeiro/2009
16 (São Paulo)
34 e 35 (Minas Gerais)
41 (Paraná) e
74 (Bahia)

19/janeiro/2009
31 (Minas Gerais)
42 (Paraná)
54 (Rio Grande do Sul)
75 e 77 (Bahia) e
79 (Sergipe)

26/janeiro/2009
15 (São Paulo)
95 (Roraima) e
96 (Amapá)

02/fevereiro/2009
19 (São Paulo)
45 e 46 (Paraná)
93 e 94 (Pará)

09/fevereiro/2009
21, 22 e 24 (Rio de Janeiro) e
61 (Distrito Federal)

16/fevereiro/2009
81 e 87 (Pernambuco)

02/março/2009
11 (São Paulo)
53 (Rio Grande do Sul)
64 (Goiás)
66 (Mato Grosso) e
91 (Pará)


Não. Para usufruir da portabilidade numérica, a linha deve estar ativa.


A portabilidade não altera as disposições contratuais firmadas com a operadora atual. A portabilidade de uma operadora para outra implica na rescisão contratual com a primeira. Assim, caso esteja prevista alguma multa por quebra do contrato, essa multa será devida.


A portabilidade não altera as disposições contratuais negociadas com a nova operadora, o usuário estará submetido às condições do plano de serviço escolhido (incluindo os prazos).


Sim. No entanto, fica a cargo do cliente a aquisição do aparelho compatível com a tecnologia da operadora destino (receptora).


Não. Com a portabilidade, o usuário estará submetido às condições dos planos de serviços ofertados pela nova operadora. O contrato com a operadora antiga será rescindido.


Sim. Os demais serviços do pacote podem ser mantidos, mas as condições deverão ser verificadas junto à operadora.


A solicitação deve ser feita nos canais de contato da nova operadora.


Sim. Desde que observadas as condições comerciais e os regulamentos de cada serviço


Não. O pedido de portabilidade só pode ser recusado nas seguintes situações:

quando os dados enviados pelo usuário estiverem incorretos ou incompletos;
se houver em andamento outra solicitação de portabilidade para o mesmo número;se o número do telefone for inexistente
se o número do telefone não estiver designado a nenhum cliente
se o número do telefone for temporário
se o número do telefone estiver designado a um Telefone de uso público
se o número do telefone for de uma operadora fixa e a portabilidade for para uma operadora móvel e vice versa.

Vale ressaltar, no entanto, que as operadoras de telefonia móvel podem restringir as opções de planos de serviço a serem escolhidos pelo novo usuário caso ele esteja inadimplente.


Poderá haver um período de transição de, no máximo, duas horas, para a mudança de uma operadora para outra. Apenas nesse intervalo de tempo, o telefone não funcionará.


Basta entrar em contato com a operadora (através do website ou call center), para saber se o número desejado está na mesma rede.



--
Notícias sobre Eduacação a Distância e Cursos Grátis?
ACESSE:
http://EstudoPelaNet.blogspot.com

22 outubro 2009

Inmetro cria unidade móvel para monitorar sinal de TV digital e redes 3G




TI INSIDE - WEB - 02/10/09

O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) criou o Laboratório Móvel de Telecomunicações e TV Digital que será usado para medir a qualidade do sinal de novas tecnologias como TV e rádio digitais e redes 3G e WiMAX em todo o Brasil.

Lançada no campus do Inmetro em Xerém, distrito de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, a unidade móvel iniciará seus trabalhos com testes para medir especificamente a qualidade da rádio digital, que está em fase experimental no Brasil.

Da Redação

Uma tecnologia nacional para o Rádio Digital




TELESINTESE - WEB - 02/10/09


Por Hilton Alexandre *

Após seis anos de testes e debates sobre o Rádio digital, apenas um consenso sobrevive: O Rádio tem que se digitalizar para sobreviver à convergência das mídias que se aproxima. As vantagens para o Rádio são mais visíveis nas emissoras de Amplitude Modulada, pois a qualidade de áudio tem uma melhora bem perceptível, mais do que nas de Freqüência Modulada. Para ambas o ingresso na tecnologia digital poderá trazer mais serviços agregados.

