27 maio 2010

Com receitas em queda, Telefônica vende até telefone porta a porta

O ESTADO DE S. PAULO - NEGÓCIOS - SÃO PAULO - 17/05/10 - Pg. N4
Os moradores do bairro Piratininga, na periferia de Itaquaquecetuba (Grande São Paulo), estão acostumados a abrir a porta de casa para atender ambulantes. É comum encontrar, nas ruas vazias da região, gente oferecendo de verduras a batons. Na manhã do último dia 12, um novo grupo de vendedores chamou a atenção da vizinhança.

- Dá licença. A senhora já tem linha de telefone?, repetia o representante da companhia de telecomunicações Telefônica cada vez que batia palmas e conseguia atrair uma dona de casa para o portão.

O estilo de vendas corpo a corpo foi adotado no fim do ano passado. Hoje, há 500 vendedores na cidade de São Paulo e no interior do Estado. O número deve dobrar até o fim de 2010 e subir para 2 mil no ano quem vem. Essa é uma tentativa de convencer a baixa renda a instalar o telefone fixo em casa pela primeira vez - e, assim, estancar a queda nos resultados de um negócio que representa 70% do faturamento da companhia.

O esforço extra de vendas acontece em meio a um momento especialmente delicado. Há duas semanas, o grupo espanhol Telefônica tenta, até agora sem sucesso, adquirir o controle da operadora de celular Vivo, em que já tem uma participação. Em um cenário de vendas em queda, a fusão entre as operações de telefonia fixa e móvel poderia gerar uma economia de custos de 2,8 bilhões e ainda otimizar a venda de produtos da companhia.

No ano passado, a Telefônica registrou uma queda de 1,6% na receita com a assinatura de telefones fixos. No caso da habilitação de novas linhas, o faturamento bruto caiu 4,8%. A venda de minutos que excedem os planos dos clientes diminuiu em 11,7%. Esse movimento, junto com as panes apresentadas pelo serviço de banda larga Speedy e a interrupção na comercialização desse serviço, levou à queda de 1% nas vendas líquidas da companhia como um todo em 2009. Neste ano, a telefonia fixa continuou a encolher. Ao todo, a receita do segmento caiu 5,5% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Os dados da Telefônica refletem a situação do mercado em geral. No Brasil, o número de linhas fixas em uso cresceu 6,3% de 2003 para cá. No mesmo período, os celulares explodiram: o aumento foi de 275%. "Foram as operadoras autorizadas, como Embratel e GVT, que conseguiram ampliar a base de telefones fixos do País. Essas empresas trouxeram novidades. Já as concessionárias tradicionais apresentaram perda de linhas", diz Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco.

A impopularidade dos telefones fixos é um problema global. Ao contrário do Brasil, que ainda mostra um crescimento tímido, países ricos como Estados Unidos e Reino Unido apresentam decréscimo de linhas desde meados da década. Até mesmo em países como China e Índia, onde boa parte da população nunca teve um aparelho em casa, o número de linhas cai desde 2006. Na prática, os consumidores emergentes pularam essa fase e adotaram diretamente o celular.

Para os executivos da Telefônica, porém, o Brasil pode ter um destino diferente. "Muito se fala sobre a morte do telefone fixo. Mas estamos aqui para mostrar o contrário. No Estado de São Paulo, há 3 milhões de pessoas sem linhas fixas. Imagine se a gente pegar um pedacinho disso? ", diz Mariano de Beer, diretor-geral da Telefônica. Segundo a empresa, o número de clientes na telefonia fixa aumentou de março até agora, o que reverteu uma trajetória de cinco anos em queda.

A venda porta a porta é uma das principais explicações para essa melhora, segundo o executivo. Mas não se trata de um trabalho simples (afinal, cosméticos e alimentos chamam a atenção dos consumidores bem mais facilmente). Em média, cada representante da Telefônica bate em 60 portas por dia e faz negócio com, no máximo, 10 clientes. A maioria dos consumidores já tem celular pré-pago. Para convencê-los, os vendedores argumentam que as ligações de telefone fixo são seis vezes mais baratas que as do celular pré-pago (a empresa chegou a esse número comparando ligações locais entre fixo e fixo e entre celular pré-pago e fixo).