Como radiodifusor de AM e apaixonado pelo serviço que ela presta à comunidade, cultivo uma preocupação quanto ao seu futuro. Primeiro pelas crescentes perturbações e ruídos que se alastram nos grandes centros, tornando em algumas áreas o AM inaudível; segundo, pelas mudanças na geografia das cidades e nas características do solo em volta dos parques transmissores que prejudicam a propagação das Ondas Médias. Por fim, a péssima qualidade dos receptores colocados à disposição dos consumidores, na maioria chineses, via Paraguay, não conseguem sintonizar todas as emissoras AMs.

As Tecnologias apresentadas

Até hoje chegou ao país de forma mais concreta apenas duas tecnologias para o Rádio Digital: O DRM e o IBOC. Não pretendo me aprofundar tecnicamente neles, mas pondero que as duas tecnologias não servem para o radiodifusor brasileiro que opera na faixa das Ondas Médias. Elas têm sua irradiação baseadas na plataforma de AM, que pelos motivos comentados anteriormente, sofrem interferência, com ruídos e chiados no analógico e no digital ficariam mudos. O IBOC e o DRM também apresentam os problemas da transmissão simultânea, na mesma faixa, do analógico e do digital, um atrapalha o outro. Levando em consideração que seriam necessários pelo menos dez anos para que houvesse a transição completa pelo consumidor do analógico para o digital, teríamos uma década de transmissão ainda pior no Rádio AM analógico e um Rádio AM Digital cheio de problemas.

O analógico e o digital não conseguem conviver com qualidade na mesma banda. Acredito que a audiência acabaria por debandar para outro serviço. A solução seria uma transição para uma freqüência livre onde o digital operaria full, enquanto continuaria com a transmissão analógica até o momento da transição final. O AM poderia ir para os canais 5 e 6 da TV analógica (76 MHz à 88 MHz), e as FMs migrariam para onde? Parece que essas tecnologias estão condenadas pela transição.

Uma Tecnologia Nacional

A TV enfrentava também os mesmos problemas do Rádio, a atual faixa levava dificuldades para a migração, os dirigentes e engenheiros de televisão foram buscar o caminho mais apropriado tecnologicamente e politicamente para a migração. O Rádio começou a discutir o sistema digital bem antes da TV no Brasil e ainda não chegou a nenhuma conclusão.

Venho defendendo uma guinada no rumo das discussões do Rádio Digital. Cada vez mais me convenço que devemos seguir o exemplo bem sucedido (na migração) da TV Digital. O Rádio deve ocupar uma freqüência consignada, nova, livre, e aos poucos ir fazendo a sua migração, sem prejudicar o analógico, sem apressar o pequeno e distante radiodifusor.

Imaginemos se o Rádio utilizasse uma nova freqüência, com seu transmissor digital full, podendo fazer seus ajustes, testes e investimentos na velocidade da sua praça e nível de exigência dos seus consumidores, este é o ambiente ideal para a migração.

Continuando o exercício de criarmos em nossas mentes o ambiente ideal para o novo Rádio brasileiro, imaginemos que, além do Rádio ser digitalizado e se ele pudesse dar um passo simultâneo à convergência das mídias? Ou seja, estar numa freqüência que pudesse agregar outras formas de mídias. Existe um ambiente assim para o Rádio, uma tecnologia de menor custo e nacional, desenvolvida no Brasil.

O Rádio Digital brasileiro poderia ocupar o canal 14 da TV Digital (470 MHz à 476 MHz). Esses 6 MHz abrigariam com tranqüilidade as Rádios de toda uma Região metropolitana, como São Paulo, Rio de Janeiro ou Belo Horizonte, transmitindo em Digital, com todas as vantagens agregadas apresentadas pelo IBOC ou DRM. O custo seria bem menor que as adaptações na transmissão simultânea. Para se ter uma idéia, uma emissora que opera em 10 000 w de potência precisaria de algo em torno de 400 w para ter a mesma cobertura, e isso com um transmissor em VHF (470 MHz) que não custaria muito mais do que R$ 8.000,00. É evidente que ainda haveria o custo de antenas e software, mas com certeza bem mais baratos do que das outras tecnologias.

O Receptor

A transmissão pelo canal de TV Digital é viável e possível, entretanto, os mais críticos veriam dificuldades nos receptores, afinal é uma tecnologia nacional e não há disponíveis receptores de Rádio nessa freqüência. É verdade, ainda não existem, mas também até há bem pouco também não existiam receptores e setup box para a TV Digital brasileira -- hoje já disponíveis nas lojas de todo o país. O receptor viria naturalmente, pois o mercado nacional é significativo no consumo de eletroeletrônico. Os países do Mercosul (Argentina, Chile, Uruguai, Paraguai) e ainda Peru, Bolívia e Venezuela que adotaram o padrão brasileiro de TV Digital, iriam com certeza nos seguir no Rádio Digital também.

Convergência

No momento em que a TV e o Rádio estão em desvantagem na tendência de convergência de mídias, com perspectivas de perda de espaço para as Teles e a internet, a união dos dois meios de comunicação numa mesma freqüência, permitirá que o Rádio e a TV compartilhem as recepções em portáteis, celulares e televisores de última geração. Essa união fortaleceria a radiodifusão livre e gratuita do Brasil.

As Vantagens

A possibilidade de abrigar as Rádios Digitais num canal de TV Digital só traria vantagens ao país: teríamos resolvido a transição do Rádio Digital, permitiríamos que cada radiodifusor fizesse o investimento à seu tempo e necessidade, uniríamos a radiodifusão livre e gratuita e, ainda, estaríamos gerando emprego e exportando para o mundo a tecnologia.

Ainda é cedo para prevermos para onde caminhará a digitalização do mais popular e querido meio de comunicação, pois os lobbies estão se acotovelando para conquistar o segundo mercado mundial de radiodifusão, que é o Brasil, só perdemos para os EUA. O que me alegra é que as autoridades responsáveis pela decisão estão se portando de forma exemplar, cautelosos como a questão exige e interessadas na melhor solução e no menor tempo possível e responsável, aliás, agindo até mais interessadas do que muito radiodifusor brasileiro.

* Hilton Alexandre é radiodifusor de emissora AM no interior do Estado do Rio de Janeiro. Economista e advogado, atua há 30 anos no setor. É presidente da AERJ - Associação das Emissoras de Rádio e TV do Estado do Rio de Janeiro.

Jogos trarão aportes de R$ 5 bi em tecnologia



DCI - SERVIÇOS - SÃO PAULO - 05/10/09 - Pg. A11

Erika Sena / Fabíola Binas

Os setores de telecomunicações e de tecnologia da informação (TI) vibraram com a escolha, na sexta-feira, do Rio de Janeiro para ser a sede das Olimpíadas de 2016. A previsão das empresas desses setores é de que a realização dos Jogos trará investimentos de, no mínimo, R$ 5 bilhões, o que abre perspectivas de aquecimento dos negócios para companhias como Embratel, Oi, Intelig, GVT e CTBC, para o fornecimento de serviços.

A previsão entra na conta do giro geral previsto de R$ 102 bilhões com as Olimpíadas, a longo prazo. Os recursos vão abranger 55 setores econômicos, com R$ 30 bilhões em investimentos públicos e privados na infraestrutura olímpica. Incluem-se aí as áreas de turismo e a de transportes - só esta última consumirá aportes de R$ 9 bilhões em metrôs, trens e sistemas rápidos de ônibus.