A Telefônica também tenta seduzir os clientes oferecendo um portfólio cada vez mais amplo, com planos flexíveis, aos moldes das operadoras de celular. Hoje, a empresa tem mais de 20 pacotes diferentes, que são explicados aos poucos para os consumidores da baixa renda. Nesta semana, a companhia deve lançar mais um. No plano flex, o cliente não paga assinatura e o valor da mensalidade funciona como crédito a ser gasto com qualquer tipo de ligação. "Muitas pessoas compravam o pré-pago porque não conseguiam pagar a assinatura de telefonia fixa. A gente não dava outra opção. Agora estamos dando", diz de Beer.

Dúvidas. A grande pergunta, agora, é se o ganho de usuários vai se refletir em ganho de receita. Afinal, os consumidores que entram no sistema - provenientes da baixa renda - pagam menos por seus pacotes que os clientes tradicionais. "Não esperamos taxas de crescimento olímpico, mas algo modesto. Na pior das hipóteses, queremos a manutenção da base", afirma o presidente do grupo Telefônica, Antonio Carlos Valente. A companhia acredita que o reflexo do trabalho de porta a porta deve aparecer nas vendas da companhia no segundo trimestre.

O mercado, porém, é menos otimista. Três analistas da área de telecomunicações consultados pelo Estado esperam uma redução na receita de telefonia fixa ao final de 2010. "Essa tendência de queda é estrutural. As pessoas vão continuar a usar mais o celular, já que as operadoras oferecem planos cada vez mais agressivos", diz o analista Andrew Campbell, do banco Credit Suisse. "Espera-se de uma empresa como a Telefônica que o crescimento de banda larga e do serviço de TV por assinatura compense. Mas não foi o que aconteceu no ano passado e nem no primeiro trimestre."

Nos três primeiros meses do ano, a companhia apresentou uma queda de 1,7% em sua receita líquida. O resultado se deu apesar do crescimento do Speedy, que acrescentou 163 mil clientes à sua base em uma taxa de expansão inédita. "A Telefônica saiu da inércia em banda larga. E esse é um movimento a ser aplaudido", diz Valder Nogueira, analista do Santander.

O problema é que o crescimento se deu com a queda na rentabilidade diante de investimentos que a empresa precisou fazer para melhorar a qualidade de seu serviço - e sua imagem. Todas as vendas passaram a ser auditadas, por exemplo, para garantir que o cliente entendeu o que comprou e recebeu o que pediu.

Está exatamente aí o grande desafio da empresa daqui para frente. De um lado, diminuir o impacto negativo de um negócio em xeque. De outro, aumentar os ganhos com o promissor braço de banda larga, que ainda sofre os efeitos de uma crise recente. Isso tudo ao mesmo tempo em que a Telefônica tenta costurar um dos acordos mais importantes de sua trajetória no País- e que pode deixar sua tarefa um pouco menos pesada.


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Endereços de internet estão se esgotando, diz presidente da Icann

FOLHA ONLINE - WEB - 14/05/10 - da Reuters, em Moscou
O mundo logo esgotará o número de endereços de internet disponíveis, por conta da explosão no número de aparelhos conectados com a web, a menos que as organizações adotem uma nova versão do Internet Protocol, declarou o presidente da organização que aloca os endereços IP.

Rod Beckstrom, o presidente da Icann, disse que apenas 8% a 9% dos endereços ipv4 ainda estão disponíveis, e que as companhias precisam adotar o novo padrão ipv6 o mais rápido possível.

SXC

Mundo logo esgotará o número de endereços de internet disponíveis, por conta do número de aparelhos na web

"Estão se esgotando", declarou em entrevista. "A mudança realmente precisa ser realizada; estamos chegando ao final de um recurso escasso."