Em relação às áreas de telecomunicações e TI, o projeto de candidatura - Rio 2016 - mostrou que até dezembro do ano passado 36 empresas de telefonia tinham licença para fornecer comunicação de dados ou serviços de telefonia nacional e internacional de longa distância. Dessas empresas, Embratel, Oi, Intelig, GVT e CTBC podem fornecer os serviços corporativos que o Comitê Organizador vai precisar para suas redes de comunicação de dados, assim como para suas redes de transmissão e distribuição.

A maior parte das instalações existentes [no Rio de Janeiro] já possui infraestrutura de comunicações para fornecer serviços de voz, dados e vídeo, incluindo redundância física com redes de fibra ótica, explica o documento, enfatizando que a rede local pode ser facilmente expandida para atender à demanda dos jogos .

Até 2016, todas as cidades com mais de 30 mil habitantes e pelo menos 50% das cidades com menos de 30 mil habitantes, segundo acordo das operadoras de telefonia móvel, firmado com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), terão acesso a cobertura de terceira geração (3G). Ainda de acordo com o projeto, mais de US$ 2 bilhões foram investidos em infraestrutura e nas instalações dos Pan-americanos e Parapan-americanos Rio 2007, legado que deve contribuir para os Jogos Olímpicos.

Eduardo Tude, sócio diretor do portal Teleco, especializado em telecomunicações, explica que a infraestrutura do Rio é consistente, mas é preciso avaliar a velocidade e a qualidade dos acessos à banda larga. Os turistas da Europa e dos Estados Unidos estarão acostumados com conexões de alta velocidade. As operadoras terão realmente de se preparar, explica.

Turismo

O setor de turismo teve de se mexer para dar conta das exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI), especialmente na área de hospedagem, que chegou a ser apontada como uma das fragilidades da candidatura brasileira. Mas o comitê organizador do Rio 2016, garantiu em seu projeto que serão disponibilizados quase 50 mil quartos em hotéis, duas vilas para a área de mídia, acomodação para árbitros e até os navios turísticos. Este número atende quase que exatamente o que foi solicitado pelo COI.

Por isso, um projeto apresentado pela Rede Windsor de Hotéis agradou os organizadores e deve encorpar a área hoteleira do Rio. A rede deve saltar de seus atuais 2,2 mil leitos para 4 mil acomodações até 2012.

Apresentamos cinco projetos, que incluem a reforma, ampliação e a construção de hotéis, comentou com o DCI Paulo Marcos Ribeiro, gerente de Marketing dos hotéis Windsor. As unidades da rede estarão distribuídas entre os bairros de Copacabana, Barra da Tijuca e Flamengo - todas regiões de forte turismo.

Ribeiro explicou que as unidades serão concluídas entre 2010 e 2012, quatro anos antes das Olimpíadas e a tempo de aproveitar a demanda que será trazida por um outro evento esportivo mundial, a Copa de 2014. A rede Windsor não divulgou quais são os montantes a serem investidos. Ela pertence a um grupo de vários sócios - brasileiros e europeus.

De acordo com dados divulgados pela Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), a previsão é de que o número de visitantes estrangeiros durante os jogos olímpicos seja entre 10% e 15% superior ao que será registrado em 2015. Hoje, o Rio de Janeiro é o principal destino turístico procurado por visitantes de fora - 30% dos que chegam ao Brasil, vão o Rio.

Transportes

A área de transportes também está com um gordo orçamento: cerca de R$ 9 bilhões, que serão aplicados no Metrô, trens e ônibus. Conforme o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) serão implantados três sistemas de Bus Rapid Transit (BRT) ou ônibus rápido, que consumirão mais de R$ 2,5 bilhões.

Além disso, mais de 40% da frota do metrô será renovada. Isso deve custar US$ 600 milhões e animar empresas com Alstom e Siemens. No sistema de trens metropolitanos, serão adquiridos mais 120 novos vagões.