O ipv4, usado desde que a internet se tornou pública, nos anos 80, foi criado com espaço para apenas alguns bilhões de endereços, enquanto a capacidade do ipv6 é da ordem dos trilhões.

Uma multiplicidade de aparelhos, entre os quais câmeras, players de música e consoles de games, estão se somando aos computadores e celulares na conexão à web, e cada um deles precisa de um endereço IP próprio.

Hans Vestberg, presidente-executivo da fabricante de equipamentos para telecomunicações Ericsson, previu no começo do ano que haveria 50 bilhões de aparelhos conectados, até 2020.

Beckstrom disse que "é uma grande tarefa administrativa e de operações de rede... mas terá de ser realizada, porque nós, seres humanos, estamos inventando tamanho número de aparelhos que usam a internet, agora."

Beckstrom estava em Moscou para a entrega formal do primeiro nome de domínio internacional em alfabeto cirílico para a Rússia. Em lugar de ter de usar o domínio ".ru", expresso no alfabeto latino, as organizações russas agora poderão empregar seu equivalente em cirílico.

A Icann aprovou a introdução gradual de nomes de domínio internacionalizados no ano passado. Países podem solicitar nomes de domínio nacionais em outras formas de alfabeto, como o arábico ou o chinês, e isso no futuro será expandido para todos os nomes de domínio da internet.

Até o momento, Rússia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos obtiveram aprovação da Icann para usar seus alfabetos nacionais no domínio de primeiro nível, a parte do endereço que vem depois do ponto.


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Ericsson: 60 teles adotarão LTE para 4G

CORPBUSINESS - WEB - 14/05/10
Durante evento ocorrido no Rio de Janeiro, durante esta semana, o Gerente de Assuntos Corporativos da Ericsson, Edvaldo Santos, falou sobre a implantação da banda larga móvel de quarta geração, o 4G, e a adoção da tecnologia Long Term Evolution - LTE - em escala global.

Segundo Edvaldo, a implementação pela Ericsson da tecnologia LTE (Long Term Evolution) na Europa vem superando as expectativas da empresa e, até o final do ano, mais 25 cidades na Suécia e quatro na Noruega contarão com a tecnologia, capaz de acelerar a capacidade e a velocidade das redes de telefonia celular, totalizando 31 localidades nesses países. Em outras partes do mundo, os negócios com LTE também estão crescendo. De acordo com o executivo, 60 operadoras de 30 países já se comprometeram a adotar a LTE.

Até o momento, além da Teliasonera, na Europa, a Ericsson já assinou contratos comerciais de LTE com outras três grandes operadoras globais: AT&T, Metro PSC e Verizon, nos Estados Unidos, e DoCoMo, no Japão.


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O mercado do dinheiro pelo celular, no Rio

E-THESIS - WEB - 14/05/10
O mercado do dinheiro móvel, suas tendências e inúmeras implicações. Como os bancos e as operadoras de telefonia celular vão conviver nesse cenário, que já tem aplicações bem desenvolvidas em alguns países. O exemplo dentre os diversos modelos de serviços promovidos por bancos e operadoras no mundo, vale destacar o exemplo do Paquistão, onde a operadora Telenor utiliza uma licença bancária do Tameer Bank e o banco MCB oferece um serviço móvel. É um exemplo de parceria, na qual bancos e operadoras podem gerar mercados maiores e mais rentáveis com benefícios para ambos os lados.

Muitos especialistas acreditam que operadoras e instituições financeiras podem criar uma relação baseada na cooperação mútua, onde os bancos entram com a credibilidade financeira e as operadoras móveis respondem pela distribuição do serviço. Outros especialistas, no entanto, acreditam que haverá uma disputa por grandes clientes no mercado de serviços móveis financeiros.

Os desafios e oportunidades que o chamado mobile money vai trazer no futuro serão discutidos durante o Mobile Money Summit, evento mundial promovido pela Associação GSM, e que vai se realizar entre os dias 24 e 27 de maio, no Rio de Janeiro. Gavin Krugel, diretor global de Mobile Money, será o porta-voz da Associação e estará disponível para atender às solicitações.

O evento contará com a presença de diversos líderes globais de empresas de telecomunicações e do segmento financeiro. Estão confirmados representantes de instituições, como: Mastercard, Visa, Western Union, Vivo, Oi, Oipaggo, Telefónica, Banco do Brasil, Citibank, Nokia, Ericsson, Alcatel-Lucent e outras.

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10 maio 2010

E como anda o 4G LTE no mundo?

Eduardo Prado, 10.mai.2010
 
A telefonia móvel está crescendo de forma assustadora no mundo e no Brasil.
 
A banda larga móvel está "bombando" no mundo e no Brasil.
 
Os smartphones estão espalhando-se pelo mundo em uma grande velocidade que será cada vez maior com o aumento da escala e a conseqüente redução de preços.
 
Segundo o IDC, a Apple foi a grande campeã do 1T2010 na venda de smartphones vendendo 8,8 milhões de unidades globalmente e aumentado as suas vendas em 132% quando comparadas com o 1T2009 (ver Smartphone Share Keeps Growing, Dailywireless, 07.may.2010).
 
No ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo o Google (aquele do Android) ocupa o 1º lugar, a Apple (aquela do famoso iPhone) o 3º lugar, a HP (agora com a Palm) o 12º lugar e o BlackBerry em 14º lugar (ver BrandZ Top 100, Millard Brown, 28.apr.2010). A Nokia perdeu 30 posições em um ano - perdendo 58% do valor da sua marca - e encontra-se no 43º lugar. Os acionistas da Nokia já começaram a irritarem-se com os rumos da empresa pois a Nokia está perdendo muito espaço para a Apple (ver Nokia Investors Lose Patience 3 Years After IPhone, Bloomberg News, 06.may.2010).
 
Os cinco maiores fabricantes de computação (Dell, Lenovo, Acer, Toshiba e HP) estão entrando na seara dos smartphones (ver World's biggest computer makers if we include smartphones? Nokia, HP, Apple.., Communities Dominate Brands, 29.apr.2010).
 
Vários países estão fazendo licitações de espectro de 4G para suportar a implantação das redes 4G LTE. Entre eles destacamos: EUA (como pouca banda em 700 MHz), Finlândia, Dinamarca, Alemanha, Suécia, Noruega e Índia. Estes últimos na banda de 2,5 GHz (aquela que a ANATEL até hoje não sabe direito como vai  resolver ... dá-lhe MMDS!). A Holanda, Aústria, Suécia e França devem fazer seus leilões de 4G ainda este ano, com o do Reino Unido sendo esperado para 2011 segundo a Business Week. A Espanha, Itália e Portugal ainda não definiram quando realizarão os seus leilões de 4G.
 
Algumas cellcos no mundo já lançaram serviços comerciais em 4G LTE com destaque para TeliaSonera (na Suécia) e Telenor (na Noruega). Hoje 64 (sic!) cellcos têm commitements para implantação de redes 4G LTE. No Brasil, a Vivo – líder de mercado – saiu na frente de todas as outras operadoras móveis.
 
A Clearwire – a única que assinou um "grande cheque" de WiMAX Móvel com o apoio da Intel, Time Warner, Comcast e Google – está pensando em "mandar às favas" o WiMAX Móvel e implantar, também, o 4G LTE (ver Clearwire Preps For The Possibility Of Moving From WiMax To LTE, MoCo News, 05.may.2010). Meu Deus, será que a nossa completa viuvez do WiMAX já chegou?. Parabéns WiMAX Forum  pela sua bela estratégia!!! Você venceu juntamente com os Órgãos Reguladores e os Vendors de 3G/4G (e mais uns outros/as).

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