Oi para todos



ISTOÉ DINHEIRO - MIDIA - SÃO PAULO - 07/10/09 - Nº 626 - Pg. 20

Os planos da Oi de conquistar o mercado das telecomunicações no País toma forma cada vez mais concreta. No Rio de Janeiro, a Oi TV já é uma realidade e foi lançada para concorrer com a NET. Um pacote com 26 canais pode ser adquirido por R$ 29,90 durante o período promocional. O objetivo da companhia é entrar na pesada briga com a NET pela distribuição de canais por assinatura. E, como ainda não pode fornecer todos os canais (Globosat é exclusividade da NET), a estratégia de preços mais enxutos foi a escolhida. Mas, ao que parece, os planos da companhia vão muito além da tevê a cabo. No mercado, especula-se que a Oi terá uma plataforma convergente de vídeo e internet pilotada pelo IG. Mantido em sigilo, o novo projeto deverá aliar tevê digital à tecnologia de internet IPTV, e está sendo estruturado por Caio Túlio Costa, ex-presidente do portal IG. Ainda não há previsão do lançamento da Oi TV em São Paulo. Mas, no caso do IG, diversos nomes do mercado de comunicação já foram contratados pelo portal. A Oi não quis comentar o assunto.

O que é RIC: a nova identidade do brasileiro, terá dois chips


CONVERGÊNCIA DIGITAL - WEB - 01/10/09

Luís Osvaldo Grossmann

O grupo que trabalha nas especificações técnicas do Registro de Identidade Civil (RIC) prevê que o cartão de policarbono que vai substituir as carteiras de identidade terá, ao menos no início, dois chips - um para operações que não exijam contato, como passar por uma catraca ao entrar em um estádio de futebol, e outro para interfaces relacionadas a identificações mais seguras, em trocas de informações com a Receita Federal, por exemplo.

Há principalmente dois motivos para essa opção, segundo o diretor de infraestrutura de chaves públicas do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Maurício Coelho: o legado de leitoras instaladas e em operação, que não pode ser desprezado - uma vez que a troca de todos os equipamentos teria impacto sobre o custo global do projeto; e a percepção de que as tecnologias sem contato ainda não estão suficiente maduras na questão de segurança.

"Já um chip único com dupla interface é viável tecnicamente, mas não em custos e logística, porque as empresas instaladas no país ainda não têm condições de fazê-lo e teriam que importar", acredita Coelho. A expectativa, assim, é que o custo da opção por dois chips seja diluído pela escala, uma vez que se projeto a confecção de 150 milhões de RICs. "Num segundo momento, podemos evoluir para o chip único", completa.

Ao falar sobre o RIC no Congresso de Cidadania Digital, que começou nesta quinta-feira, 01/10, em Brasília, o diretor de infraestrutura de chaves públicas do ITI adiantou que as especificações técnicas prevêem, ainda, que o novo documento seguirá a padronização da ICAL, a Organização de Aviação Civil dos Estados Unidos.

A entidade sugere o padrão para passaportes, além da tecnologia OCR (reconhecimento óptico de caracteres, na sigla em inglês),tendo em vista a possibilidade de equipamentos em outros países serem capazes de ler as informações dos chips brasileiros. Até porque, entre os países do Mercosul a carteira de identidade já dispensa passaporte.

O RIC parece, depois de 14 anos de trabalho, prestes a se tornar realidade. O arcabouço legal já existe, restando nessa questão apenas o decreto presidencial com a regulamentação do novo registro.

Nele será definido um comitê gestor do RIC, que além de ser o responsável por aprovar as especificações técnicas como as mencionadas, vai atuar como coordenador da base de dados nacional, formada com a interligação dos registros dos 27 institutos de identificação do país.

Os estados é que vão alimentar esse banco de dados, a partir do recadastramento dos cidadãos. Mas embora alguns já estejam operando projetos-piloto a partir da captura das informações de forma digital, nem todos os sistemas estão prontos para conversar entre si. Além disso, na própria captura das impressões digitais há diferenças.

Enquanto o que se discute nas especificações técnicas é recolher digitais amplas dos 10 dedos (aquela em que é preciso rolar o dedo para a leitura de toda a superfície), alguns estados estão colhendo de forma plana, que pega somente o centro da digital. Nesse caso, ou os estados terão que refazer a coleta, ou utilizar a base que começa a ser construída pelo Tribunal Superior Eleitoral, que já incorporou a biometria na confecção dos títulos de eleitor nos moldes do projeto RIC.

A minuta do decreto que vai regulamentar o RIC já existe e está na Casa Civil da Presidência da República. A expectativa ventilada no Congresso de Cidadania Digital é de que seja editado ainda em outubro. A partir de então deve ser estruturado o comitê gestor do RIC para, em seguida, serem aprovadas as especificações técnicas a serem seguidas pelos institutos de identificação dos estados.

GSMA lança serviço de registro de portabilidade


TELESINTESE - WEB - 01/10/09

A GSMA anunciou hoje o lançamento de um serviço de descoberta da portabilidade, chamado de PathFinder. O serviço, gerenciado pela associação, será operado pela Neustar, e agregará dados de planos numéricos de praticamente todos os países, inclusive de países com uma penetração elevada de portabilidade de números. "O serviço ajudará a eliminar taxas incrementais, reduzir custos, otimizar tarifas nos acordos comerciais, melhorar a entrega de tráfego e preparar o caminho para novos serviços baseados na internet", afirmou Alex Sinclair, diretor executivo de Tecnologia e Estratégia da GSMA. (Da redação, com assessoria de imprensa)
   

Conversores populares para TV digital chegam ao mercado em fevereiro




TELESINTESE - WEB - 01/10/09

Por Lúcia Berbert

Devem chegar ao mercado em fevereiro os conversores populares para a TV digital, com custo avaliado em R$ 120. Quatro empresas serão responsáveis pelo fornecimento dos equipamentos, a NXP, a Intel, a Broadcom e a Encore. Segundo o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa, os conversores virão equipados com browser, alta definição e MPEG4. "Estamos tentando incluir o Ginga no pacote, o que encarecerá entre US$ 3 a US$ 5, mas garantirá a interatividade", disse.

Caso os conversores não sejam fornecidos, o Brasil pode optar por importar do Chile, que já aderiu ao padrão nipo-brasileiro, e é país de livre comércio, podendo comprar os equipamentos mais baratos no mercado exterior.

Segundo Barbosa, também serão iniciados os testes de interatividade por meio da inclusão de um pequeno transmissor nos conversores, com capacidade pequena de upload, e usando a freqüência de 700 MHz, usada pela TV analógica. Ele disse que a opção por essa faixa se dá pela disponibilidade de utilização também pela Argentina e Chile. Mas admite que outras frequências poderão ser usadas, como a de 2,5 GHz.

Na opinião de Barbosa, esse é um argumento a mais para que essa faixa, que deve retornar à Anatel em 2016, quando o sistema analógico de televisão for desligado, fique com a TV digital. Outros serviços disputam a mesma freqüência. De acordo com testes iniciais, a interatividade necessitaria de 10 mega dessa faixa.

BNDES

André Barbosa confirmou a destinação da linha de crédito do BNDES, de R$ 1 bilhão, para implantação do sistema nipo-brasileiro nos países da América do Sul, mas somente em operações de pré e pós exportações de equipamentos por empresas brasileiras que queiram investir naqueles países. "Para emprestar direto, seria necessário mudar a legislação vigente", disse.

Barbosa afirma que o projeto do governo é alavancar a indústria nacional e dá empregos no país. Ele participou hoje do I Fórum Nacional de Cidades Digitais, que acontece até amanhã em Brasília.

Postagem em destaque

Como Criar uma Reserva de Emergência em 5 Passos (Guia Prático para Iniciantes)

   Aprenda  como criar uma reserva de emergência  em 5 passos simples. Descubra quanto guardar, onde investir e como manter seu fundo de s...

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO  

Compare Produtos, Lojas e Preos
BlogBlogs.Com.Br